Fórum reúne docentes e coordenadores de curso para debater novas diretrizes para o ensino farmacêutico
São Paulo, 19 de agosto de 2024.
O CRF-SP, por meio do Grupo Técnico de Trabalho de Educação Farmacêutica do CRF-SP, promoveu no dia 17 de agosto, o XIII Fórum de Diretrizes Curriculares Nacionais - Diretrizes Curriculares e os impactos no âmbito privativo do farmacêutico. O evento reuniu diretores do CRF-SP, professores, coordenadores de curso de Farmácia de São Paulo e de outros estados do País: Goiás, Paraná, Bahia e Rio de Janeiro.
A vice-presidente do CRF-SP, Dra. Luciana Canetto, abriu o evento e falou sobre a importância do fórum para debater e propor melhorias para o ensino. “A nossa missão é sempre ter uma profissão forte e ter profissionais que sirvam a nossa população e contribuam de fato com a saúde dos brasileiros, espero que as discussões hoje sejam boas para que esses objetivos sejam atingidos’, disse em seu discurso.
O coordenador do GTT de Educação Farmacêutica, Dr. Alexandre Bechara, também ressaltou a importância do debate para o aprimoramento da formação farmacêutica. “Temos essa oportunidade de reunir os farmacêuticos focados na área de educação para debaterem o processo de formação profissional, analisar as diretrizes vigentes, observar como o farmacêutico está sendo visto na sociedade, com base nisso avaliar a nossa formação e quais são as novas demandas. Temos a necessidade de rediscutir alguns aspectos sobre o ensino farmacêutico, algumas competências que precisam ser trabalhadas e aprimorar o que a gente já tem”, destacou.
Dra. Marise Bastos Stevanato, membro do GTT e coordenadora de curso de farmácia apresentou os desafios e impactos da atual formação e da regulamentação educacional no futuro da atuação farmacêutica. ”Participo das discussões das mudanças das diretrizes há muitos anos. Tenho um perfil questionador e não tenho receio de apontar pontos que são frágeis e destacar aqueles que são positivos. As diretrizes curriculares são dinâmicas, a gente precisa publicar, implantar e ter um olhar crítico e avaliativo sobre seus efeitos”, ressaltou.
A também professora, coordenadora de curso de Farmácia e diretora-tesoureira do CRF-SP, Dra. Danyelle Marini, observou que a profissão farmacêutica já atingiu cerca de 150 áreas de atuação. “Sabemos que a nossa profissão ainda tem grande empregabilidade. Poderíamos achar que estamos num mar de rosas, mas, ao contrário, estamos vendo a profissão passar por grandes desafios e o objetivo desse Fórum é encontrar soluções para as ameaças a nossa profissão”, disse.
No período da tarde os participantes foram divididos em grupos para discutir as mudanças nas diretrizes curriculares. Ao final dos debates, os participantes desenvolveram um documento que norteia as mudanças que deverão ser aplicadas em todas as instituições de ensino superior.
Carlos Nascimento
Departamento de Comunicação CRF-SP
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