CFF questiona pesquisa do ICTQ sobre falta de farmacêuticos no país
São Paulo, 23 de janeiro de 2014.
O presidente do Conselho Federal de Farmácia (CFF), dr. Walter Jorge João, se pronunciou sobre uma matéria do jornal Folha de S.Paulo, publicada em 20/01, que retrata uma pesquisa realizada pelo ICTQ (Instituto de Pós-graduação para Farmacêuticos) a respeito da falta de farmacêuticos no país, especialmente nas regiões Norte e Nordeste.
Segundo os dados do ICTQ, metade das 97 mil farmácias e drogarias do Brasil funciona irregularmente, sem farmacêutico responsável em horário integral.
O presidente do CFF questionou os dados e propôs que uma discussão sobre a ausência de farmacêuticos, nas farmácias e drogarias brasileiras, passe pelas questões sanitárias e sociais, tendo em vista as diversas realidades do país.
Para o dirigente, a compreensão sobre a realidade farmacêutica brasileira deve acontecer com a complexidade que o tema exige e de forma diferente da que é apresentada pela matéria da Folha, que tomou por base dados levantados pelo ICTQ e da Abrafarma (Associação Brasileira de Farmácias).
“O que existe, no Brasil, é a abertura, sem nenhum critério, de milhares de bibocas que se autodenominam farmácias, mas que funcionam sem ter inscrições junto à Secretaria Municipal de Saúde (Vigilância Sanitária) e aos Conselhos Regionais de Farmácia (CRFs), e sem manter o farmacêutico para prestar os seus serviços à população”, esclareceu o Dr. Walter Jorge João, que questionou: “A quem interessa uma pesquisa como essa?”.
O presidente apresentou outros argumentos que contradizem a pesquisa do ICTQ, além de apresentar os números oficiais baseados nas 288.731 inspeções realizadas pelos fiscais dos Conselhos Regionais de Farmácia (CRFs) de todos os Estados e encaminhados ao CFF, até o dia 31 de dezembro de 2013.
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Assessoria de Comunicação CRF-SP
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