Hipertensão com início na meia idade aumenta as chances de ataque cardíaco ou derrame

Hipertensão com início na meia idade aumenta as chances de ataque cardíaco Hipertensão com início na meia idade aumenta as chances de ataque cardíaco São Paulo, 23 de dezembro de 2011.

Um estudo publicado no periódico Circulation, jornal oficial da Associação Norte-Americana do Coração, comprovou que uma elevação abrupta da pressão sanguínea na meia idade pode aumentar significativamente os riscos de ataque cardíaco e derrame durante a vida.

Os riscos para essas doenças cardiovasculares são 30% maiores para aquelas pessoas cuja pressão arterial aumentou entre os 41 e os 55 anos. Especialistas afirmam que quando antes a hipertensão for prevenida, menores serão os riscos de doenças cardiovasculares. Mesmo as pessoas com índice de pressão arterial normal devem se precaver com a manutenção de uma alimentação saudável, combinada a exercícios e controle de peso para que não haja aumento durante a meia idade.

A pesquisa

O estudo analisou dados de 61.585 participantes. As leituras de pressão começaram quando eles tinham 41 anos e foram medidas novamente aos 55 anos. Os voluntários foram, então, acompanhados até a ocorrência do primeiro ataque cardíaco ou derrame, ou em caso de morte ou de completarem 95 anos.
Homens que desenvolveram pressão alta na meia idade ou que sempre a tiveram tinham 70% mais riscos de ataque cardíaco ou derrame, frente a 41% para aqueles que mantiveram os níveis baixos ou que conseguirem reverter um quadro de pressão alta ao longo do tempo. Para as mulheres, os índices eram de 50%, frente a 22%. Homens geralmente têm 55% de risco de doenças cardiovasculares durante a vida; mulheres, 40%.

Manejo do tratamento de pacientes com hipertensão

Segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), pelo menos 50% das pessoas acima de 65 anos sofrem de pressão alta, mal que atinge 5% das crianças e adolescentes. A doença é responsável por 40% dos infartos, 80% dos acidentes vasculares cerebrais e 25% dos casos de insuficiência renal grave.

Preocupado em preparar o farmacêutico para lidar com esse tipo de paciente, o CRF-SP disponibiliza um curso teórico e prático sobre o assunto, além de um fascículo técnico com todos os procedimentos essenciais para a aferição de pressão arterial, principais sintomas, tratamento medicamentoso, entre outros. Acompanhe a programação durante o ano por este portal.

 

Assessoria de Comunicação CRF-SP (com informações de Veja online)

 

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