Estudo do Ibope aponta que venda de medicamentos deve crescer quatro vezes mais que o PIB no Brasil em 2012

 

Estudo do Ibope aponta que venda de remédios deve crescer 13% neste anoVenda de remédios deve crescer 13% este ano São Paulo, 13 de abril de 2012

 

O comércio de medicamentos no Brasil deve crescer 13% neste ano, quatro vezes mais que o Produto Interno Bruto (PIB). Estimativas do Pyxis Consumo, ferramenta de dimensionamento de mercado do IBOPE Inteligência, apontam movimento de R$ 63 bilhões para 2012 no varejo. Em 2011, o estudo do Ibope estimou R$ 55 bilhões.O gasto médio per capita deste ano deve ser de R$ 386,43, versus R$ 337 de 2011.

A indústria farmacêutica também cresceu. De acordo com a consultoria IMS Health, o mercado farmacêutico brasileiro vendeu R$ 43 bilhões - 2,3 bilhões de embalagens no ano passado. Este número não inclui compras governamentais, de hospitais e planos de saúde, que cresceu 18,9% em comparação a 2010, ainda segundo a IMS Health.

Dados da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) apontam que 42 laboratórios são responsáveis pela venda, em farmácias, de 78% dos medicamentos de referência do mercado e também por 43% dos genéricos, produzidos por empresas que passaram a ser controladas por essas indústrias.

Receita eletrônica: O aumento do consumo de medicamentos no Brasil e, consequentemente, o maior volume de receitas em papel, começa a criar embaraço para as farmácias.

O problema pode piorar se não forem discutidas maneiras de utilizar receitas médicas eletrônicas, segundo a Abrafarma (associação de redes de drogarias).

O mercado farmacêutico deve passar de R$ 41 bilhões em 2011 para R$ 90 bilhões em 2015, devido ao aumento da renda e de programas como o Farmácia Popular, de acordo com Sérgio Mena Barreto, presidente da entidade.

Membros da Abrafarma viajaram nesta semana para a Turquia para conhecer seu sistema de receita eletrônica e desenvolver sugestões para enviar ao governo brasileiro. "É preciso fazer uma revisão na legislação", diz Barreto.

Uma das ideias é que o paciente não tenha que levar a receita à farmácia todas as vezes que for comprar um produto de uso contínuo.



Assessoria de Comunicação CRF/SP
(Com informações de - O Globo)


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