Associação reconhece declaração negativa sobre farmacêuticos em reportagem e apresenta retratação

Associação reconhece declaração negativa sobre farmacêuticos em reportagem e apresenta retrataçãoAssociação reconhece declaração negativa sobre farmacêuticos em reportagem e apresenta retrataçãoSão Paulo, 23 de agosto de 2022

Em razão de denúncia apresentada à Ouvidoria referente matéria realizada pela TV Globo, no jornal SP1, em 15 de julho, cujo tema tratava sobre como o tempo seco implica na saúde ocular, o CRF-SP notificou a Associação Brasileira de Portadores de Olho Seco (APOS) solicitando a retratação relacionada à uma declaração depreciativa aos farmacêuticos.

Na oportunidade, o presidente da Associação Brasileira de Portadores de Olho Seco (APOS), Dr. José Álvaro Gomes, ouvido pela reportagem declarou que: “...tem pacientes que não procuram os médicos, começam a sentir os desconfortos que o olho seco causam, vão para a farmácia e pedem um colírio para o farmacêutico, e muitas vezes o farmacêutico vai indicar aquele colírio no qual ele ganha, nem sempre vai indicar um colírio lubrificante ideal para o olho seco, principalmente para o caso específico daquele paciente”.

Após constatação, a Consultoria Jurídica do CRF-SP notificou a Associação solicitando a retratação da declaração de que os profissionais farmacêuticos, a priori, se baseiam em práticas mercantilistas, deixando em segundo plano a assistência farmacêutica, bem como recomendando medicamento não indicado e, se ainda assim fosse verdadeira essa afirmação, que a Associação apresentasse provas para adoção de providências éticas no prazo impreterível de 48 horas.

O presidente da APOS reconheceu o equívoco e enviou ofício se retratando da seguinte forma:

“...Gostaria de me reportar em relação aos dizeres proferidos na matéria de 15/07/22 e à necessidade de sua retificação. O único objetivo era atrelar o uso de uma determinada medicação a um diagnóstico médico preciso evitando as consequências da utilização de produtos inadequados, ainda que de uso livre. Entretanto, equivocadamente, inclui os profissionais farmacêuticos num comentário desnecessário, infeliz e inapropriado.

Sou médico, professor universitário, e presido há mais de 10 anos uma sociedade sem fins lucrativos – a APOS – que tem como missão divulgar essa doença que assola grande parte da nossa população, comprometendo a saúde ocular e qualidade de vida dos seus portadores. Nada tenho contra a classe profissional farmacêutica, pelo contrário, tenho muito apreço, mantendo com ela produtivas parcerias na realização de projetos científicos e educativos.

Em função de reconhecer a imprecisão do texto e a injusta menção aos profissionais farmacêuticos, gostaria de me desculpar e informar que solicitei não somente a retificação dos dizeres, mas também a retirada da matéria do site da APOS até sua adequada correção com a retirada do comentário não pertinente em questão”.

Departamento de Comunicação CRF-SP

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