A nova relação inclui, em sua totalidade, plantas nativas da flora brasileira tradicionalmente utilizadas pela população. Entre as selecionais estão a babosa (usada no combate à caspa e à calvície); camomila (para dermatites); alho (que possui ação anti-inflamatória); caju (com pode cicatrizante); abacaxi (combate a secreções); carqueja (problema estomacais); pitanga (contra a diarreia) e soja (ameniza os efeitos da menopausa e indicada contra a osteoporose).
Para que a inclusão dos novos produtos seja feita, o Ministério da Saúde precisa definir quais partes das plantas deverão ser utilizadas para a obtenção do medicamento, além de estabelecer os parâmetros de toxicidade. Isso porque, como qualquer outro medicamento alopático, os fitoterápicos também podem causar efeitos colaterais.
Uma vez comprovada a eficácia e a segurança das plantas medicinais, o governo deverá financiar os medicamentos produzidos na indústria ou plantas in natura para serem distribuídas pelo SUS.
Só nos últimos dois anos, o número de municípios que disponibilizam medicamentos fitoterápicos pelo SUS subiu de 116 para 350.
Confira a lista das 71 plantas medicinais que poderão ser fornecidas pelo SUS.