"Farmacêutico é essencial porque está em contato com o médico e o usuário”, diz Drauzio Varella


Dr. Drauzio Varella: "o farmacêutico é absolutamente essencial"Dr. Drauzio Varella: "o farmacêutico é absolutamente essencial"Dr. Drauzio Varella: "o farmacêutico é absolutamente essencial"São Paulo, 26 de março de 2014.

O jornal Folha de S.Paulo realiza o fórum a Saúde do Brasil, que discute os problemas do sistema de saúde público e privado. Nesta quarta-feira, dia 26, o debate contou com a participação do ministro da Saúde, Arthur Chioro, do médico Drauzio Varella e do presidente da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), Antônio Brito. O evento ocorre no Teatro Tucarena, em São Paulo, e amanhã, dia 27, contará com a presença do secretário estadual de Saúde de São Paulo, David Uip.

Em entrevista ao Portal CRF-SP, dr. Drauzio Varella disse que tanto o sistema público quanto privado enfrentam problemas sérios. Segundo o médico, a saúde suplementar, que atende cerca de 50 milhões de pessoas, precisa se reorganizar, sob o risco de entrar em colapso. “Se isso cair em cima do sistema público, não haverá condição de proporcionar atendimento para todos”, alertou.

Dr. Drauzio falou também sobre a importância cada vez maior do farmacêutico no atendimento de saúde. “Acho que o farmacêutico é absolutamente essencial, porque ele é quem vai trabalhar com as drogas e está em contato direto com o médico e o usuário do sistema. Ele faz parte intrínseca do sistema e, felizmente, as faculdades de Farmácia preparam um pouco melhor os alunos para esse papel moderno que o farmacêutico tem no sistema de saúde”, avaliou.

Por outro lado, Antônio Brito lamentou a demora no Brasil para autorizações em pesquisa clínica que, na média, leva o dobro de tempo em comparação com países desenvolvidos. “Quem tem prejuízo é o paciente brasileiro, porque não havendo pesquisa aqui ele fica fora do estudo e o cientista deixa de aprender sobre aquele medicamento que está sendo pesquisado”, disse o presidente da Interfarma.

Segundo Brito, o caminho para que o Brasil consiga avançar no desenvolvimento de novos medicamentos é reduzir a burocracia. “O Brasil adora papel e fazer três vezes a mesma coisa”, apontou ele sobre as amarras do desenvolvimento do setor.Durante o fórum, Antônio Brito lamentou a demora no Brasil para autorizações em pesquisa clínica Durante o fórum, Antônio Brito lamentou a demora no Brasil para autorizações em pesquisa clínica Durante o fórum, Antônio Brito lamentou a demora no Brasil para autorizações em pesquisa clínica

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, falou sobre os desafios da saúde, a necessidade de investimentos na atenção básica, a importância da gestão e da indústria farmacêutica, a questão do envelhecimento da população, dos transtornos mentais e da violência e a garantia dos cuidados integrais à população. “Ainda não conseguimos fazer o que outros países fazem, que é planejar a gestão de trabalho em saúde com até 25 anos de antecedência”.

 

Carlos Nascimento

Assessoria de Comunicação CRF-SP

 

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