Acordo internacional prevê a versão genérica de quatro medicamentos antirretrovirais

 

Aids afeta hoje 33 milhões de pessoas no mundo. Maioria se concentra na África e na ÁsiaAids afeta hoje 33 milhões de pessoas no mundo. Maioria se concentra na África e na ÁsiaSão Paulo, 13 de julho de 2011.

Um acordo firmado entre indústrias farmacêuticas e organismos internacionais de saúde deverá marcar um novo modelo de cooperação na luta contra a Aids. O pacto prevê a produção de medicamentos antirretrovirais que serão destinados a 111 países pobres, devendo gerar uma economia de US$ 1 bilhão por ano.

Como parte do acordo, a norte-americana Gilead Science aceitou dividir os direitos de propriedade intelectual de quatro medicamentos para Aids e hepatite B, que terão a versão genérica produzida por um consórcio internacional. O consórcio está ligado à Unitaid, um fundo internacional criado em 2003 pelo Brasil e pela França, que é alimentado com taxas que incidem sobre passagens aéreas. Na prática, trata-se de uma licença compulsória negociada.

O acordo inclui remédios como tenofovir e emtricitabine, dois dos principais componentes das novas terapias contra a Aids. Medicamentos como cobicistat e elvitegravir, assim como uma combinação de medicamentos em uma pílula, também poderão ser produzidos na versão genérica.

A Aids afeta hoje 33 milhões de pessoas no mundo, sendo a maioria na África e na Ásia. No entanto, apenas 6,6 milhões têm acesso ao tratamento com antirretrovirais. A ONU espera que, em 2015, pelo menos 15 milhões recebam os medicamentos.

 

Renata Gonçalez (com informações dos jornais Folha de S. Paulo e Estado de S. Paulo)

Assessoria de Comunicação CRF-SP

 

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