Uma delas, cujo nome não foi mencionado no alerta da Agência, havia sido aprovada para o tratamento de convulsões e não para a perda de peso. Outro princípio ativo encontrado em um dos medicamentos é utilizado com freqüência em experiências químicas, e atualmente está sob suspeita de provocar câncer.

 

O uso do Rimonabanto (que era comercializado no Brasil com o nome de Acomplia até ter a venda suspensa em outubro passado) voltou a ser desaconselhado pela FDA, por ter sido associado a riscos de depressão e pensamentos suicidas. O alerta da agência norte-americana mencionou ainda que o Rimonabanto teve relação direta com a ocorrência de cinco mortes e outras 720 reações adversas na Europa nos últimos anos.

 

A relação de fármacos da FDA que requerem atenção também incluiu a Sibutramina (princípio ativo do Plenty), que segundo a FDA pode provocar hipertensão arterial, convulsões, taquicadia, palpitações, ataques cardíacos e derrames.

 

Outra classe de medicamentos para perda de peso relatados pela FDA são descritos como complementos dietéticos, cujos rótulos informam tratar-se de "produtos naturais" preparados à base de ervas, quando na verdade contêm ingredientes potencialmente perigosos que não são divulgados.

 

Estes produtos também podem interferir com outros medicamentos e potencializar os seus efeitos secundários. A FDA não descarta a hipótese de ordenar a retirada do mercado destes produtos.

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