Uma história que me marcou como farmacêutica foi quando atuando em Gestão de Assistência Farmacêutica no Município de Osasco, pude auxiliar no diagnóstico da doença do filho de uma servidora que era nossa companheira na prefeitura. Ela me relatou os sintomas que o filho, que estava internado, vinha apresentando. Ouvi atentamente os sintomas que a mãe me relatava e olhei os resultados de alguns exames. Pela minha experiência clínica de muitos anos na área hospitalar, levantei a hipótese de o filho dela estar desenvolvendo a Síndrome de Guillian Barré.  Discuti o caso com outra farmacêutica, colega do serviço, que também achou provável a hipótese.

Verifiquei se havia o medicamento (Imunoglobulina Humana) disponível em nossa farmácia municipal e foi um alívio constatar que existia disponibilidade para o tratamento.

De posse dessas informações conversei com a mãe e, juntas, procuramos auxílio junto ao Secretário Municipal de Saúde. Após ouvir nossa argumentação, ele solicitou que o paciente passasse pela avaliação de um neurologista, que confirmou o diagnóstico.

O tratamento foi prontamente administrado, o que auxiliou a minimizar as sequelas. Disso ficou um sentimento de gratidão profunda em poder utilizar meus conhecimentos para ajudar um paciente, sem contar o reconhecimento, a amizade e carinho com os familiares.

Dra. Séfora Pereira, Osasco/SP

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