Professores discutem sobre a formação do farmacêutico na TV CRF-SP

 

Dra. Marise Bastos, dr. Pedro Menegasso, dra. Terezinha Andreoli e dr. Fernando del FiolDra. Marise Bastos, dr. Pedro Menegasso, dra. Terezinha Andreoli e dr. Fernando del FiolDra. Marise Bastos, dr. Pedro Menegasso, dra. Terezinha Andreoli e dr. Fernando del Fiol

São Paulo, 20 de agosto de 2014.

Mais um tema de destaque na TV CRF-SP foi abordado no programa “Encontro com o Presidente”. Desta vez, professores de importantes instituições do Estado debateram sobre a formação do farmacêutico. O profissional sai da graduação preparado para o mercado? Há um excesso no número de cursos de Farmácia no Brasil? O farmacêutico sai da graduação preparado para prescrever? Foram algumas das perguntas feitas pelo presidente dr. Pedro Menegasso e respondidas por dr. Fernando del Fiol, reitor da Universidade de Sorocaba, dra. Terezinha Andreoli, diretora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP e dra. Marise Bastos, coordenadora do curso de Farmácia da Universidade de Ribeirão Preto (SP) e da Comissão Assessora de Educação Farmacêutica.

Para dr. Fernando, em 2002 com a padronização do ensino devido a inserção das diretrizes curriculares houve um avanço, já que foram definidas as competências e habilidades que o farmacêutico deveria ter. “Estamos com 12 anos de diretrizes e todos os cursos do Brasil já implementaram a formação generalista. Precisamos de profissionais preparados para estarem à frente da sala de aula e de laboratórios que permitam a formação de profissionais de maneira humanista e fundamentada.

Já dra. Terezinha Andreoli ressaltou que na USP, as novas diretrizes foram implementadas em 2004 e neste ano apenas seis alunos concluíram a graduação. “A profissão farmacêutica é maravilhosa sempre ocasiona encantamento, desafios e oportunidades pelo seu campo de abrangência.

Dra. Marise ressaltou que acabar com as habilitações e transformar o farmacêutico em generalista foi positivo porque abriu ao farmacêutico a possibilidade de se inserir na área da saúde. “Foi um grande divisor de águas, porém não podemos perder a área tecnológica que é estratégica”. Ela destacou ainda que há 73 áreas de atuação e nenhum curso de Farmácia de modo seguro irá conseguir dar uma formação sólida, o que exige que o profissional se especialize mais depois da graduação. “Hoje, o número de cursos de Farmácia no país (mais de 400) e no Estado de São Paulo (cerca de 105) se comparado a outros países estamos numa posição estratosférica. Não há necessidade de tantos”.

 Confira o Programa "Encontro com o Presidente". Tema: Educação Farmacêutica

 

 

 

 

 

 

 

 

                            Parte 1                                                                         Parte 2 

 

Thais Noronha

Assessoria de Comunicação CRF-SP

 

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