Uso prolongado de medicamentos pode prejudicar tratamento
Uso prolongado de medicamentos pode prejudicar tratamento São Paulo, 8 de novembro de 2012.
Os pacientes em tratamento de osteoporose podem ser prejudicados pelo uso prolongado de medicamentos de acordo com uma pesquisa da PUC-Campinas. A saída para driblar a doença, que atinge dez milhões de pessoas no Brasil, é a constante reavaliação do paciente, além da prática de exercícios físicos, que podem aumentar a resistência óssea em até 10%.
As pessoas com maior fator de risco à doença são mulheres depois da menopausa, com pele clara, magras e com antecedente na família. A osteoporose também atinge fumantes, pessoas sedentárias e que tiveram muito uso de cortisona.
O tratamento é a base de medicamentos de uso contínuo que impedem o aumento da perda óssea, mas os últimos estudos revelam que o uso prolongado pode ter efeito negativo. Estão descritos casos em que, se o paciente tomar o medicamento por mais de dez anos, o medicamento pode perde a eficiência ou pior, contribuir para o agravamento do problema. A nova recomendação é que, pelo menos cada cinco anos, seja realizada uma avaliação do paciente.
Os exercícios físicos também são fundamentais mesmo para quem já tem a doença. Com o enfraquecimento dos ossos, nada pior para quem tem osteoporose que um acidente. Segundo os médicos, 90% deles acontecem em casa e reduzem a qualidade de vida e agravam a situação do paciente.
Para evitar as quedas, o ideal é um ambiente adaptado, com corrimão e rampas ao invés de degraus.
A prevenção da osteoporose deve ser feita principalmente durante a infância e a adolescência. A receita está no cálcio, com pelo menos 750 ml de leite por dia, o que equivale a três copos. A vitamina D, encontrada em carnes, peixes e verduras escuras, também é importante, mas para ser metabolizada, a pessoa precisa de sol - pelo menos meia hora por dia.
Thais Noronha
Assessoria de Comunicação CRF-SP (com informações R7)
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