Seminário debate a farmácia homeopática como estabelecimento de Saúde

 

Dra. Amarilys César, Dra. Rosa Malena Massura, Dra. Marcia Borges, Dra. Mafalda Biagini e Dra. Virgínia CegallaDra. Amarilys César, Dra. Rosa Malena Massura, Dra. Marcia Borges, Dra. Mafalda Biagini e Dra. Virgínia CegallaDra. Amarilys César, Dra. Rosa Malena Massura, Dra. Marcia Borges, Dra. Mafalda Biagini e Dra. Virgínia CegallaSão Paulo, 10 de julho de 2017.

Farmacêuticos e estudantes de Farmácia participaram no sábado, 8/07, do III Seminário de Homeopatia, idealizado pela Comissão Assessora de Homeopatia do CRF-SP, em Taubaté. Em pauta, as possibilidades de atuação da farmácia homeopática como estabelecimento de saúde.

Aberto pelo Dr. André Luis dos Santos, diretor regional de São José dos Campos, o evento foi realizado na Universidade Anhanguera, com apoio da coordenadora do curso de Farmácia, Dra. Mônica Cândido. A primeira palestra, da coordenadora da Comissão, Dra. Márcia Borges, destacou os serviços farmacêuticos que podem ser realizados na farmácia homeopática. “O farmacêutico precisa se empoderar, ocupar o seu lugar e para isso precisa estudar e estar sempre preparado. Quando o paciente é tratado com homeopatia e tem o suporte da assistência farmacêutica, há o aumento da confiança e, consequentente, a fidelização”.

A lei 13.021/14 também trouxe benefícios que podem ser aplicados à homeopatia, conforme destacou a Dra. Virgínia Cegalla, vice-coordenadora da Comissão. Ela ressaltou a necessidade do farmacêutico saber o que está prescrevendo, já que a prescrição é um dos serviços contemplados pela lei federal. Tema esse que foi abordado com mais amplitude pela Dra. Amarilys de Toledo César, membro da Comissão e presidente da Associação Brasileira de Farmacêuticos Homeopatas (ABFH). Ela chamou a atenção para a expansão e mudanças na área desde a década de 80. “Nessa época havia até algumas curiosidades como a venda de alimentos sem agrotóxicos, leite fresco e produtos naturais na farmácia homeopática”. Já na década de 90 o destaque ficou por conta do surgimento das essenciais florais criadas por Edward Bach, que entregou às pessoas a responsabilidade de cuidar da saúde. “Hoje, a floralterapia é uma especialidade farmacêutica e tem muito em comum com a homeopatia, por tratar o paciente como um todo”.

Ainda em se tratando de prescrição, as palestras enfatizaram a necessidade de observar os sinais e sintomas de alerta para determinar o que será prescrito ou a orientação a ser dada. “É importante destacar que quando se trata de males menores, a farmácia pode e deve ser responsável pelo primeiro atendimento e contribuir na diminuição da demanda no sistema público”. O destaque também ficou por conta da corresponsabilidade do farmacêutico ao dispensar um medicamento sem receita ou prescrever algo que não esteja de acordo com os sinais e sintomas do paciente. “Não podemos perder o conceito do papel do farmacêutico e deixar que os objetivos financeiros ultrapassem o benefício ao paciente. Não podemos jamais alterar ou complementar prescrições”.

Dra. Márcia Borges e Dra. Virgínia Cegalla Dra. Márcia Borges e Dra. Virgínia Cegalla Dra. Márcia Borges e Dra. Virgínia Cegalla

Experiências de sucesso

A segunda parte do Seminário mostrou experiências de profissionais que obtiveram êxito na farmácia homeopática como o caso da Dra. Rosa Malena Massura que desde cedo queria ser uma profissional de saúde referência na região. “Para isso aprendi que não bastava querer, mas ter ética, respeitar os pacientes, os colegas e não é qualquer um que consegue”. Apaixonada por análises clínicas, por um acaso apaixonou-se por farmácia. Passava as tardes na faculdade e passou a frequentar um curso de homeopatia que as amigas estavam fazendo, foi aí que descobriu a área que queria atuar. Após alguns estágios, abriu a própria farmácia. “Eu queria inovar, fazer o que ninguém fazia e, para isso, percebi que estudar homeopatia não seria o suficiente, então estudei psicologia para entender a linguagem corporal e compreendi que era fundamental respeitar o desejo do outro, além de ouvir, ouvir e ouvir, sempre. De nada adianta eu ser uma ótima profissional técnica, prescrever o melhor medicamento, seu eu não souber lidar com pessoas”.

Mesmo sem ainda estar previsto na lei, ela elaborava uma anamnese com os pacientes, além de fichas com todos os dados sobre o que foi prescrito, queixas, data para retorno, tudo de maneira interna, para o próprio controle. Hoje, a lei 13.021/14 determina que é necessário documentar esses procedimentos. Atualmente, ela tem o próprio consultório farmacêutico, que apesar da nomenclatura consultório ainda estar em debate, ela atende pacientes com terapias florais, cristais, Reiki e tem obtido sucesso, com destaque aos jovens com depressão e crise de ansiedade que auxilia.

A experiente e respeitada Dra. Mafalda Biagini, presidente da Associação dos Farmacêuticos de Marília, que além de farmacêutica, escolheu também a filosofia para entre outros, compreender o comportamento humano, mostrou a sua experiência à frente de 30 anos na sua farmácia homeopática em Marília. “Comecei a admirar o Dr. Bruno, um farmacêutico do meu bairro que minha mãe me levava sempre. Ele era a segunda pessoa mais influente da cidade, atrás apenas do padre. Nunca tive dúvidas de que a farmácia sempre foi um estabelecimento de saúde. Foi a minha escolha”.
Dra. Amarilys também mostrou sua experiência com alguns casos clínicos que evidenciaram melhoras com o tratamento homeopático como o caso de uma bailarina que tinha fortes dores na cervical e obteve êxito após alguns meses em tratamento.

Dra. Rosa Malena Massura, Dra. Amarilys César e Dra. Mafalda Biagini Dra. Rosa Malena Massura, Dra. Amarilys César e Dra. Mafalda Biagini Dra. Rosa Malena Massura, Dra. Amarilys César e Dra. Mafalda Biagini

Participe do I Seminário Farmácia Homeopática: Farmácia Clínica, dia 15/07, no Novotel, na capital. Confira a programação e faça sua inscrição http://bit.ly/2tuQ6g3

 

Thais Noronha

Assessoria de Comunicação CRF-SP

 

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