PUBLICAÇÃO DO CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Nº 105 - DEZ - 2011 / JAN - 2012
Revista 105 Curtas e Boas
Novo medicamento contra a obesidade
![Marcin Ciesielski / Panthermedia Marcin Ciesielski / Panthermedia](/images/stories/revista/rf105/rf105_curtasboas_obesidade_marcinciesielski_panthermedia.jpg)
Nos próximos anos, as atuais substâncias utilizadas no tratamento da obesidade serão substituídas por um novo medicamento, de acordo com uma pesquisa desenvolvida pelo casal de cientistas brasileiros, Renata Pasqualini e Wadih Arap, que atua em um laboratório no MD Anderson Cancer Center, ligado à Universidade do Texas, em Houston (EUA). A nova droga, chamada adipotídio, age de forma diferente das convencionais. Ao invés de inibir o apetite ou diminuir a absorção de gordura, o medicamento se liga a proibitina, presente na membrana das células dos vasos sangíneos que alimentam as células de gordura e inibe a irrigação sanguínea dessas células, o que impede que elas recebam nutrientes e oxigênio.
Os resultados da pesquisa realizada com macacos rhesus são muito promissores e foram publicados na revista Nature Medicine. O medicamento, já licenciado por uma indústria farmacêutica norte-americana, começará em breve a ser testado em humanos. Não existe previsão para sua chegada ao mercado.
Fonte: O Estado de S. Paulo e Revista Época
Droga aumenta colesterol bom ediminui o ruim
Cientistas norte-americanos anunciaram a descoberta de um medicamento que conseguiu elevar os índices de HDL, conhecido como colesterol bom, e reduzir o LDL, o colesterol ruim.
A droga, chamada evacetrapib, impede a ação de uma proteína responsável por transferir colesterol do HDL para o LDL. Além de proteger contra o entupimento dos vasos sanguíneos, também diminui o triglicérides. O estudo foi publicado no Journal of the American Medical Association e o medicamento se encontra em fase de testes para comprovar seus benefícios.
Fonte: Folha de S. Paulo
Combate à dengue
Foram quase dez anos de pesquisas e, a partir do próximo ano, o Brasil já poderá contar com um importante aliado no combate à dengue: um bioinseticida. Desenvolvido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o produto promete revolucionar as técnicas atuais de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença.
Além da alta eficiência em eliminar as larvas, o bioinseticida não apresenta qualquer risco para o meio ambiente. A expectativa é de que o produto esteja disponível a partir do segundo semestre de 2012.
Fonte: Portal UOL
Anticoagulante reduz morte por infarto
O uso do rivaroxaban – anticoagulante comercializado com o nome de Xarelto® – reduz significativamente os riscos de morte e reincidência de infarto, segundo pesquisadores norte-americanos. Os resultados dos testes, realizados em cerca de 15 mil pessoas, apontaram que as tratadas com a substância apresentaram 16% menos chances de morte por infarto ou acidente vascular cerebral.
Em contrapartida, a pesquisa, publicada no periódico New England Journal of Medicine, constatou um maior risco de hemorragia interna com o uso do medicamento, embora não tenham sido registrados casos de morte.
Fonte: Portal Terra
Antiviral pode retardar o alzheimer
Pesquisadores da Universidade de Manchester, na Inglaterra, anunciaram a descoberta de que um medicamento utilizado no tratamento do herpes pode diminuir o desenvolvimento do mal de Alzheimer. Em testes realizados com células infectadas com o vírus do herpes, a substância, conhecida como aciclovir, eliminou dois tipos de proteínas que prejudicam o sistema nervoso dos portadores da doença.
De acordo com os cientistas, as principais vantagens do medicamento são os reduzidos efeitos colaterais e o mecanismo de ação, que não afeta as demais células do organismo. Os resultados são preliminares e outros estudos deverão ser realizados para confirmar se, de fato, a droga pode retardar a progressão do Alzheimer.
Fonte: Portal UOL
Bactéria “vampiro” pode ser utilizada como antibiótico
A Micavibrio aeruginosavorus, uma espécie de bactéria “vampiro” capaz de levar outras à morte, pode abrir uma nova possibilidade para a criação de um antibiótico contra uma série de infecções.
Segundo os cientistas da Universidade de Virgínia, nos Estados Unidos, que identificaram o genoma da bactéria, ela sobrevive alimentando-se de nutrientes das demais, inclusive as causadoras de doenças no homem.
A pesquisa, publicada no periódico BMC Genomics, destaca que é o primeiro avanço para a produção de um antibiótico que reduza o problema da resistência bacteriana em relação aos medicamentos disponíveis atualmente.
Fonte: Portal Veja
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