CRF-SP participa do evento e aborda a questão da Judicialização da Saúde
Mesa com convidados para o debate "Desafios da inovação na saúde pública", na Alesp, mediado pelo deputado estadual Márcio da Farmácia (4º da esq. p/ dir.)
São Paulo, 6 de dezembro de 2019.
O presidente do CRF-SP, Dr. Marcos Machado, participou na noite de ontem (5) na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), na capital, do debate “Desafios da Inovação na Saúde Pública”, promovido pelo deputado estadual e farmacêutico Márcio da Farmácia (Márcio Paschoal Giudicio) em parceria com o Núcleo Jurídico do Observatório de Inovação e Competitividade do Instituto de Estudos Avançados da USP (NJ-OIC-IEA/USP) e o Instituto do Legislativo Paulista.
O evento abordou, ao longo da programação, temas como transferência tecnológica da vacina do HPV, os desafios da vacina contra a dengue, inovação e pesquisa clínica, e instrumentos jurídicos para contratação de inovação, entre outros.
Márcio da Farmácia afirmou que a iniciativa de trazer esse debate para a Assembleia Legislativa foi justamente promover, no âmbito da saúde pública e privada, mais inovação e tecnologia. “Queremos contribuir para o avanço e a desburocratização do sistema de saúde para o cidadão para que lá na ponta ele tenha um atendimento mais rápido e com mais benefícios, sem burocracia. Hoje, tiramos dúvidas e trouxemos conhecimento à casa. A postura de cada um aqui demonstrou que é possível melhorar a saúde pública brasileira”.
Dr. Marcos Machado, presidente do CRF-SP
Dr. Marcos Machado parabenizou a organização pela discussão, reiterou que o assunto é de extrema importância e destacou que o Conselho de Farmácia representa todos os farmacêuticos, inclusive os que atuam na saúde pública. Ele citou a questão da judicialização da saúde como uma das maiores preocupações do CRF-SP nesse setor, principalmente devido ao grande aumento das ações no país
“A legislação no que diz respeito à licitação e incorporação de novas tecnologias, embora não possa abrir mão de requisitos como impessoalidade e isonomia no processo licitatório, precisa ser revista, especificamente na área de saúde. Muitas vezes o gestor opta por não incorporar novas tecnologias, e vê surgir um fenômeno tão grave quanto que é o da judicialização da saúde, que pode encarecer ainda mais o produto e até tirar recursos de outras áreas. Já passou da hora de rediscutir isso e encontrar novos caminhos”, disse o presidente do CRF-SP.
Deputado estadual e farmacêutico Márcio da Farmácia: objetivo do debate é contribuir para o avanço e a desburocratização do sistema de saúde
Departamento de Comunicação CRF-SP
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