Evento ocorreu no plenário do CRF-SP e reuniu profissionais que atuam no meio acadêmico, estudantes e representantes dos Conselhos de diversos estadosEvento ocorreu no plenário do CRF-SP e reuniu profissionais que atuam no meio acadêmico, estudantes e representantes dos Conselhos de diversos estados; dra. Margarete Akemi Kishi representou a diretoria no Fórum

São Paulo, 20 de outubro de 2010.

As discussões do V Fórum de Diretrizes Curriculares para o curso de Farmácia, realizado em 16 de outubro na sede do CRF-SP, contaram com a participação de coordenadores de cursos de farmácia, professores universitários, representantes da Comissão Assessora de Ensino dos Conselhos Regionais de Farmácia da Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro e estudantes de diversas regiões do Estado.

Em pauta estavam a discussão da importância dos estágios supervisionados e as diferentes experiências de coordenadores do curso tanto de instituições públicas, quanto de privadas de diversos estados do país. Um dos pontos destacados no encontro foi a especificidade de cada região brasileira em relação ao tipo de estágio oferecido, já que não se pode ter a mesma exigência com um curso de Farmácia em São Paulo e outro no Amazonas, por exemplo.

 

Da esq. p/ a dir.: dra. Ana Cláudia de Mello (UniNove), dra. Marise Stevanato (Unaerp), dr. Roberto Rodrigues Ribeiro (Mackenzie); dra. Amouni Mourad (CRF-SP) e dr. João Carlos Monteiro Carvalho (USP)Da esq. p/ a dir.: dra. Ana Cláudia de Mello (UniNove), dra. Marise Stevanato (Unaerp), dr. Roberto Rodrigues Ribeiro (Mackenzie); dra. Amouni Mourad (CRF-SP) e dr. João Carlos Monteiro Carvalho (USP)

 

Durante o encontro, os participantes reuniram-se em grupos e deram sugestões referentes ao número ideal de horas de estágio e supervisão, critérios para o credenciamento dos locais que irão receber os alunos, a necessidade de uma legislação específica para a área, tipos de avaliação e outros aspectos que serão compilados em um documento que será enviado ao Conselho Federal de Farmácia.

De acordo com a coordenadora da Comissão Assessora de Educação Farmacêutica do CRF-SP, dra. Danyelle Marini, o momento é de apontar as dificuldades e as formas de enfrentá-las. “O estágio é parte integrante da formação profissional. Sem ele, o egresso não está completo e preparado para o mercado de trabalho”.

Questão de ética

Um dos assuntos que também chamou a atenção dos participantes foi em relação à ética na supervisão de estágio. De acordo com o Código de Ética da Profissão Farmacêutica (art. 13, inciso 14), há punições aos profissionais que participam ou realizam atos fraudulentos relacionados à profissão farmacêutica em toda a sua área de abrangência. Ou seja, a assinatura em trabalhos e relatórios realizados por outras pessoas ou alheios à orientação e supervisão do assinante, caracterizam o descumprimento do Código.

Para dra. Marise Stevanato, membro da Comissão do CRF-SP e coordenadora do curso de Farmácia da Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp), a comissão de estágio deve estar atenta a todo processo e verificar o cumprimento dos horários estabelecidos. Ela destacou ainda que há uma má interpretação do que é estágio e do que é aula prática. “O aluno deve ir para o mercado com embasamento oferecido pela instituição”.

 

Thais Noronha

Assessoria de Comunicação CRF-SP

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