CRF-SP inova e realiza modalidade on-line do XXII Congresso Farmacêutico de São Paulo 

 

São Paulo, 9 de outubro de 2023.

*Atualizada em 20/10/23

A primeira parte do XXII Congresso Farmacêutico de São Paulo já foi um sucesso. Nos dias 6 e 7 de outubro, os congressistas se reuniram para a programação on-line, que contou com ministrantes do Brasil e exterior sobre os mais variados temas sempre com o foco na atuação do farmacêutico.

A grade foi cuidadosamente selecionada de forma a contemplar os temas que estão em ascensão, tendências, novidades, além de debates sobre as mais diversas áreas. O start foi dado na noite do dia 6, pela diretoria do CRF-SP que falou sobre a dimensão do evento para a categoria e a oportunidade para o compartilhamento de conhecimento e experiências entre os congressistas. “Somente a aproximação e diálogo com os diversos setores da área farmacêutica pode gerar o entendimento e conhecimento das demandas e as oportunidades de melhoria que podem ser discutidas para busca de alternativas visando à prestação de serviços e à oferta de produtos de qualidade à população”, enfatizou eu seu discurso o presidente do CRF-SP, Dr. Marcelo Polacow.

“Nesse Congresso, temos a oportunidade de compartilhar as últimas descobertas científicas, discutir as tendências emergentes, explorar inovações tecnológicas e debater políticas de saúde pública que afetam diretamente o nosso trabalho”, disse a Dra. Luciana Canetto, vice-presidente do CRF-SP.

“Desejo um congresso marcado pela aprendizagem, inovação e fortalecimento da nossa profissão. Vamos aproveitar ao máximo esta oportunidade e continuar a trabalhar juntos pela Farmácia em São Paulo e no Brasil”, ressaltou o Dr. Adriano Falvo, secretário-geral do CRF-SP.

“Neste congresso haverá uma ampla programação voltada às discussões sobre diversidade, igualdade racial, atendimento a pacientes portadores de deficiência, à pessoa idosa, portadores de doenças raras, atuação do farmacêutico em cuidados paliativos e humanização do tratamento, enfatizou a Dra. Danyelle Marini, diretora-tesoureira do CRF-SP.

 A cerimônia contou ainda com discursos do presidente da 22ª edição do congresso, Prof. Dr. Leonardo Régis Leira Pereira, dos coordenadores da Comissões Científica, Executiva e de Trabalhos científicos, Profa. Dra. Gislaine Ricci Leonardi Profa. Dra. Ana Cristina Lo Prete e Prof. Dr. Gustavo Alves Andrade dos Santos, respectivamente.

Para finalizar a sessão solene de abertura do congresso, o Dr. Thiago de Melo Costa Pereira ministrou a palestra com o mesmo tema da 22ª edição “Ciência, cuidado e tecnologia farmacêutica em benefício da saúde”. Dr. Thiago é conhecido nas redes sociais por abordar temas como interações medicamentosas, uso racional de medicamentos e dar aulas de Farmacologia de forma descontraída a mais de 430 mil seguidores no Instagram (@farmaconapratica) e YouTube (Farmacologia na Prática).

Já durante todo o sábado,7, a programação foi intensa nas quatro salas simultâneas que se diversificaram nos temas. Confira:

Sala 1

Dr. Humberto Zardo trouxe sua experiência norte-americana para o tema “Como estabelecer limites para o monitoramento da qualidade farmacêutica” e auxiliou os congressistas a traçar um plano durante todo o ciclo de vida do medicamento, entre os quais a pesquisa e desenvolvimento; transferência de tecnologia; fabricação comercial e a descontinuação.

Outra participação internacional foi do farmacêutico Luis Miguel Lavado, especialista em Medicina Tradicional Chinesa que mostrou os resultados positivos do tratamento das dorsalgias através dos Meridianos Extraordinários. Um dos destaques foi que em apenas seis sessões já é possível constatar a eficácia do tratamento que é utilizado em larga escala nos hospitais da China e, preferencialmente, por meio de agulhas.  

O quanto o cuidado farmacêutico pode ser fundamental na jornada do paciente com uma doença rara foi o tema abordado pelo Dr. Raphael Fernando Boiati, coordenador do Grupo Técnico de Trabalho no Cuidado Farmacêutico em Doenças Raras do CRF-SP. Atualmente são 13 milhões de brasileiros com algum tipo de doença rara, sendo que em média cada paciente leva sete anos para o diagnóstico adequado. Dos 1085 medicamentos registrados para doenças raras no mundo, apenas 287 estão no disponíveis no Brasil e algo ainda mais grave, destes, somente 83 pelo SUS. “O modelo de atendimento do farmacêutico não pode se pautar apenas nos medicamentos, mas no tratamento multidisciplinar. É fundamental o farmacêutico conhecer os protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas, estar preparado, conhecer as necessidades do paciente para que possa contribuir em toda a jornada”, destacou o Dr. Raphael.

Todo serviço de saúde deve contar com um plano de gerenciamento de resíduos sólidos consistente e esse é um dos papeis do farmacêutico. Para elucidar algumas questões, a engenheira sanitária Roseane Maria Garcia Lopes de Souza apresentou às congressistas formas para a elaboração do PGRS embasado pela legislação. “É preciso identificar, quantificar e classificar os resíduos, além de revisar o plano periodicamente e capacitar a equipe”, enfatizou a Roseane.

Assuntos que vão além da área técnica, mas que também ganham importância e devem ser colocados em práticas deram o tom ao congresso on-line como o caso da utilização da inteligência emocional como habilidade para desenvolver lideranças e uma carreira de social. “Somos programados pela família, pelas redes sociais, pela mídia, pela política para ter determinados comportamentos. Quando escolhemos que tipo de atitude tomar diante das situações estamos treinando o nosso cérebro para a inteligência emocional”, chamou a atenção a Dra. Luciene Scherer, farmacêutica.

As inovações também foram o destaque nos temas da modalidade on-line como na mesa-redonda “Na vanguarda da pesquisa homeopática”, em que as ministrantes Dra. Carla Holandino; Dra. Cideli de Paula Coelho e Dra. Camila Yamasita Henrique mostraram o potencial terapêutico da homeopatia baseado em evidências no caso de Agrohomeopatia com a nutrição de plantações de café; Tratamento da leishmaniose e candidíase, além do aumento da imunidade de animais, nesse caso, pinguins.

Ainda nessa mesma temática de apresentação de novidades, o coordenador do GTT de Farmácia Veterinária do CRF-SP, Dr. Anderson Carniel, mostrou as tendências de novos produtos para Farmácia Veterinária, entre eles a Fitoterapia; a suplementação nutricional; a telemedicina; inteligência artificial; a microchipagem; o wearable e os produtos à base de Canabidiol. Além disso, destacou as especificidades de cada animal em relação ao uso de medicamentos e a importância do farmacêutico conhecer as diversas raças e medicamentos.

Um tipo de preconceito que não é tão percebido, mas que deve ser observado de perto por todos, em especial pelos profissionais de saúde é em relação à faixa etária. Dra. Luciane de Fátima Viola Ortega, doutora em Gerontologia, enfatizou que “Em algum momento da vida vamos passar por algum tipo de preconceito por causa da idade. Essa discriminação é socialmente aceita, pois vem de forma sutil”. Ela ressaltou ainda na palestra Reflexões sobre o ageísmo – seu impacto na formação e exercício profissional farmacêutico, que a saúde é uma área em que há mais discriminação em relação ao etarismo, um dos exemplos é o reajuste e os tipos de cobertura dos seguros de saúde conforme a idade. “Os profissionais que estão na linha de frente devem se atentar às dificuldades dos pacientes mais velhos, atuar com paciência e empatia”, disse a Dra. Luciane.

Quando se fala em preconceito não há como não vincular às questões raciais e esse foi o tema de uma das atividades “Questões raciais na saúde da população negra”, que contou com Dr. Marco Antônio dos Santos, que na Área Técnica da Saúde da População Negra Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo e destacou ““Não podemos pensar só no dia 20 de novembro para trabalharmos questões de racismo. O dia 20 é o ano inteiro. É preciso uma política antirracismo”. Representando a secretaria de relações internacionais, Marta Suplicy, a assessora da pasta, Elaine Gomes de Lima ressaltou o preconceito rotineiro. “É muito difícil estar em cargo e por ser negra ter de provar inúmeras vezes que você tem condição de exercê-lo”. Ela convidou a todos a debater ao assunto na III Expo Internacional da Consciência Negra de 18 a 21/11, no Memorial da América Latina, em São Paulo.

Uma área em expansão para a atuação do farmacêutico é a de suplementos alimentares, em especial a rotulagem desses produtos foi abordada pela Dra. Daniela Tomei; Dra. Fabiana Queiroz e Aline Nakele, que destacaram os itens obrigatórios para constar nas embalagens, tendo em vista a legislação vigente e a segurança do consumidor.

Uma das atividades que tem sido um excelente campo de atuação para o farmacêutico é a de MSL (Medical Science Liaison). Com salário atrativo, é necessário que o profissional reúna características como conhecimento científico robusto; inteligência social (lidar de forma estratégica); visão estratégica; trabalho cross funcional (diversos profissionais); organização, planejamento e autogestão; excelente comunicação verbal e escrita; facilidade de aprendizado e transmissão de informações e gerenciamento de tempo e projetos, conforme exemplificou o Dr. Julio César Saldanha, farmacêutico e especialista em Gestão de Pessoas.

Sala 2

A palestra Centros-dia: estratégias de cuidado à pessoa idosa foi ministrada pela Dra. Stephanie Viana, farmacêutica especialista em gerontologia, com moderação do Dr. Gustavo Alves Andrade dos Santos, Coordenador do Grupo Técnico de Trabalho de Cuidado Farmacêutico à pessoa idosa e do Grupo Técnico de Trabalho de Farmácia Hospitalar do CRF-SP. A ministrante explicou que o centro dia se apresenta como uma estratégia muito valiosa para o cuidado de pessoas com 60 anos ou mais, em situação de vulnerabilidade e que requer auxílio de pessoas ou de equipamentos especiais para realização de atividades da vida diária, como alimentação, mobilidade e higiene.

Entre as vantagens estão a acolhida e a proteção social a esse público, a prevenção quanto ao isolamento social, a redução do número de internações e acidentes domésticos, o fortalecimento da autonomia, entre outros. Além disso é uma ferramenta importante para o cuidador, que geralmente é um familiar ou uma pessoa sem formação profissional para o cuidado e sem remuneração e que pode sofrer com a sobrecarga devido à falta de tempo para o lazer, autocuidado e profissão e pode resultar em perda de identidade, isolamento social e estresse emocional.

Os exames de análises clínicas nas farmácias são importantes novidades quando se trata de serviços farmacêuticos. O tema foi inserido na programação on-line na mesa-redonda: Exames no acompanhamento da farmacoterapia, ministrados pelo Dr. Marcos Machado, conselheiro e coordenador do Grupo Técnico de Análises Clínicas do CRF-SP e Dr. Thiago de Melo Costa Pereira, autor do perfil ‘farmaconaprática’ nas redes sociais, e moderação da Dra. Danyelle Marini, diretora-tesoureira do CRF-SP.

Os palestrantes destacaram que a saúde do país está vivendo um novo momento com os exames de análises clínicas nas farmácias e que é indissociável acompanhar a farmacoterapia sem avaliar os exames. “Essas ferramentas fazem parte do futuro do farmacêutico e podemos entender como uma tendência em ebulição”, disse Dr. Marcos. 

O monitoramento das infecções sexualmente transmissíveis na PrEP, no âmbito do SUS, foi abordado pela Dra. Denize Lotufo Estevam, médica infectologista que atua no Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids do Estado de São Paulo. A atividade contou com a moderação do conselheiro do CRF-SP, Dr. André Luis dos Santos. Dra. Denize explicou que a PrEP faz parte de uma prevenção combinada, que é uma ferramenta a mais no combate a infecção de HIV, assim como a própria testagem do vírus, o uso consistente de preservativos, o diagnóstico e tratamento adequados das IST, a prevenção da transmissão vertical, entre outras. Ela também ressaltou que PrEP é muito eficaz, mas depende do uso adequado, não protege de outras IST e é contra-indicada apenas para pessoas HIV+ e/ou com Clearance da creatinina menor que 60 ml/min.

Além disso, destacou a presença dos farmacêuticos como prescritores de PrEP. “Os farmacêuticos estão ainda mais inseridos no universo da Profilaxia Pré-Exposição ao HIV com a possibilidade da prescrição de PreP, contribuindo na redução da infecção pelo vírus”, apontou.

Na mesa-redonda ‘O papel do farmacêutico clínico na otimização da farmacoterapia e custos hospitalares’, as participantes discutiram sobre como o farmacêutico clínico é um grande diferencial na gestão de custos hospitalares e deve participar da criação de uma cultura de stewardship, focando em prevenção, melhora do desfecho em relação à evidência e custo-efetivo, aumentando a produtividade e a segurança dos processos e reduzindo custos.

Participaram do debate a Dra. Daniela Archanjo, coordenadora farmacêutica dos serviços de farmácia do Hospital Estadual Mario Covas, a Dra. Paola Nicolini, especialista em Farmacologia Clínica, a Dra. Marinei Ricieri, farmacêutica Coordenadora do Programa de Stewardship de Antimicrobianos do Hospital Pequeno Príncipe, com moderação da Dra. Fátima Farhat, coordenador a do Grupo Técnico de Trabalho de Farmácia Clínica do CRF-SP.

Outra atividade que envolveu o tema ‘HIV/Aids’ foi a palestra ‘A Residência como diferencial para o cuidado farmacêutico aos pacientes vivendo com HIV/Aids’, apresentada pelo Dr. Francisco Sandro Menezes Rodrigues, coordenador do Grupo Técnico de Trabalho de Residência Profissional do CRF-SP, e moderada pelo Dr. Rafael Guzella de Carvalho, vice coordenador do mesmo GTT. Entre os dados trazidos, Dr. Francisco Sandro destacou que existem 39 milhões de pessoas com HIV/Aids no mundo, 1,3 milhões contraíram HIV apenas em 2022 e que 24% das pessoas vivendo com HIV não têm acesso a tratamentos.

Com moderação da assessora técnica do CRF-SP, Dra. Amouni Mourad, a farmacêutica especialista em Atenção Farmacêutica e Farmácia Clínica com aperfeiçoamento em Farmácia Oncológica e Cuidado Farmacêutico em Oncologia, Dra. Thuane Gonçalves, apresentou estratégias de adesão medicamentosa na oncologia pediátrica. “Nós, farmacêuticos, somos corresponsáveis pela adesão ao tratamento. Essa não é uma responsabilidade apenas do paciente. E quando falamos da adesão na oncopediatria, estudos evidenciam que ela varia de 19 a 53%, sendo que a omissão de até mesmo uma dose aumenta significativamente a mortalidade desses pacientes”, disse.

O Congresso on-line também sediou o 2º Encontro Brasileiro de Ligas Acadêmicas de Farmácia Clínica, que contou com a participação de representantes de Ligas Acadêmicas e da Sociedade Brasileira de Farmácia Clínica (SBFC) e que foi moderado pela Dra. Angelita Cristine de Melo, Diretora de Formação da SBFC.

Sala 3

Uma das primeiras atividades do sábado contou com a participação da secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde, Dra. Ana Estela Haddad, que integrou a mesa-redonda ‘Interoperabilidade nos sistemas de saúde’, com moderação da vice-presidente do CRF-SP, Dra. Luciana Canetto.

Concebida para viabilizar, dentro da plataforma ConectSUS, o compartilhamento de dados em saúde, além da cooperação de todos os profissionais, estabelecimentos de saúde e demais envolvidos na atenção à saúde prestada ao usuário do SUS, em meio seguro e com respeito ao direito de privacidade, a interoperabilidade ainda apresenta uma série de desafios a serem enfrentados, conforme relatou a Dra. Ana Estela.

“A ideia é trabalhar um modelo de governança de dados que nos permita compreender e tratar os dados como um bem público, contribuindo para a tomada de decisão dos profissionais de saúde, para a tomada de decisão da gestão, bem como para a saúde da população. Um dos maiores desafios é ter capacidade analítica para que possamos pensar na questão de segurança, pois dados da saúde são dados sensíveis”, explicou.

O debate foi complementado com as participações do farmacêutico Dr. Nélio César de Aquino, gerente-geral da Gerência de Medicamentos da Anvisa, que falou sobre os desafios da integração dos dados da Agência com a Inteligência Artificial no sentido de tornar mais amplo a gama de informações e tomada de decisões, moldando, assim, o futuro da regulação de medicamentos.

Outro farmacêutico que também já atuou na Anvisa e que hoje se dedica à consultoria na área de Tecnologias da Informação em Saúde presente na mesa-redonda foi o Dr. Eugênio Rodrigo Zimmer Neves, que concluiu: “Trata-se de um debate do qual os farmacêuticos precisam mais do que nunca se integrar. Nenhuma outra profissão de saúde tem uma amplitude tão grande de conhecimento como nós temos”.

No âmbito da Farmácia Hospitalar e da Logística de Produtos de Interesse à Saúde, a Dra. Raquel Fernandes Venâncio trouxe uma série de informações que atualizaram o conhecimento em ambas as áreas de atuação durante a palestra ‘O impacto da qualificação dos fornecedores na acreditação ONA para hospitais’. Ela chamou atenção para a importância de o farmacêutico se guiar a partir de processos internos, manuais de boas práticas, instruções de trabalho e procedimentos operacionais padrão (POPs) sempre de acordo com a sua realidade, condizentes com o local de trabalho e a legislação vigente.

Ministrante da palestra ‘Ensino, pesquisa e extensão inclusivos à pessoa com deficiência’, a psicóloga Karla Daniele Luz convidou o público a fazer profundas reflexões sobre o conceito de capacitismo e o quanto isso sempre foi socialmente aceito pela sociedade. “Historicamente temos uma lógica que nos aponta que nossos corpos são hegemônicos. Tudo o que operamos é voltado para nossos corpos. Isso já começa no ensino infantil, quando o corpo que chega como modelo para as crianças no material didático é o corpo sem deficiências”, apontou.

Ao longo do dia, o acento português esteve presente em diversas atividades que trouxeram a visão daquele país, sobretudo sobre o que há de mais novo em cosmetologia no mercado europeu. Entre os temas abordados estiveram as palestras ‘Inovação, desafios e oportunidades na área cosmética’, ministrada pela Dra. Isabela Almeida; ‘Tendência na convergência de alimentos e cosméticos’, com participação da Dra. Joana Marto; e ‘Novas embalagens e tendências na área cosmética’, abordada pela Dra. Rita Palmeira.

Sala 4

A palestra “Atuação do farmacêutico na dermofarmácia e cosmética” abriu as atividades da sala 4. A atividade contou com a palestrante portuguesa Dra. Ana Cláudia Paiva dos Santos, docente na Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra, que falou sobre o regulamento e do mercado europeu na área. “Existem, pelo menos, 77 instalações de inovação científica na área dos cosméticos na Europa”, comentou a ministrante.

Em seguida, foi a vez do Simpósio Satélite da Apsen, com a palestra “Orientação do paciente com náusea e vômito na farmácia”, ministrada pelo Dr. Marcelo Amador, gerente de treinamento da Apsen, que apresentou opções de tratamento para o farmacêutico oferecer ao seu paciente com náusea e vômito. “É importante que o farmacêutico tenha atenção aos sintomas relatados pelo paciente e prestar atendimento prontamente. Quem tem náusea, tem pressa”, disse.

Logo depois, o Simpósio Satélite Adium trouxe a mesa-redonda “Nova opção semestral para o tratamento da Puberdade Precoce Central e Atualização do PCDT”, que contou com as apresentações da Dra. Ana Pinheiro Machado Canton, médica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, e Dra. Adriane Lopes Medeiros Simone, farmacêutica doutora em Saúde Pública.

A penúltima atividade da sala foi uma apresentação teórico-prática “Procedimentos minimamente invasivos e apresentação em cadáver fresco (fresh frozen)”, com os cirurgiões dentistas Dr. Gustavo Raime e Dr. Lucas Lenine, que mostraram na prática a aplicação dos conceitos de harmonização facial. Depois a Dra. Ana Paula Tanko, cirurgiã dentista falou sobre a reabilitação estético-funcional da face de forma completa, por meio de técnicas cirúrgicas e ou procedimentos minimamente invasivos, realizados após a identificação e o diagnóstico das regiões orofaciais que necessitam ser restruturadas e ou remodeladas. Para concluir a atividade, o Dr. Marcelo Schulman, farmacêutico especialista em cosmetologia estética, apresentou os conceitos de cosmetologia na harmonização estética facial.

 

A última atividade da sala foi o Simpósio Satélite Bayer, com a palestra “O papel do farmacêutico na implementação dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDTs) de doenças da retina no SUS: regulação, monitoramento e cuidados”, apresentada pela Dra. Karina de Oliveira Fatel Martins, farmacêutica especialista em Farmácia Hospitalar, Farmácia Clinica e Gestão de Projetos. Ela falou sobre a importância do papel do farmacêutico para o uso racional de medicamentos. “Pessoas com diabetes possuem 30 vezes mais chances de evoluir para cegueira quando comparadas com indivíduos não diabéticos”, afirmou.

 

Carlos Nascimento, Monica Neri, Renata Gonçalez e Thais Noronha

Departamento de Comunicação CRF-SP

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