Fachada da Sede do CRF-SP ganha illuminação especial para simbolizar o engajamento na campanha de prevenção e orientação do diabetesFachada da Sede do CRF-SP ganha illuminação especial para simbolizar o engajamento na campanha de prevenção e orientação do diabetes

São Paulo, 19 de novembro de 2010.

O azul, cor oficial do diabetes, está iluminando uma série de monumentos, prédios e empresas em todo o mundo. O CRF-SP, como está engajado na campanha de conscientização e orientação, também aderiu à iluminação e manterá a sede, em Pinheiros, azul até o final de novembro.

Durante esta semana, um ciclo de palestras especialmente voltado aos farmacêuticos chamou a atenção dos profissionais da capital. Oito palestrantes apresentaram todos os detalhes que devem ser observados no tratamento de um paciente com diabetes. O destaque também ficou por conta da tecnologia utilizada para monitorar a doença e facilitar a cada dia a vida dos pacientes, como a bomba de insulina e todos os aparelhos utilizados no monitoramento da glicemia.

Algumas formas de monitoramento do diabetes foram apresentadas nas palestras do ciclo “Avanços tecnológicos para tratamento do diabetes”, de 16 a 18 de novembro. Os participantes conheceram o funcionamento de todos os aparelhos utilizados para o controle da doença, desde os diferentes tipos de monitores até o mais sofisticado sistema de infusão contínua.

O analista de marketing da Roche, André Saraiva, destacou a importância do paciente estar 100% ciente sobre a sua situação glicêmica. Prática que pode ser realizada nas farmácias e drogarias autorizadas, de acordo com a RDC 44/09.

Bomba de infusão

Os pacientes com diabetes que tiverem condições e perfil específico poderão se beneficiar do sistema de infusão contínuo de insulina, conhecido como bomba de insulina. Esse foi o tema da palestra da especialista em sistema de infusão da Roche, Alessandra Polpo.

O equipamento, do tamanho de um pager, é ligado ao corpo por um fino cateter com uma agulha flexível na ponta. A agulha é inserida na região subcutânea do abdômen ou da coxa, e deve ser substituída a cada dois ou três dias para evitar obstruções.

O sistema imita a função do pâncreas, substitui as injeções com seringa ou caneta, além de ser o método que mais permite a individualização do tratamento, já que ele ajusta a dose de insulina conforme a necessidade do usuário.

Apesar de o sistema ser uma evolução no tratamento, ele não trabalha sozinho. O médico deve acompanhar a quantidade programada de insulina. Um dos fatores que dificulta o acesso ao equipamento é o preço, por volta de 15 mil reais.

No segundo dia de palestras, o público acompanhou a apresentação do tema “Insulina – Novos Sistema de Liberação” feita pela dra. Carolina de Souza Silva, da Lilly, que detalhou a escolha das agulhas ideais para cada situação e os fatores a serem considerados no ato da aplicação dos injetáveis (idade, porte físico e frequência das injeções), entre outros aspectos. Na sequência, houve demonstração prática do uso das canetas para aplicação de insulina. A segunda palestra do dia abordou os “Novos Análogos da Insulina”, com a participação da médica endocrinologista dra. Carolina Piras Oliveira, também da Lilly, que detalhou os fatores relacionados à produção de insulina no organismo.

 

Dra. Carolina de Souza Silva e dra. Carolina Olveira, palestrantes da quarta-feiraDra. Carolina de Souza Silva e dra. Carolina Olveira, palestrantes da quarta-feira

 

Já no último dia de palestras, Adriana de Paula, que atua na área de tecnologia em informática da Roche, mostrou aos participantes a correta utilização dos dados gerados pelos monitores de glicemia. A dra. Denise Reis Franco, endocrinologista da Associação de Diabetes Juvenil (ADJ) apresentou, como ela mesmo diz, a busca pelo pâncreas artificial, também chamada de Closed Loop System. Ou seja, todas as formas de refazer as atividades que deveriam ser realizadas pelo órgão, mas não são feitas corretamente em função da doença.

 

Dra. Denise Reis Franco e Adriana de Paula durante as apresentações de quinta-feiraDra. Denise Reis Franco e Adriana de Paula durante as apresentações de quinta-feira

 

Para dra. Denise, não adianta investir em tecnologia, se não houver empenho na educação em diabetes para o correto cuidado com o paciente. Ela destacou a evolução no tratamento que começou em 1900 com a descoberta da glicose na urina (glicosúria), as primeiras bombas de insulina em 1983, os sistemas integrados (bomba e glicosímetro) até chegar ao Closed Loop System.

 Palestra para população

A campanha do CRF-SP ainda contempla um dia de orientação à população. Em 26 de novembro (sexta-feira), na Sede (Rua Capote Valente, 487 - Jardim América), especialistas irão explicar as formas de prevenção, controle, hábitos alimentares e demais cuidados para evitar e até mesmo controlar o diabetes.

Para mais informações: (11) 3067-1492

 

Renata Gonçalez e Thais Noronha

Assessoria de Comunicação CRF-SP

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