Em reunião, CRF-SP se coloca à disposição da Secretaria de Saúde de SP para evitar o desabastecimento de medicamentos e pede vacinação de todos os farmacêuticos

 

Em sentido horário: Dra. Alexandra Fidêncio (Coordenadoria de Assistência Farmacêutico da Secretarial de Saúde do Estado de SP); Dr. Marcos Machado (presidente do CRF-SP); Representante do CVS/SP; Dr. Marcelo Polacow (vice-presidente do CRF-SP); e representantes do CCDEm sentido horário: Dra. Alexandra Fidêncio (Coordenadoria de Assistência Farmacêutico da Secretarial de Saúde do Estado de SP); Dr. Marcos Machado (presidente do CRF-SP); Representante do CVS/SP; Dr. Marcelo Polacow (vice-presidente do CRF-SP); e representantes do CCD

São Paulo, 11 de março de 2021.

A diretoria do CRF-SP reuniu-se por vídeoconferência na tarde desta quinta-feira (11) com a Coordenadoria de Assistência Farmacêutica do Estado de São Paulo, órgão ligado à Secretaria Estadual da Saúde, para manifestar a preocupação da entidade com a possibilidade de desabastecimento de medicamentos administrados em pacientes internados em hospitais paulistas para o tratamento da covid-19.

A reunião ocorreu após solicitação do CRF-SP para apresentar, ao órgão estadual, os dados coletados em levantamento realizado com farmacêuticos atuantes na área hospitalar, no período entre 6 de fevereiro e 3 de março deste ano, sobre o abastecimento de medicamentos e produtos para a saúde.

Uma das informações apuradas no levantamento foi que, de acordo com 77% dos que responderam o questionário, há problemas de desabastecimento de medicamentos em seus locais de trabalho. Entre os principais motivos apresentados estão escassez de mercado e alta demanda não esperada.

O presidente do CRF-SP, Dr. Marcos Machado, afirmou na reunião que esse cenário preocupa da entidade e reiterou que o Conselho está à disposição do órgão do governo para auxiliar no que for necessário para evitar que a situação se agrave. “Nós, como entidade de classe, nos preocupamos com essa situação. Então, nos antecipamos para saber como podemos ajudar e colaborar de forma efetiva”.

A coordenadora de Assistência Farmacêutica do Estado de São Paulo, Dra. Alexandra Mariano Fidêncio, também apresentou dados sobre o abastecimento no Estado e afirmou que a ajuda no CRF-SP é bem-vinda, principalmente no sentido de levar essa discussão para o âmbito nacional. A reunião também contou com as participações de representantes de outros órgãos ligados à Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, entre os quais o Centro de Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo (CVS-SP); do Centro de Controle de Doenças (CCD); e da Diretoria Técnica da Saúde.

O vice-presidente do CRF-SP, Dr. Marcelo Polacow, se prontificou a levar a questão ao Conselho Federal de Farmácia (CFF) para fortalecer a representatividade. “Vamos abrir um canal de contato com todas as esferas governamentais e levar esse problema adiante, pois quem mais sofre com essa situação são os profissionais da saúde que estão na linha de frente e a população, acima de tudo. Não será por falta de planejamento e preocupação que vamos vivenciar aqui o que o Estado do Amazonas, por exemplo, vivenciou. A História irá mostrar que fizemos a nossa parte”.

Em sentido horário: Dra. Alexandra Fidêncio (Coordenadoria de Assistência Farmacêutico da Secretarial de Saúde do Estado de SP); representante do CVS/SP; representantes do CCD; Dra. Simone Lisot (superintendente do CRF-SP); Dra. Karina Fatel (Diretoria Técnica da Saúde); Dra. Dr. Marcos Machado (presidente do CRF-SP); e Dr. Marcelo Polacow (vice-presidente do CRF-SP)Em sentido horário: Dra. Alexandra Fidêncio (Coordenadoria de Assistência Farmacêutico da Secretarial de Saúde do Estado de SP); representante do CVS/SP; representantes do CCD; Dra. Simone Lisot (superintendente do CRF-SP); Dra. Karina Fatel (Diretoria Técnica da Saúde); Dra. Dr. Marcos Machado (presidente do CRF-SP); e Dr. Marcelo Polacow (vice-presidente do CRF-SP)

Vacinação de farmacêuticos

Na oportunidade, os diretores do CRF-SP reforçaram a importância de ampliar o quanto antes a vacinação para todos os farmacêuticos que atuam na linha de frente da covid-19 no Estado de São Paulo, já que, embora estejam incluídos no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19 do Ministério da Saúde, em boa parte dos municípios muitos profissionais ainda não estão imunizados.

“Levamos essa questão ao governo estadual, estamos em contato constante com todas as prefeituras onde a cobertura vacinal ainda não contempla todos os farmacêuticos, mas a cada dia que passa a preocupação aumenta porque muitos profissionais estão expostos ao vírus e realizam os testes de covid-19 por meio de swab nasal. Parece faltar entendimento de qual a função atual da farmácia no contexto da pandemia e o quanto ela se tornou um ambiente de risco, tanto para os colaboradores, como para a população também”, afirmou o presidente do CRF-SP.

A coordenadora de Assistência Farmacêutica explicou as dificuldades para ampliar a cobertura vacinal neste momento, mas solicitou ao CRF-SP o número de farmacêuticos ativos no município de São Paulo e a estimativa dos que atuam na linha de frente para averiguar como pode ser solucionado o problema.

Clique aqui para acessar o relatório com o levantamento feito pelo CRF-SP sobre o Abastecimento de Medicamentos e Produtos para a Saúde (versão para apresentação)

Clique aqui para acessar o relatório com o levantamento feito pelo CRF-SP sobre  o Abastecimento de Medicamentos e Produtos para a Saúde (versão documento)

 

Renata Gonçalez

Departamento de Comunicação CRF-SP

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