diabetes_16_11_palestrantesAlessandra Polpo e André Saraiva falaram sobre as formas de monitorar a glicemia

São Paulo, 17 de novembro de 2010.

Algumas formas de monitoramento do diabetes foram apresentadas nas primeiras palestras do ciclo “Avanços tecnológicos para tratamento do diabetes”, realizado na sede do CRF-SP até amanhã, 18 de novembro. Nesta terça-feira, 16/11, os participantes conheceram o funcionamento de todos os aparelhos utilizados para o controle da doença, desde os diferentes tipos de monitores até o mais sofisticado sistema de infusão contínua.

O analista de marketing da Roche, André Saraiva, destacou a importância do paciente estar 100% ciente sobre a sua situação glicêmica, ou seja, a necessidade de monitoramento constante. Prática que pode ser realizada nas farmácias e drogarias autorizadas, de acordo com a RDC 44/09. “A RDC 44/09 é a evolução do trabalho do farmacêutico”, ressaltou.

O palestrante mostrou o modo de funcionamento dos aparelhos que permitem a automonitorização, fundamental em todos os casos da doença.  “O fundamental é que a informação gerada pelo monitor de glicemia seja utilizada como um instrumento de avaliação do tratamento ao longo do dia-a-dia do paciente”. Entre as informações estavam a necessidade de realização do teste sete vezes ao dia, ou seja, antes e depois de cada refeição e antes de dormir.

Bomba de infusão

Os pacientes com diabetes que tiverem condições e perfil específico poderão se beneficiar do sistema de infusão contínuo de insulina, conhecido como bomba de insulina. Esse foi o tema da segunda palestra da noite proferida pela especialista em sistema de infusão da Roche, Alessandra Polpo.

O equipamento, do tamanho de um pager, é ligado ao corpo por um fino cateter com uma agulha flexível na ponta. A agulha é inserida na região subcutânea do abdômen ou da coxa, e deve ser substituída a cada dois ou três dias para evitar obstruções.

O sistema imita a função do pâncreas, substitui as injeções com seringa ou caneta, além de ser o método que mais permite a individualização do tratamento, já que ele ajusta a dose de insulina conforme a necessidade do usuário. “O paciente fica 24 horas com o equipamento e precisa retirá-lo caso faça alguma atividade na água. O ideal é que não fique sem o sistema por mais de duas horas”. Alessandra também enfatizou as vantagens do sistema de infusão. “Proporciona maior qualidade de vida, flexibilidade de horários para alimentação, independência, além de ser a única terapia que consegue dosar a insulina de hora em hora em pequenas doses, de acordo com cada paciente”.

Apesar de o sistema ser uma evolução no tratamento, ele não trabalha sozinho. O médico deve acompanhar a quantidade programada de insulina. Um dos fatores que dificulta o acesso ao equipamento é o preço, por volta de 15 mil reais.

Serviços farmacêuticos

Para a dra. Ana Paula Salum Pires, que atua em uma farmácia em Jandira, a palestra sobre diabetes foi essencial porque ela está prestes a  implementar no serviço de aferição de glicemia no estabelecimento. “A atenção farmacêutica é um serviço fundamental, mas que infelizmente é desconhecida por muitas pessoas”.

Ciclo de palestras “Avanços tecnológicos para o tratamento do diabetes”.

De 16 a 18/11 na sede do CRF-SP. Participe!

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Thais Noronha

Assessoria de Comunicação CRF-SP

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