Redes e CRF-SP debatem propostas para aperfeiçoar procedimentos na profissão
São Paulo, 17 de fevereiro de 2014.
Nesta segunda-feira (17/02), o CRF-SP recebeu farmacêuticos de redes de farmácia, que possuem unidades em todo o Estado e representam cerca de 9 mil farmacêuticos. Esse foi apenas o primeiro encontro de uma série de discussões que serão promovidas. O próximo passo é convidar as redes que atuam regionalmente para que elas também, em conjunto com o CRF-SP, pensem em ações para a melhoria da atuação profissional do farmacêutico.
O objetivo foi ouvir as necessidades da área, verificar como o CRF-SP pode contribuir para a estruturação da assistência farmacêutica, além de elaborar ações para o aprimoramento de trâmites do Conselho. A iniciativa em propor o debate mostra a disposição da diretoria do CRF-SP em ajustar os procedimentos com a realidade e necessidade do mercado, e, ao mesmo tempo, valorizar a profissão farmacêutica.
“Não é possível ficar isolado, propor ações para a profissão, achar da nossa cabeça o que é bom e não ouvir quem pode dizer o que é possível fazer. Se conseguir ajustar isso, com certeza o trabalho vai ser bem mais realista e ajustado às necessidades do mercado. Propomos este encontro para também compreender o lado das redes em relação ao relacionamento com o próprio Conselho”, afirmou o presidente do CRF-SP, dr. Pedro Menegasso, ao apresentar o objetivo do encontro.
Algumas sugestões apresentadas no encontro já poderão resultar no aperfeiçoamento de procedimentos do CRF-SP, no entanto, os farmacêuticos perceberam a necessidade de continuar os debates. Sendo assim, novas reuniões serão realizadas com regularidade e o próximo compromisso está agendado para o dia 25 de março.
As propostas para a agilização de procedimentos administrativos envolvem ações que estão sendo desenvolvidas, como o lançamento do aplicativo do CRF-SP e expansão de outros recursos tecnológicos que serão apresentados futuramente.
O debate também apresentou as dificuldades que as redes encontram em contratar profissionais qualificados, levando o questionamento sobre a política educacional de formação de novos farmacêuticos e de que maneira o CRF-SP pode colaborar, oferecendo novas capacitações ou reformulando a grade de cursos.
A necessidade de mudança na legislação também foi tema de discussão e de como a proposição de novos projetos de lei demora para tramitar no Congresso Nacional. Os debatedores concordam que os entraves regulatórios prejudicam o segmento e entendem que o encontro pode render sugestões de alternativas de trabalho para não estagnar a atividade.
Os representantes das redes indicaram a necessidade de uma fiscalização orientativa, uma condição que já é uma preocupação do CRF-SP e que poderá ser reforçada a partir das sugestões apresentadas.
Os participantes do debate avaliaram positivamente a iniciativa e mostraram-se interessados em continuar o processo de discussão. “Eu considero que estamos seguindo no caminho certo. Não sei qual é a estratégia do Conselho, mas estamos discutindo processos de modelo ideal. Isso vai ajudar a mostrar a farmácia como estabelecimento de saúde”, disse a dra. Michele Reis, da Drogaria Onofre.
“Estamos realizando este trabalho porque nosso estilo é o de resolver os problemas. Esse primeiro encontro foi importante para entender e encontrar alternativas para o avanço. A reunião foi muito produtiva porque surgiram ideias e ações que precisam ser corrigidas e melhoradas. É por aí que devemos trabalhar”, concluiu o presidente do CRF-SP.
Carlos Nascimento
Assessoria de Comunicação CRF-SP
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