São Paulo, 10 de março de 2011.
Medicamentos terão reajuste de preços entre 3,54 a 6,01% até o final do mês Até o final deste mês, os medicamentos com preços controlados pelo governo sofrerão um reajuste estimado entre 3,54% a 6,01%. O índice oficial será divulgado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) e irá alterar os preços de cerca de 20 mil itens.
Ontem (09/03) a CMED publicou uma resolução que apresentou a variação do reajuste, que leva em consideração o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), com o qual foi possível calcular o reajuste estimado. Os valores oficiais serão publicados em uma nova resolução. De qualquer maneira, este será o maior percentual de aumento desde 2006.
Se não houver alteração nas regras, os reajustes serão válidos para os antibióticos e medicamentos de uso contínuo. Os medicamentos fitoterápicos e os homeopáticos não são submetidos a este índice. Neste caso, seus preços podem variar de acordo com a determinação do fabricante.
O reajuste levará em conta uma série de cálculos. O primeiro deles é o IPCA acumulado entre março de 2010 e fevereiro de 2011. Além disso, é observada a competitividade de determinado medicamento no mercado, avaliada pelo nível de participação de genéricos nas vendas do segmento. Quanto maior a participação de genéricos nas vendas, maior o percentual de reajuste. A composição do cálculo observa também o ganho de produtividade.
Para aplicar o aumento, empresas produtoras de medicamentos deverão apresentar à CMED um relatório informando os percentuais que querem aplicar. O valor fixado pela CMED é o teto. As empresas podem, portanto, fixar preços menores. Os novos preços terão de ser mantidos até março de 2012.
Carlos Nascimento
Assessoria de Comunicação (Com informações de O Estado de S.Paulo)
