24 de março é o Dia Mundial de Luta contra a doença
São Paulo, 20 de março de 2019
Anualmente, desde 1982 - 100 anos após a descoberta do bacilo causador da doença – o dia 24 de março é definido como o Dia Mundial de Luta Contra a Tuberculose. A tuberculose é uma doença infecciosa causada por uma bactéria. Afeta principalmente os pulmões, porém outros órgãos e sistemas podem ser atingidos, como: ossos, rins e pleura (membrana que envolve os pulmões). A tuberculose é transmitida através do ar de uma pessoa para outra. Vale lembrar que compartilhar roupas, copos, talheres e outros objetos não transmite a tuberculose.
Papel do farmacêutico
Em São Paulo, existe o Programa Municipal de Controle da Tuberculose (PMCT), que está inserido na Secretaria Municipal da Saúde (SMS) do Município e faz parte das atribuições dos órgãos responsáveis pela vigilância em saúde. O PMCT estabelece e organiza ações com finalidade de controlar a doença, embasado nas diretrizes do Ministério da Saúde.
A equipe do programa é composta por composta por duas médicas, uma sanitarista que é a Coordenadora do Programa e uma pneumologista; cinco enfermeiras e uma farmacêutica bioquímica, a Dra. Helena Mekai, que conta seu papel como farmacêutica bioquímica neste programa, “Meu papel no PMCT é o de realizar o Controle de Qualidade das Baciloscopias em Tuberculose dos 46 laboratórios de hospitais da rede e sou Monitora da Rede de Diagnósticos do Teste Molecular Rápido (PCR) integrando a rede de diagnóstico em Tuberculose do PNCT – Programa Nacional de Controle da Tuberculose”.
Os farmacêuticos podem auxiliar a população na detecção dos sintomas da doença, que podem ser identificados por:
- Tosse, com ou sem catarro
- Febre baixa, geralmente à tarde
- Suor noturno
- Falta de apetite
- Perda de peso
- Cansaço
- Dor no peito
- Em alguns casos, hemoptise (sangramento das vias respiratórias)
Outras formas de tuberculose (fora do pulmão/ extrapulmonares) podem provocar fraqueza, emagrecimento, febre e sintomas relacionados com o órgão atingido.
Tratamento
O diagnóstico e o tratamento são realizados em todas as unidades básicas de saúde, gratuitamente. O tratamento é oferecido apenas na rede SUS, e tem duração mínima de 6 meses, com tomada diária de medicamento.
Há casos em que o tratamento precisa ser estendido por mais tempo, a depender da avaliação clínica e de resultados de exames laboratoriais.
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Alícia Alves (com supervisão de Thaís Noronha)
Departamento de Comunicação CRF-SP
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