Pesquisa aponta que 10% dos brasileiros correm alto risco de desenvolver a doença


Pesquisa aponta que 10% dos brasileiros correm alto risco de desenvolver diabetes tipo 2Pesquisa aponta que 10% dos brasileiros correm alto risco de desenvolver diabetes tipo 2São Paulo, 14 de maio de 2013.

Uma pesquisa divulgada na semana passada revelou que 10% dos brasileiros correm alto risco para desenvolver o diabetes tipo 2. Segundo os dados, levantados pelo Instituto Ipsos e por uma empresa farmacêutica, essa parcela populacional tem três ou mais fatores de risco para a doença — como sobrepeso, sedentarismo e alimentação inadequada. Ainda de acordo com o levantamento, entre esses 10%, cerca de 60% não sabe que está em situação de risco.

O levantamento foi realizado com 1.103 pessoas, de áreas urbanas e rurais de todas as regiões do país, entre junho e julho de 2012. Foram entrevistados homens e mulheres, com idades entre 16 anos e 70 anos, de todas as classes sociais. Entre os fatores de risco para o diabetes tipo 2 listados pelo estudo estão idade, índice de massa corporal (IMC), sedentarismo, alimentação inadequada, hipertensão, níveis elevados de glicose no sangue e histórico familiar para a doença.

De acordo com a pesquisa, 70% dos brasileiros consideram o diabetes uma doença grave — 24% acham que a doença é muito grave. Quase 90% dos brasileiros têm conhecimento de que podem já ter a doença, mesmo que ainda não tenham sido diagnosticados. Os dados mostraram ainda que cerca de 30% das pessoas acreditam erroneamente que o diabetes é uma doença contagiosa e infecciosa, e que 59% acreditam, também de maneira errada, que a doença pode desaparecer se a pessoa começar a ter uma vida mais saudável.

Segundo o médico Balduíno Tschiedel, presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), o estudo estima que 13,4 milhões de brasileiros têm a doença, tanto a tipo 1 quanto a tipo 2. "Os números de óbitos têm aumentado no Brasil, principalmente nas regiões Norte e Nordeste", diz o médico. Nessas regiões mais pobres, diz, as condições de tratamento e de prevenção são deficientes.

Papel do farmacêutico

Desde que a prestação de serviços farmacêuticos, inclusive a medição de glicemia, foi regulamentada em 2009 pela RDC 44, os pacientes têm a possibilidade de fazer o monitoramento constante em farmácias e drogarias. O CRF-SP procura divulgar o trabalho do farmacêutico à população, por meio da ação “Farmacêutico na Praça”, realizada periodicamente na capital, Grande São Paulo e no interior com participação intensa de profissionais voluntários, que realizam testes de glicemia e orientação sobre diabetes, entre outros serviços farmacêuticos.

 

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Assessoria de Comunicação CRF-SP (com informações do Portal Veja)

 

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