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PROFISSIONAIS INSCRITOS ATIVOS

Minha história não tem final feliz, mas faço questão de dividi-la com os colegas, até como forma de alerta a todos. Eu tinha uma farmácia na Vila Madalena, em São Paulo. Certo dia, a empregada de uma cliente entrou desesperada dizendo que essa senhora estava passando muito mal. Saí no mesmo instante e fui correndo para o apartamento dela. Chegando lá, encontrei a mulher já desacordada. Tentei acordá-la, mas ela não reagiu. Pedi para chamar o Samu e iniciei procedimento de massagem cardíaca, mas o pulso não voltava. Continuei a massagem cardíaca e respiratória, mas, infelizmente, ela não reagia. Quando o Samu chegou já era tarde, apenas constataram o falecimento. Fiquei arrasado, me senti péssimo por ver uma pessoa morrer diante dos meus olhos. Infelizmente meus esforços não foram suficientes para salvar essa vida.

Foi uma situação que me marcou profundamente. Somos profissionais de saúde e é importante termos muita noção disso. Nunca sabemos quando um paciente desesperado vai bater à nossa porta numa emergência em busca de ajuda e precisamos ter capacidade de reação. Sinto até hoje tristeza pelo ocorrido, mas não tenho a menor dúvida de que me sentiria muito pior se não tivesse ao menos feito os procedimentos mínimos na tentativa de salvar uma vida.

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