Revista do Farmacêutico 112 - Fazendo a Diferença

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PUBLICAÇÃO DO CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Nº 112 - JUL-AGO / 2013

Revista 112 setinha Fazendo a Diferença

Foto: Arquivo Pessoal

  

O prazer de trabalhar em Assuntos Regulatórios

Foi  em uma palestra, durante a graduação, que a dra. Lilian Pedroso descobriu sua área de interesse na profissão. Tido como burocrático, o setor de Assuntos Regulatórios tem sido um ótimo campo de trabalho para o farmacêutico.Recentemente, dra. Lilian concedeu  uma entrevista ao caderno Empregos e Carreiras da Folha de S. Paulo para falar sobre a valorização do profissional dessa área. 

Formada em 2002 pelas Faculdades Oswaldo Cruz, dra. Lilian entrou para o segmento de Assuntos Regulatórios na Fundação para o Remédio Popular e, na sequência, passou a trabalhar na Pfizer. Lá há 11 anos, a farmacêutica foi analista, coordenadora e atualmente é gerente da área.

“É um setor que exige constante atualização e conhecimento de legislação e regulamentação nacional e internacional, envolvendo a aprovação de medicamentos.” Dra. Lilian é especializada em Marketing Farmacêutico pela Business School São Paulo e, atualmente, cursa MBA na Fundação Getúlio Vargas em Gestão Empresarial.

Ela ressalta que bom relacionamento interpessoal, organização e domínio da língua inglesa são essenciais.

Trabalhar em Assuntos Regulatórios, segundo a dra. Lilian, é muito gratificante. “Nosso trabalho é conseguir a aprovação de tratamentos que irão melhorar de forma significativa a vida da população”.

Flávia Torres (sob supervisão de Thais Noronha)


Farmacêutico na gestão pública

Foto: Arquivo Pessoal

Farmacêutico há 29 anos e servidor público da Secretaria de Saúde do Estado do Paraná desde 1985, dr. Michele Caputo Neto tem em sua trajetória profissional um longo currículo de cargos na política. Atual secretário de Saúde do Estado do Paraná, Caputo Neto é formado pela Universidade Estadual de Maringá. 

Antes de assumir a Secretaria de Saúde, atuou como chefe da Vigilância Sanitária Estadual do Paraná, foi diretor geral do Centro de Medicamentos do Paraná e diretor dos Órgãos Produtores de Insumos e Imunobiológicos da Secretaria de Estado da Saúde. Em Curitiba, foi duas vezes secretário municipal de Saúde.

Para o secretário, o farmacêutico pode fazer a diferença na vida pública. “A assistência farmacêutica tem um peso significativo na saúde e a profissão permite atuação em várias áreas na saúde pública, inclusive na gestão.” 

A carreira política rendeu ao secretário uma homenagem da Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais em 2013. Dr. Michele foi premiado na categoria Ações Políticas e Institucionais pela sua atuação durante o processo de criação da legislação sobre Bula Magistral no Paraná.  Ele atuou intensamente, entendendo as particularidades do medicamento e processo magistral, além de seu benefício para a sociedade.

Flávia Torres (sob supervisão de Thais Noronha)



Novos desafiosFoto: Arquivo Pessoal

Desde o início do ano, dr. Dalton Nivoloni ingressou na multinacional Abbott Brasil, onde assumiu um grande desafio: ele é o responsável pela implantação do laboratório de qualidade da futura empresa AbbVie no Brasil.  

A AbbVie foi criada globalmente em janeiro de 2013, como resultado da divisão da Abbott em duas organizações distintas e independentes, a Abbott e a AbbVie, que tem como foco principal o desenvolvimento e comercialização de produtos biofarmacêuticos baseados em pesquisa.  A Abbvie, que tem sua sede mundial em Chicago, Estados Unidos, já está presente em mais de 30 países e deverá ser formalmente constituída no Brasil em 2014.

O farmacêutico acumula 28 anos de profissão. Formado pela Universidade de São Paulo (USP) em Farmácia e Bioquímica, dr. Nivoloni trabalhou como analista de laboratório, tendo atuado, em diferentes funções, em análise de qualidade, o que numa indústria farmacêutica atesta não somente a qualidade propriamente de um medicamento, mas também sua conformidade com as normas e leis vigentes.  

Para dr. Nivoloni, o profissional de farmácia é o mais capacitado e o melhor treinado para atuar na área de qualidade de uma indústria farmacêutica. Segundo ele, a área “exige do farmacêutico uma combinação de espírito analítico, gosto pelo estudo contínuo e paciência. Este profissional deve estar sempre atualizado e conhecer profundamente todas as normas, leis e portarias regulatórias.”

Flavia Torres (com supervisão de Renata Gonçalez)

 

 

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