ESTABELECIMENTOS REGISTRADOS

PROFISSIONAIS INSCRITOS ATIVOS

III Espaço Âmbito Farmacêutico

 

São Paulo, 25 de outubro de 2016.

Pela terceira vez, o CRF-SP realizou o Espaço Âmbito Farmacêutico, com o objetivo de reunir diversas áreas da Farmácia em apenas um evento. No último sábado, 22, foi a vez de unir as áreas de Saúde Pública, Homeopatia, Acupuntura e Farmácia Hospitalar. em eventos simultâneos.

Realizados no Espaço Fit, na capital, os encontros reuniram mais de farmacêuticos das quatro áreas, que lotaram os auditórios. Esse modelo de evento é uma iniciativa para integrar as áreas, assim como valorizar o trabalho das Comissões Assessoras que se empenham nas discussões voltadas ao fortalecimento da profissão em cada segmento e são abertas à participação dos profissionais.

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COBERTURA JORNALÍSTICA DO EVENTO ÂMBITO FARMACÊUTICO
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SEMINÁRIO DE FARMÁCIA HOSPITALAR

 

Experiências com automação e rastreabilidade são apresentadas durante evento

 

Dra. Monick do Amaral e dr. Luís Otávio Westin, ambos da Comissão Assessora de Farmácia Hospitalar do CRF-SP, e dr. Pedro Menegasso, presidente do CRF-SPDra. Monick do Amaral e dr. Luís Otávio Westin, ambos da Comissão Assessora de Farmácia Hospitalar do CRF-SP, e dr. Pedro Menegasso, presidente do CRF-SPDra. Monick do Amaral e dr. Luís Otávio Westin, ambos da Comissão Assessora de Farmácia Hospitalar do CRF-SP, e dr. Pedro Menegasso, presidente do CRF-SP













São Paulo, 24 de outubro de 2016.
O III Espaço Âmbito Farmacêutico, realizado no sábado, 22, também contou com o Seminário de Farmácia Hospitalar, cujo tema central foi a automação do setor. Ao longo do dia, os participantes assistiram a diversos painéis sobre as experiências realizadas em hospitais paulistas e sobre sistemas de rastreabilidade.

Na abertura dos trabalhos, o presidente do CRF-SP, dr. Pedro Menegasso, afirmou que a automação da Farmácia Hospitalar é um tema oportuno por se tratar de uma importante ferramenta no processo de adaptação à Lei nº 13.021/14 por que passam os hospitais. “A automação se faz mais que necessária porque se encarrega de fazer todo o trabalho mecanizado deste setor, já que não é para isso que o farmacêutico está lá; seu papel é zelar pela saúde e promover o uso racional de medicamentos”.

Pela manhã, foram apresentadas as experiências de automatização implementadas em hospitais. Farmacêutica da Amil United Health Group, a dra. Aline Frossard Bortoluzzi contextualizou o tema com dados sobre erros de medicação. Estima-se que, por ano, esta seja a causa da morte cerca de 7 mil norte-americanos, e que este problema contabilize um custo de US$ 3,5 bilhões anualmente. Dra. Aline explicou que tais erros podem ocorrer em qualquer etapa do sistema do uso de medicamentos, sendo: prescrição (56%), transcrição (6%), dispensação (4%) e administração (34%).

Dra. Débora Mantovani, farmacêutica do Hospital Sírio-Libanês, detalhou as dificuldades observadas antes da implementação da automação da farmácia hospitalar. Falta de espaço para o armazenamento, excesso de processos manuais, dificuldades no controle de estoques locais das unidades de internação e alta taxa de devolução dos produtos são alguns dos problemas citados pela dra. Débora.

 

Dra. Aline Bortoluzzi e dra. Débora MantovaniDra. Aline Bortoluzzi e dra. Débora MantovaniDra. Aline Bortoluzzi e dra. Débora Mantovani

 

Rastreabilidade

Os processos de implementação da rastreabilidade foram abordados nas apresentações do período da tarde. Um dos ministrantes foi o dr. Renato Mateus Fernandes, farmacêutico do Instituto Central do Hospital das Clínicas de São Paulo, que afirmou que a implantação de tecnologias em um centro hospitalar é uma etapa crítica, uma vez que precisa garantir que toda informação do medicamento percorra as etapas da assistência farmacêutica.

“O grande desafio para as farmácias hospitalares de hospitais públicos é garantir a segurança do paciente por meio da rastreabilidade de medicamentos, visto a complexidade dos processos da equipe da saúde”, disse o dr. Renato.

A experiência de rastreabilidade do Hospital Israelita Albert Einstein foi detalhada pelo dr. Nilson Gonçalves Malta, farmacêutico que atua no local. Ele contextualizou a questão citando a legislação pertinente ao setor, tais como a Lei 11.903/09, RDC 54/13, IN 6/2014 e o PL 4.069/15, que pode vir a substituir a Lei 11.903/09. Por fim, a dra. Ana Paula Giorgenon, farmacêutica avaliadora de Sistemas de Saúde através da Metodologia da Organização Nacional de Acreditação (ONA), apresentou os critérios adotados pela entidade para certificar e qualificar os serviços de saúde no Brasil, e que incluem os serviços de rastreabilidade.

 

Dr. Renato Fernandes, dr. Nilson Gonçalves Mata e dra. Ana Paula GiorgenonDr. Renato Fernandes, dr. Nilson Gonçalves Mata e dra. Ana Paula GiorgenonDr. Renato Fernandes, dr. Nilson Gonçalves Mata e dra. Ana Paula Giorgenon

 

Renata Gonçalez

Assessoria de Comunicação CRF-SP

 

 

 

 

SEMINÁRIO DE PRESCRIÇÃO FARMACÊUTICA EM HOMEOPATIA


Panorama da Homeopatia no Reino Unido é destaque no III Espaço Âmbito Farmacêutico

 


Dr. Pedro Menegasso, presidente do CRF-SP, na abertura do Seminário de Prescrição Farmacêutica em HomeopatiaDr. Pedro Menegasso, presidente do CRF-SP, na abertura do Seminário de Prescrição Farmacêutica em HomeopatiaDr. Pedro Menegasso, presidente do CRF-SP, na abertura do Seminário de Prescrição Farmacêutica em HomeopatiaSão Paulo, 24 de outubro de 2016.

O Seminário de Prescrição Farmacêutica em Homeopatia, um dos quatro eventos do III Espaço Âmbito Farmacêutico, no sábado (22), teve como destaque a participação especial do farmacêutico escocês dr. Lee R. Kayne, que apresentou duas palestras: “O Cenário de Prescrição Farmacêutica no Reino Unido” e “Prescrição Homeopática”.

Antes das discussões técnicas, o presidente do CRF-SP fez as boas-vindas ao público presente e destacou com o Conselho tem feito um esforço para trazer a discussão da farmácia clínica junto à categoria. Segundo ele, é possível fazer a transformação de uma farmácia comercial para um estabelecimento de saúde onde as pessoas procuram o atendimento do farmacêutico. “Em alguns países, como a Escócia, já existe isso na homeopatia e na farmácia comunitária. Estamos cumprindo essa missão de motivar os colegas em trazer uma visão de uma realidade que pode ser a nossa no futuro”, disse.

Dr. Kayne chamou atenção para um problema de saúde pública preocupante em seu país, segundo o qual a Escócia tem o maior índice de problemas cardíacos no mundo. Somado a isso, no sistema de saúde do Reino Unido, o médico tem apenas quatro minutos para atendimento aos pacientes. “Essa realidade proporciona muitas oportunidades e amplia a atuação do farmacêutico”, disse o palestrante, que é formado pela Universidade de Aston e Ph.D. em Nottingham e Harvard Medical School, e é dono de uma farmácia comunitária (Freeman’s Homeopathic Pharmacy), onde oferece uma gama completa de serviços farmacêuticos em homeopatia e alopatia. 

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Dra. Márcia Borges (coordenadora da Comissão Assessora de Homeopatia do CRF-SP); dr. Lee Kayne (farmacêutico escocês) e dr. Pedro Menegasso (presidente do CRF-SP)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O palestrante considerou muito importante orientar pacientes em uma época em que muitos usam a internet como meio de informação. “Cabe a nós compreendermos essa psicologia do paciente e ajustar a nossa prática com essa realidade. Essa é uma excelente oportunidade de atuação para o farmacêutico homeopata”, completou.

Além da participação do farmacêutico escocês, o Seminário de Prescrição Farmacêutica fez uma análise do cenário e das experiências da prescrição farmacêutica no Brasil, com palestras da dra. Rosa Malena Doretto Massura, dra. Mafalda Biagini, dr. Alexandre Henrique Leonel e dra. Dione Maísa Soares da Cunha.

 

mesas homeopatiamesas homeopatia
À esq.: dra. Rosa Malena Massura, dr. Lee Kayne e dra. Amarilys César; à dir.: dra. Mafalda Biagini, dr. Alexandre Leonel, dra. Dione Soares da Cunha e dra. Márcia Borges

 

Carlos Nascimento

Assessoria de Comunicação CRF-SP

 

 

VI SEMINÁRIO DE ACUPUNTURA


 

Evento promove workshops de casos clínicos de terapias da Medicina Tradicional Chinesa

 

Demonstração da técnica de cranioacupuntura durante workshop de terapias da MTCDemonstração da técnica de cranioacupuntura durante workshop de terapias da MTCDemonstração da técnica de cranioacupuntura durante workshop de terapias da MTCSão Paulo, 24 de outubro de 2016.

O VI Seminário de Acupuntura do CRF-SP foi um dos eventos que integraram a terceira edição do III Espaço Âmbito Farmacêutico. Os destaques do evento foram dois workshops de casos clínicos, um sobre auriculoterapia, estética e fitoterapia, e o outro sobre cranioacupuntura, laserterapia e ventosaterapia, que, juntamente como a acupuntura, são terapias que reúnem conhecimentos técnicos, teóricos e empíricos da antiga Medicina Tradicional Chinesa (MTC).

Antes dos workshops, o dr. Edson Penachin apresentou uma introdução dos conceitos e técnicas da acupuntura. Na sequência, o dr. José Ricardo Domingues apresentou sua experiência na acupuntura estética e como a técnica pode melhorar no tônus muscular, ativar a circulação sanguínea, linfática e energética da pele, abrandar marcas e rugas de expressão, favorecer o rejuvenescimento e o aumento da viçosidade da pele, diminuir o tecido adiposo localizado e reduzir de forma considerável a celulite, além de auxiliar e tratar a obesidade. O especialista apresentou ainda um avanço tecnológico sofisticado que é o uso da laser acupuntura, um procedimento que é o mesmo da acupuntura tradicional, em que o estímulo da agulha é trocado pelo laser de baixa potência. 

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Dr. Marcos Machado (diretor-tesoureiro do CRF-SP) e dr. Marcelo Buzzanelli, da Comissão Assessora de Acupuntura e Medicina Tradicional Chinesa do CRF-SP

 

 

Com uma discussão sobre como os problemas de ordem emocional afetam a sociedade moderna e como são os casos mais frequentes no dia a dia do consultório, o dr. Carlos Alberto Kalil Neves apresentou a técnica da ventosaterapia, que promove a melhora na circulação hídrica nas células, distribuição dos fluidos corporais, em que se processa o metabolismo, melhorando a elasticidade dos tecidos e vasos sanguíneos. “A maior parte dos problemas de dor na clínica hoje é proveniente de problemas psicossomáticos e tem por trás problemas como ansiedade, depressão, estresse, cansaço, que provocam rigidez muscular e podem, com o passar do tempo, provocar problemas de ordem articular”, exemplificou.

 

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Dra. Viviane Morgero e dr. José Trezza Netto, ambos da Comissão Assessora de Acupuntura e Medicina Tradicional Chinesa do CRF-SP

 

Outras técnicas apresentadas e exemplos de casos clínicos bem-sucedidos foram: auriculoterapia francesa, pelo dr.José Trezza Netto; tratamento na medicina tradicional chinesa com fitoterapia tradicional chinesa, pela dra. Viviane Bergamo Morgero; e craniopuntura, pelo dr. Marcelo Fernando Buzzanelli.

 

Dr. Edson Penachin, dr. José Ricardo Domingues e dr. Carlos Kalil Neves, todos da Comissão Assessora de Acupuntura e Medicina Tradicional Chinesa do CRF-SPDr. Edson Penachin, dr. José Ricardo Domingues e dr. Carlos Kalil Neves, todos da Comissão Assessora de Acupuntura e Medicina Tradicional Chinesa do CRF-SPDr. Edson Penachin, dr. José Ricardo Domingues e dr. Carlos Kalil Neves, todos da Comissão Assessora de Acupuntura e Medicina Tradicional Chinesa do CRF-SP

 

Carlos Nascimento
Assessoria de Comunicação CRF-SP

 

 

 

VI SEMINÁRIO DE SAÚDE PÚBLICA

 

Evento debate Judicialização da saúde e a atenção farmacêutica na Farmácia Clínica

 

Auditório lotado no VI Seminário de Saúde PúblicaAuditório lotado no VI Seminário de Saúde PúblicaAuditório lotado no VI Seminário de Saúde Pública

 

São Paulo, 25 de outubro de 2016.

Os impactos da judicialização na Assistência Farmacêutica no Sistema Único de Saúde (SUS) foram o tema central do VI Seminário de Saúde Pública, outro evento que integrou o III Espaço Âmbito Farmacêutico no sábado, 22. Na abertura das apresentações, o presidente do CRF-SP, dr. Pedro Menegasso, destacou a relevância do assunto que hoje impacta os recursos destinados à saúde pública, e que no evento dará oportunidade a farmacêuticos atuantes no setor expressarem a realidade de seus municípios.

 

Dr. Pedro Menegasso (presidente do CRF-SP) e dr. Marcos Machado (diretor-tesoureiro)Dr. Pedro Menegasso (presidente do CRF-SP) e dr. Marcos Machado (diretor-tesoureiro)Dr. Pedro Menegasso (presidente do CRF-SP) e dr. Marcos Machado (diretor-tesoureiro)

 

Para demonstrar a questão sob a ótica do poder público municipal e estadual, os debates foram iniciados com a participação de representantes que mostram a visão do poder público municipal e estadual. A primeira delas foi a dra. Paulo Sue Facundo Siqueira, assistente técnico de Coordenador de Saúde da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. 

A ministrante informou que, no âmbito estadual, as ações judiciais tiveram aumento de 92% em cinco anos. Hoje, a estimativa é que mais de 50,7 mil ações estejam em atendimento. De acordo com a dra. Paula, esse cenário compromete o orçamento destinado à execução das políticas públicas, além de não evidenciarem as carências ou falhas de assistência à saúde no SUS, nem a necessidade epidemiológica regional. “A influência do Judiciário impacta na gestão financeira e no SUS, como ele deveria ser. Trata-se de um campo nebuloso de insegurança e de incertezas financeiras e de gestão”.

 

À esq.: dr. Roberto Canquerini, dra. Odete Gialdi, dra. Paula Sue Siqueira e dr. Roberto Tadao; à dir.: dra. Patrícia Moriel, dra. Heliana Macedo, dra. Rosana Spezia e dra. Cláudia AraújoÀ esq.: dr. Roberto Canquerini, dra. Odete Gialdi, dra. Paula Sue Siqueira e dr. Roberto Tadao; à dir.: dra. Patrícia Moriel, dra. Heliana Macedo, dra. Rosana Spezia e dra. Cláudia AraújoÀ esq.: dr. Roberto Canquerini, dra. Odete Gialdi, dra. Paula Sue Siqueira e dr. Roberto Tadao; à dir.: dra. Patrícia Moriel, dra. Heliana Macedo, dra. Rosana Spezia e dra. Cláudia Araújo

 

Um dos caminhos apontados pela dra. Paula Sue é a elaboração de projetos que incentivem a triagem farmacêutica, na qual o papel do farmacêutico seria essencial. “Desta forma, é possível resgatarmos nosso objetivo de trabalho, propondo uma avaliação pré-processual e processual, podendo inclusive acompanhar a eficiência terapêutica do medicamento dispensado”.

A visão do gestor municipal foi apresentada pela dra. Odete Carmen Gialdi, secretária de Saúde de São Bernardo do Campo e 1ª vice-presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo (Cosems-SP), que reiterou o quanto o farmacêutico pode contribuir no atendimento a demandas judiciais que chegam aos municípios. 

“Ao longo desses anos em que atuo na Saúde Pública, aprendi muito com os farmacêuticos, que pela sua formação, estão distantes das discussões pertinentes à área porque estão mais envolvidos com a prestação da assistência farmacêutica. No entanto, é importante que se envolvam mais com a Saúde Pública como um todo e entendam como ela está organizada”, afirmou a dra. Odete.

O Seminário também contou com a participação do dr. Roberto Canquerini da Silva, vice-presidente do CRF-RS, que apresentou a experiência do Rio Grande do Sul ao reduzir em até 50% as demandas judiciais no Estado, onde as demandas eram tantas que chegou a concentrar metade de todas ações do país. “Algumas iniciativas como a inserção do farmacêutico nos comitês de judicialização para minimizar riscos, a participação na assistência farmacêutica do município e a assinatura de um termo de cooperação com a defensoria pública estadual contribuíram para a diminuição desse índice”. 

Até abril desse ano, foram 75.555 contra 76534 no mesmo período em 2015. “A discussão não é sobre o direito de entrar na justiça para obter um medicamento, mas precisamos questionar esse gasto com um paciente em detrimento de milhões”. 

O painel teve a participação do gerente do Departamento Jurídico do CRF-SP e especialista em Direito Público, dr. Roberto Tadao Magami Junior, que apontou possíveis diretrizes para minimizar a judicialização da Saúde, entre as quais: a padronização das prescrições médicas no serviço público; estabelecer uma instância administrativa com o ministério público e a defensoria pública para análise das prescrições; e estudos de avaliação econômica  (mensuração de custos e resultados das tecnologias, programas e ações voltadas para uma mesma finalidade, comparativamente – análise de custo efetividade (tempo de vida) ou custo-utilidade (tempo de vida + qualidade de vida).

Atenção farmacêutica

No período da tarde, o foco do Seminário foi debater "Atenção Farmacêutica na Farmácia Clínica – UBS e Hospital Urgência e Emergência", sendo a primeira ministrante a dra. Rosana Cristina Spezia Ferreira, farmacêutica da Comissão Assessora de Saúde Pública do CRF-SP que detalhou seu trabalho no acompanhamento farmacoterapêutico na Unidade de Referência de Saúde do Idoso (Ursi) de Cidade Ademar, na capital. Já o trabalho de Atenção Farmacêutica na Farmácia Clínica voltada para hospitais de urgência e emergência foi apresentado pela dra. Patrícia Moriel, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). 

 

Renata Gonçalez

Assessoria de Comunicação CRF-SP

 

 

A visão do gestor municipal foi apresentada pela dra. Odete Carmen Gialdi, secretária de Saúde de São Bernardo do Campo e 1ª vice-presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo (Cosems-SP), que reiterou o quanto o farmacêutico pode contribuir no atendimento a demandas judiciais que chegam aos municípios.

“Ao longo desses anos em que atuo na Saúde Pública, aprendi muito com os farmacêuticos, que pela sua formação, estão distantes das discussões pertinentes à área porque estão mais envolvidos com a prestação da assistência farmacêutica. No entanto, é importante que se envolvam mais com a Saúde Pública como um todo e entendam como ela está organizada”, afirmou a dra. Odete.

O Seminário também contou com a participação do dr. Roberto Canquerini da Silva, vice-presidente do CRF-RS, que apresentou a experiência do Rio Grande do Sul ao reduzir em até 50% as demandas judiciais no Estado, onde as demandas eram tantas que chegou a concentrar metade de todas ações do país. “Algumas iniciativas como a inserção do farmacêutico nos comitês de judicialização para minimizar riscos, a participação na assistência farmacêutica do município e a assinatura de um termo de cooperação com a defensoria pública estadual contribuíram para a diminuição desse índice”.

Até abril desse ano, foram 75.555 contra 76534 no mesmo período em 2015. “A discussão não é sobre o direito de entrar na justiça para obter um medicamento, mas precisamos questionar esse gasto com um paciente em detrimento de milhões”.

O painel teve a participação do gerente do Departamento Jurídico do CRF-SP e especialista em Direito Público, dr. Roberto Tadao Magami Junior, que apontou possíveis diretrizes para minimizar a judicialização da Saúde, entre as quais: a padronização das prescrições médicas no serviço público; estabelecer uma instância administrativa com o ministério público e a defensoria pública para análise das prescrições; e estudos de avaliação econômica  (mensuração de custos e resultados das tecnologias, programas e ações voltadas para uma mesma finalidade, comparativamente – análise de custo efetividade (tempo de vida) ou custo-utilidade (tempo de vida + qualidade de vida).

Atenção farmacêutica

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