Experiências com automação e rastreabilidade são apresentadas durante evento

 

Dra. Monick do Amaral e dr. Luís Otávio Westin, ambos da Comissão Assessora de Farmácia Hospitalar do CRF-SP, e dr. Pedro Menegasso, presidente do CRF-SPDra. Monick do Amaral e dr. Luís Otávio Westin, ambos da Comissão Assessora de Farmácia Hospitalar do CRF-SP, e dr. Pedro Menegasso, presidente do CRF-SPDra. Monick do Amaral e dr. Luís Otávio Westin, ambos da Comissão Assessora de Farmácia Hospitalar do CRF-SP, e dr. Pedro Menegasso, presidente do CRF-SPSão Paulo, 24 de outubro de 2016.

O III Espaço Âmbito Farmacêutico, realizado no sábado, 22, também contou com o Seminário de Farmácia Hospitalar, cujo tema central foi a automação do setor. Ao longo do dia, os participantes assistiram a diversos painéis sobre as experiências realizadas em hospitais paulistas e sobre sistemas de rastreabilidade.

Na abertura dos trabalhos, o presidente do CRF-SP, dr. Pedro Menegasso, afirmou que a automação da Farmácia Hospitalar é um tema oportuno por se tratar de uma importante ferramenta no processo de adaptação à Lei nº 13.021/14 por que passam os hospitais. “A automação se faz mais que necessária porque se encarrega de fazer todo o trabalho mecanizado deste setor, já que não é para isso que o farmacêutico está lá; seu papel é zelar pela saúde e promover o uso racional de medicamentos”.

Pela manhã, foram apresentadas as experiências de automatização implementadas em hospitais. Farmacêutica da Amil United Health Group, a dra. Aline Frossard Bortoluzzi contextualizou o tema com dados sobre erros de medicação. Estima-se que, por ano, esta seja a causa da morte cerca de 7 mil norte-americanos, e que este problema contabilize um custo de US$ 3,5 bilhões anualmente. Dra. Aline explicou que tais erros podem ocorrer em qualquer etapa do sistema do uso de medicamentos, sendo: prescrição (56%), transcrição (6%), dispensação (4%) e administração (34%).

Dra. Débora Mantovani, farmacêutica do Hospital Sírio-Libanês, detalhou as dificuldades observadas antes da implementação da automação da farmácia hospitalar. Falta de espaço para o armazenamento, excesso de processos manuais, dificuldades no controle de estoques locais das unidades de internação e alta taxa de devolução dos produtos são alguns dos problemas citados pela dra. Débora.

 

Dra. Aline Bortoluzzi e dra. Débora MantovaniDra. Aline Bortoluzzi e dra. Débora MantovaniDra. Aline Bortoluzzi e dra. Débora Mantovani

 

Rastreabilidade

Os processos de implementação da rastreabilidade foram abordados nas apresentações do período da tarde. Um dos ministrantes foi o dr. Renato Mateus Fernandes, farmacêutico do Instituto Central do Hospital das Clínicas de São Paulo, que afirmou que a implantação de tecnologias em um centro hospitalar é uma etapa crítica, uma vez que precisa garantir que toda informação do medicamento percorra as etapas da assistência farmacêutica.

“O grande desafio para as farmácias hospitalares de hospitais públicos é garantir a segurança do paciente por meio da rastreabilidade de medicamentos, visto a complexidade dos processos da equipe da saúde”, disse o dr. Renato.

A experiência de rastreabilidade do Hospital Israelita Albert Einstein foi detalhada pelo dr. Nilson Gonçalves Malta, farmacêutico que atua no local. Ele contextualizou a questão citando a legislação pertinente ao setor, tais como a Lei 11.903/09, RDC 54/13, IN 6/2014 e o PL 4.069/15, que pode vir a substituir a Lei 11.903/09. Por fim, a dra. Ana Paula Giorgenon, farmacêutica avaliadora de Sistemas de Saúde através da Metodologia da Organização Nacional de Acreditação (ONA), apresentou os critérios adotados pela entidade para certificar e qualificar os serviços de saúde no Brasil, e que incluem os serviços de rastreabilidade.

 

Dr. Renato Fernandes, dr. Nilson Gonçalves Mata e dra. Ana Paula GiorgenonDr. Renato Fernandes, dr. Nilson Gonçalves Mata e dra. Ana Paula GiorgenonDr. Renato Fernandes, dr. Nilson Gonçalves Mata e dra. Ana Paula Giorgenon

 

Renata Gonçalez

Assessoria de Comunicação CRF-SP

 

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