Max Gehringer encerra o Dia do Farmacêutico em grande estilo
São Paulo, 20 de janeiro de 2012.
Conhecido pelo seu quadro semanal no programa Fantástico, da TV Globo e pelas colunas na rádio CBN, o especialista em Gestão de Carreira, Max Gehringer, falou para cerca de 500 farmacêuticos no auditório da Universidade Paulista (Unip), em São Paulo. O seminário “Valorização profissional: tenha atitude e faça a diferença”, organizado pelo CRF-SP, foi uma maneira especial de homenagear o farmacêutico nesta data tão importante, que é 20 de janeiro.
Entre muitas experiências pessoais, Gehringer destacou como escolheu ser administrador de empresas. “Para mim, é o curso ideal para quem está confuso e não sabe o que fazer, ainda assim, se eu pudesse voltar no tempo, com todas as informações que eu tenho hoje, eu não tenho dúvidas, faria Administração de novo”.
Segundo o consultor, todo mundo sempre foi criado para ter "um empreguinho, uma casinha, um carrinho". “A gente se formava para ser sempre empregado. Ninguém nunca nos ensinou a ser empresários, gestores”. O momento hoje do Brasil, como a sexta economia mundial, nos coloca em outro patamar, no entanto, o país é formado não por microempresários, mas por grandes empresários com micronegócios.
 Segundo Max Gehringer o segredo é ser gostado |  Cerca de 500 farmacêuticos acompanharam a palestra no auditório da Unip |
O segredo é ser gostado
Max Gehringer destacou a importância de fazer algo para ser lembrado, mesmo que 20 anos depois. “Nossos resultados são reconhecidos imediatamente e imediatamente esquecidos, mas nossas atitudes e comportamento perpetuam na lembrança das pessoas”, referindo-se à necessidade de fazermos com que as pessoas nos respeitem e, principalmente, gostem de nós. “O que nós vamos deixar para as pessoas não são resultados. Ninguém vai lembrar do nosso faturamento de 2004, por exemplo. Daqui a 20 anos, quando nos encontrarmos, a pessoa precisa lembrar de mim”.
A iniciativa também foi apontada como um dos caminhos para o sucesso. “Nas empresas em que trabalhei, sempre que era preciso de um voluntário, eu era o primeiro a levantar a mão, não importava a tarefa. Ter o nome conhecido é fundamental para ser lembrado na hora de uma promoção”.
Marketing pessoal
Max Gehringer também destacou a importância do marketing pessoal. Para ele, existe uma fronteira entre o marketing pessoal e o "puxa-saquismo", entre o marketing pessoal e o camarada que quer aparecer sem ter substância para aparecer. “Tem gente que acha que para se dar bem na empresa basta ser o cara mais simpático do pedaço. Não é bem assim. Ser simpático e querido pelas pessoas é muito importante, mas não é tudo. É preciso saber juntar simpática e capacidade de realização, ou seja, juntas resultados e simpatia. É claro que não se deve cada vez que se faz algo sair falando, porque soa pedante, mas é possível escrever uma matéria para o jornal interno da empresa explicando o que eu fiz, qual foi o meu projeto, agradecer a participação de todo mundo nele”.
Para Gehringer, outra coisa que as pessoas fazem muito pouco e que é importante no marketing pessoal é aprender a elogiar sinceramente as pessoas, até mesmo as pessoas pelas quais temos antipatia. Ele dá uma dica de como fazer isso: “Escolhe alguém que você não gosta, uma pessoa pela qual você tem antipatia mesmo, analise com atenção e verá que toda pessoa é merecedora em algum momento de um elogio sincero. Então vá lá e faça esse elogio. É absolutamente surpreendente para todo mundo. Não estou elogiando por motivo nenhum a não ser pelo fato de que ela merece um elogio. Às vezes, nós deixamos de fazer um elogio a uma pessoa porque nos não gostamos dela. E quanto mais gente nós não gostamos, a possibilidade de uma carreira bem sucedida vai diminuindo muito”. O especialista destacou que a pessoa pode ter boa escolaridade, apresentar resultados, mas, no fundo, se as pessoas não gostarem dela, as possibilidades de promoção diminuem muito, logo, procurar sempre manter bons relacionamentos no ambiente de trabalho, mesmo com que não gostamos, além de tornar o dia a dia mais leve, amplia as possibilidades de promoção.
Seja seu chefe
Outro ponto enfatizado foi a busca por um negócio próprio como uma franquia, por exemplo, que tem apenas 5% de chances de não dar certo, já que os métodos são padronizados. “Nós podemos ser grandes empresários, podemos ter a maior rede de farmácias do país. Temos que acreditar nisso, temos que fazer com que nossos filhos, e as próximas gerações, acreditem nisso”.
A palestra terminou com cerca de 500 profissionais aplaudindo em pé. Aplausos não apenas ao Seminário, mas para todos os farmacêuticos que trabalham para fazer a diferença a cada dia. Parabéns!
Davi Machado, Luana Frasca e Thais Noronha
Assessoria de Comunicação CRF-SP
