Deputado estadual Mauro Bragato participa de reunião plenária no CRF-SP
Conselheiros, diretoria e o deputado estadual Mauro Bragato durante reunião plenária
São Paulo, 5 de novembro de 2024.
Além do lançamento do XXIII Congresso Farmacêutico de São Paulo, a reunião plenária do CRF-SP desta segunda-feira, 4, contou com a presença do deputado estadual Mauro Bragato. Em pauta, a possibilidade de apresentação de um projeto de lei na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, que regulamenta a prescrição farmacêutica no Estado.
Dr. Marcelo Polacow, presidente do CRF-SP, agradeceu o empenho do deputado em abraçar essa pauta que será de grande importância para a população. “Teremos grande chance de aprovação, sabemos que todo projeto legislativo tem um trâmite, mas entendemos que nossa causa é legitima e vamos dar todo o suporte ao deputado Mauro”.
O deputado se mostrou muito empenhado com a pauta e destacou a oportunidade de contribuir com projetos relacionados à saúde. “Estou à disposição, vou trabalhar com o apoio de vocês, a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo é complexa. Somos em 94 deputados e o Estado de São Paulo tem 46 milhões de habitantes, então possui características diferentes de outros estados. Estou aqui para ajudar”, destacou o deputado.
O deputado estadual Mauro Bragato se colocou à disposição do CRF-SP para apoiar a prescrição farmacêutica
A vice-presidente, Dra. Luciana Canetto, chamou a atenção para a importância da prescrição farmacêutica. “Precisamos contribuir com o atendimento no SUS para que pacientes não fiquem em fila de espera por tantos anos aguardando por uma prescrição ou por exames que outros profissionais podem solicitar. De uma vez por todas precisamos fazer com que os gestores compreendam o quão rico é esse trabalho multidisciplinar”, enfatizou a Dra. Luciana.
Dra. Danyelle Marini, diretora-tesoureira do CRF-SP, ressaltou que o farmacêutico é o profissional mais próximo da população. “Toda pessoa tem acesso, já que as farmácias contam com a presença do farmacêutico durante todo o horário de funcionamento, mas uma questão burocrática nos impede de realmente exercer o nosso trabalho. Respeitamos as atribuições de cada profissional, não é uma questão de diagnóstico, mas há necessidade de, no caso de alguns medicamentos, o farmacêutico ter autonomia para prescrever como já existe na área de Enfermagem e como está acontecendo agora com a Farmácia. Um exemplo simples é o contraceptivo de emergência, a chamada pílula do dia seguinte, que é dispensada sob prescrição médica, e que a mulher tem até 72 horas para tomar o medicamento e ter o seu efeito”.
Thais Noronha
Departamento de Comunicação CRF-SP
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