Medicamento para transplantados passa a ser produzido integralmente no país e será ofertado pelo SUS

 

Medicamento para transplantados passa a ser produzido integralmente no país e será ofertado pelo SUSMedicamento para transplantados passa a ser produzido integralmente no país e será ofertado pelo SUSSão Paulo, 13 de dezembro de 2013

Na última quinta-feira, 12, ocorreu em Embu das Artes a cerimônia de entrega do primeiro lote do imunossupressor Tacrolimo, usado para evitar a rejeição a órgãos e garantir o sucesso do transplante.

O medicamento é fabricado pela Libbs Farmacêutica. Em 2009, a empresa firmou parceria para o desenvolvimento produtivo com o Ministério da Saúde, com a transferência de tecnologia para o laboratório Farmanguinhos/Fiocruz. O instituto acompanhou todo o processo de produção do medicamento para internalizar as técnicas e o conhecimento tecnológico da empresa privada.

A previsão é que em 2015 o Farmanguinhos passe a produzir o medicamento, o que vai diminuir o custo na aquisição do Tacrolimo. Desde 2009, a compra do produto passou a ser feita de forma centralizada pelo Ministério da Saúde, o que gerou a economia de R$ 75 milhões. “Produzir um medicamento 100% nacional é um salto de extrema importância para a indústria brasileira, com impacto na geração de mercado para todo o Brasil, além de garantir segurança aos pacientes atendidos pelo SUS”, afirmou Padilha.

O ministro explicou que a qualidade dos medicamentos é um fator decisivo na vida do paciente transplantado porque garante o funcionamento do órgão, sem problemas de rejeição. Ele lembrou que o Brasil está entre os países que mais realizam transplantes do mundo. “Nenhum país fez mais de 24 mil transplantes gratuitos pelo SUS, como o Brasil fez”.

“O domínio de todas as atividades de produção resulta em produtos de qualidade a preços competitivos, garantindo o abastecimento dos serviços públicos de saúde com redução da dependência internacional”, ressaltou o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Carlos Gadelha. Em 2013, foram adquiridas 53.547.100 e 2.965.050 cápsulas do tacrolimo 1mg e 5mg, respectivamente.

 

Assessoria de Comunicação CRF-SP (com informações da Agência Saúde)

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