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CLIPPING 09/04/2015

Assessoria de Comunicação do CRF-SP

Medicamentos

Pesquisa e Desenvolvimento

Saúde


Medicamentos


Adiada, vacinação contra a gripe irá começar em maio
09/04/2015 - Folha de S.Paulo


Prevista para este mês, a campanha nacional de vacinação contra a gripe será lançada apenas em 4 de maio, segundo o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

O atraso, diz o ministro, ocorre devido à necessidade de incorporar a proteção contra um novo tipo de vírus, que hoje circula no hemisfério norte.

Ainda não há informações sobre quantas doses serão distribuídas e a meta de pessoas a serem vacinadas. Em 2014, foram mais de 53 milhões de doses. O público-alvo da vacina abrange grupos considerados mais vulneráveis.
 

 

Pesquisa e Desenvolvimento

 

Novo anticorpo potente consegue reduzir quantidade de HIV no sangue
08/04/2015 - Folha de S.Paulo / Site


Uma terapia com uma nova geração de anticorpos "neutralizantes", testada pela primeira vez em humanos, conseguiu reduzir a quantidade de HIV no sangue.

O estudo, publicado na revista científica "Nature", dá novo fôlego à imunoterapia como uma estratégica eficaz contra o HIV.

Em alguém com o vírus, há uma espécie de luta entre o HIV e o sistema imune. Ainda que o corpo produza novos anticorpos para combater o vírus, este está sempre em mutação para conseguir escapar dos ataques e sobreviver.

A nova pesquisa, conduzida na Universidade Rockefeller, acaba de mostrar que a administração de um anticorpo potente, chamado por ora de 3BNC117, pode pegar o HIV desprevenido e reduzir a carga viral do paciente.

Outros anticorpos testados em humanos tinham mostrado resultados decepcionantes. Este novo, no entanto, pertence a uma nova geração de anticorpos neutralizantes que podem combater de forma potente cerca de 80% das cepas de HIV.

Anticorpos neutralizantes são produzidos naturalmente em 10% a 30% dos pacientes com HIV, mas apenas depois de vários anos de infecção -a essa altura, os vírus em seus corpos já evoluíram para escapar até mesmo desses anticorpos mais potentes. Ao isolá-los e cloná-los, porém, pesquisadores conseguiram transformá-los em agentes terapêuticos contra as infecções por HIV que tiveram menos tempo para se preparar e se proteger.

A dose única do anticorpo foi bem tolerada nos voluntários e se mostrou eficaz em reduzir a carga viral -em alguns pacientes, essa ação foi temporária e, em outros, mais duradoura.

É possível que a nova droga, ainda em teste, consiga dar um fim em vírus que estejam escondidos em células infectadas, que servem como reservatórios de vírus inacessíveis pelos medicamentos atuais. Também é provável que esse anticorpo precise ser usado em combinação com outros anticorpos ou drogas antirretrovirais para manter as infecções sob controle.

O estudo ainda aumentou as esperanças de se criar uma vacina contra o HIV. Se os cientistas conseguirem induzir o sistema imune de uma pessoa sem HIV a gerar anticorpos potentes como o 3BNC117, talvez isso seja suficiente para bloquear uma infecção de HIV antes que ela se estabeleça.


 
Novo anticorpo reduz carga de HIV
09/04/2015 - O Estado de S.Paulo


Com um potente anticorpo específico para o HIV, um grupo internacional de cientistas,com participação brasileira, conseguiu diminuir a carga do vírus da aids em pacientes por 28 dias. O estudo, que descreve um teste clínico de pequenas proporções, foi publicado ontem na revista Nature.
Os pesquisadores brasileiros Julio Lorenzi e Lilian Nogueira, da Universidade Rockefeller (Estados Unidos), estão entre os autores do trabalho.
A imunoterapia do HIV – na qual os pacientes são inoculados com anticorpos que lutam contra o vírus – mostrou-se no passado pouco eficaz em testes pré-clínicos e clínicos. No entanto,uma nova geração de anticorpos neutralizantes do HIV, mais potentes e abrangentes, tem mostrado que podem impedir a infecção e suprimir o vírus em estudos com camundongos e primatas não humanos. Seu potencial para a imunoterapia de HIV em humanos, porém, ainda não foi avaliada.
O novo estudo, coordenado por Michel Nussenzweig, da Universidade Rockefeller,mostra que o anticorpo 3BNC117 se mostrou seguro e bem tolerado em doses experimentais, em um teste clínico de fase 1, em 12 indivíduos não infectados e 17 indivíduos infectados pelo HIV.De acordo com os autores, o anticorpo reduziu a carga do vírus no sangue dos pacientes por 28 dias.
Cautela. Segundo os autores do novo estudo,o 3BNC117é seguro e pode suprimir o HIV em humanos.Noentanto,elesrecomendam cautela, pois o tratamento feito exclusivamente com o anticorpo é insuficiente para controlar a infecção. Para o controle viral completo, seriam necessárias combinações de anticorpos e drogas e anticorpos com anticorpos.
Mas os cientistas concluem que a imunoterapia mediada por anticorpos–que,ao contrário das drogas disponíveis atualmente coloca em ação diretamente o sistema imunológico do hospedeiro – poderia ser no futuro explorada como abordagem para a prevenção, terapia e cura da infecção por HIV.
De acordo com um dos autores,Vincent Piguet,da Universidade de Cardiff (Reino Unido), foi o primeiro passo. “Os resultados são uma boa notícia, mas ainda levará alguns anos para que possamos desenvolver completamente um anticorpo capaz de tratar o HIV.”

 

Saúde 


09/04/2015 - Valor Econômico
Jornalista: Mariana Caetano e Fernanda Pressinott


Apesar das reiteradas investidas no último ano, inclusive do Ministério Público Federal (MPF), para que fosse concluída a reavaliação toxicológica do herbicida glifosato, foi depois de celeuma no exterior que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou que voltou a se debruçar sobre tema - que também voltou à pauta do MPF.

Um relatório divulgado no fim de março pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC), ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS), apontou o glifosato - um dos agroquímicos mais utilizados no mundo - como um agente causador da doença. De acordo com a entidade, houve "evidências limitadas" de que o produto influenciou a formação de câncer em humanos, principalmente o do tipo linfoma não-Hodgkin.

A evidência em humanos foi constatada a partir de estudos de exposição, a maioria na zona rural, realizados nos EUA, no Canadá e na Suécia e publicados desde 2001, detalhou a IARC. "Além disso, há evidências convincentes de que o glifosato também pode causar câncer em animais de laboratório", afirmou a agência.

O estudo detonou uma discussão pública em torno do glifosato. A EPA, agência de proteção ambiental dos Estados Unidos, anunciou que exigirá um plano de manejo para o uso do produto. A americana Monsanto criticou a pesquisa e disse que a conclusão do trabalho da IARC é "incompatível com décadas de estudo". A multinacional turbinou as vendas globais do glifosato com o Roundup Ready (RR), tecnologia transgênica que torna as plantas resistentes à aplicação do herbicida.

Depois dessa mobilização internacional, a Anvisa emitiu um comunicado, na noite de terça-feira, no qual informou que dará "imediata continuidade à análise do glifosato". Mas o caso é antigo. Uma resolução de 2008 determinou a reavaliação de uma série de defensivos, entre eles produtos técnicos e formulados que têm o glifosato como ingrediente ativo. Pela lei, essa análise deveria ter sido concluída em um prazo de 120 dias, mas se arrasta até hoje.

Para a reavaliação, a Anvisa contratou a Fiocruz, que estabeleceu uma ordem de análise, de acordo com os indícios de toxicidade levantados em cada produto. Ocorre que a conclusão da reavaliação do glifosato "não foi considerada prioritária", conforme a Anvisa. A Fiocruz concluiu apenas que as evidências de mutagenicidade, carcinogenicidade e desregulação endócrina do ingrediente ativo eram insuficientes e indicou a necessidade de novos estudos.

Na nota, a Anvisa destacou a necessidade de aguardar a publicação da monografia de cada ingrediente ativo pela IARC, com os detalhes da análise. A Anvisa também aguardará a divulgação oficial das monografias sobre a diazinona e a malationa - igualmente indicadas como provavelmente carcinogênicas - para determinar "a ordem prioritária de análise dos agrotóxicos que demandarem reavaliação".

Em março de 2014, o MPF entrou na discussão sobre defensivos com duas ações na Justiça. Na primeira, buscava obrigar a Anvisa a finalizar a reavaliação de oito ingredientes ativos, entre eles o glifosato. Na segunda, questionou o 2,4-D, um dos componentes do "agente laranja" (desfolhante usado na guerra do Vietnã), solicitando a suspensão do registro comercial enquanto a reavaliação não fosse concluída. À época, a liminar que pedia a suspensão da venda desses produtos foi negada pela Justiça. Mas o MPF está planejando outras iniciativas, e poderá haver novidades já na semana que vem.

As incursões do MPF preocupam a agricultores e empresas do segmento, que temem a interrupção da venda dos defensivos questionados e a criação de um ambiente de insegurança jurídica.

Lideradas pelo glifosato, que é o defensivo mais usado no Brasil, as vendas de herbicidas responderam por cerca de 30% do total comercializado no país em 2014 - ou US$ 3,9 bilhões -, segundo dados preliminares do Sindiveg, entidade que representa as indústrias do setor.

Em nota enviada ao Valor, o Sindiveg reiterou que "todos os produtos comercializados no Brasil passam por um processo de regulamentação extremamente rígido", e que as empresas associadas ao sindicato investem cerca de US$ 350 milhões a cada nova tecnologia. A entidade reforçou que é favorável às reavaliações de defensivos, mas que espera que "esse procedimento, aplicado a qualquer ingrediente ativo, seja sempre realizado em conformidade com a legislação em vigor".

 


Câncer e história familiar
09/04/2015 - Folha de S.Paulo


Colunista: RAUL CUTAIT E BERNARDO GARICOCHEA

Prevenir e diagnosticar precocemente famílias de alto risco leva a índices de cura mais altos e tratamentos menos agressivos do câncer

A atriz americana Angelina Jolie tomou duas decisões sérias: retirar os seios e, agora, os ovários, com o intuito de se prevenir de um possível câncer nesses órgãos, em função de sua história familiar.

Essas atitudes trouxeram à tona três perguntas que médicos e pesquisadores se fazem há décadas: como identificar famílias de alto risco para desenvolver câncer? Como identificar os integrantes dessas famílias que de fato têm o risco de desenvolver câncer? E a terceira e crucial questão: uma vez identificadas as famílias e seus membros em risco, o que fazer?

As respostas para essas questões, ainda que não conclusivas, começaram a ser dadas há um século, com a descrição de uma família com múltiplos casos de câncer de intestino e útero, dentre outros.

Desde então, a conotação de hereditariedade vinha sendo percebida pela história familiar. Foi a partir dos anos 90, graças à tecnologia de avaliação do DNA, que se tornou possível identificar defeitos genéticos específicos que poderiam ser transmitidos de pais para filhos, o que facilita definir as famílias de risco para os vários tipos de câncer hereditário.

Dentre eles, destacam-se o câncer de mama, o mais frequente em mulheres, com 5% de todos os casos, e o de intestino grosso, o segundo mais frequente em homens e mulheres, com 3% dos casos. Em menor escala, a hereditariedade pode também estar ligada a tumores de útero, ovários, estômago e pele.

Como tem sido constantemente repetido nos meios científicos e entre gestores de saúde, a prevenção do câncer é o melhor remédio por evitar sofrimento e custos desnecessários. Assim, é factível fazer prevenção e diagnóstico precoce de câncer em famílias de alto risco, o que leva a índices de cura mais altos e tratamentos menos agressivos.

Os integrantes dessas famílias devem ser avaliados a partir de idades mais precoces com exames periódicos. Caso a mutação genética seja reconhecida, a cirurgia profilática --retirada do órgão com risco de desenvolver câncer-- pode ser uma conduta tranquilizadora, como no caso de Angelina Jolie.

Em outras situações, como em câncer colorretal, a cirurgia pode ser substituída por colonoscopias anuais. É importante ressaltar que essas cirurgias podem trazer implicações emocionais e, eventualmente, funcionais. Assim, extirpar as mamas pode ter forte conotação na sexualidade das mulheres, a perda dos ovários pode implicar menopausa precoce, a retirada do útero pode gerar a sensação de agressão e a ressecção do intestino grosso pode levar a distúrbios funcionais.

Operar ou acompanhar com exames periódicos, portanto, é uma decisão que tem que ter embasamento científico e, ao mesmo tempo, ser a opção de cada paciente em risco.

A experiência ao longo de décadas cuidando de famílias com câncer hereditário tem nos mostrado que as reações individuais são as mais diversas, indo desde os que preferem ser operados até aqueles que se recusam inclusive a fazer exames periódicos de prevenção.

O estudo das alterações genéticas que geram câncer hereditário é fascinante e mobiliza milhares de médicos e pesquisadores mundo afora. Em futuro próximo, com o aprimoramento tecnológico e custos menores, será possível, por meio de exames de DNA, saber seu risco hereditário.

O apogeu virá quando forem disponibilizados medicamentos que possam agir de modo a prevenir a manifestação do câncer, poupando as pessoas de cirurgias profiláticas.

É fundamental que os sistemas de saúde, público e privado, reconheçam a necessidade de se investir em famílias afetadas, tratando-as como um grupo populacional que requer atenção especial. Afinal, salvar vidas é a missão.



Tuberculose ainda mata muito
09/04/2015 - O Estado de S.Paulo


O bacilo da tuberculose contamina mais de sete brasileiros por hora. Neste começo do século 21, ao contrário do que seria de esperar, a doença ainda mata muito no País.
Conforme dados divulgados no Dia Mundial de Combate à Tuberculose, foram registrados 67.966 casos em 2014 entre nós. Como no ano anterior houve 71.123 infecções, a redução foi de 4,4% em um ano. O índice de incidência em 2014 foi de 33,5 doentes por grupo de 100 mil habitantes. E a taxa de mortalidade, de 2,3 por 100 mil em 2013, foi 20,7% mais baixa do que a de 2003, de 2,9 por 100 mil.
Essa discreta evolução no combate ao mal não bastou, contudo, para alterar de forma significativa o panorama. Para a Organização Mundial da Saúde a doença, que foi um verdadeiro flagelo antes da descoberta da penicilina por Alexander Fleming, em 1928, não é um problema do passado, sendo considerada “reemergente” desde 1993.
O Brasil faz parte de um grupo de 22 países que concentram cerca de 80% dos casos do mundo. Em 17.º lugar em números absolutos e em 22.º em coeficiente de incidência, o País não está entre os mais atingidos, que são Índia, China e África. Mas está em situação muito pior do que se podia esperar.
“Progredimos, mas há ainda muito a avançar”, disse Carlos Basile, da Parceria Brasileira Contra Tuberculose. As deficiências de nossa saúde pública são notórias: Basile se preocupa com a redução da entrega da vacina contra a doença (BCG) em postos públicos de saúde, agravada em fevereiro passado por deficiência de abastecimento.
O Ministério da Saúde alega que as dificuldades para distribuir as doses se deveram a problemas conjunturais, injustificáveis no combate a um mal contagioso e de alta letalidade, como é o caso. Segundo as autoridades, isso ocorreu porque atrasou a obtenção do certificado de boas práticas pelo laboratório fabricante, a Fundação Ataulpho de Paiva, único no País a produzir BCG e vendê-la para o Ministério e as Secretarias Estaduais da Saúde, além da rede particular de farmácias.
Como o laboratório funciona há 115 anos e não tem um único concorrente capaz de entregar o remédio, é de estranhar que a obtenção do tal atestado tenha atrasado. Outra explicação para a interrupção da entrega das doses foi a suspensão do abastecimento de água na fábrica.
O Ministério da Saúde prometeu regularizar no começo de abril a remessa rotineira das doses necessárias para combater a doença. Nesta semana deverão ser completados os estoques da vacina, para que em abril o atendimento seja normal.
As autoridades sanitárias federais também se comprometeram a reduzir os indicadores que elas mesmas consideram altos, baixando o índice de incidência em 90% e o de mortalidade em 95% até 2035. Para tanto, contam com uma verba de R$ 15 milhões a ser destinada ao aprimoramento dos testes, à aquisição de tecnologia e ao treinamento de pessoal.
Mas não parece fácil fazer em dois decênios o que não foi feito até aqui. Para chegar a esta conclusão basta constatar a precariedade demonstrada pela redução da produção de vacinas por falta d’água. O próprio ministro da Saúde, Arthur Chioro, deixa claro que o governo considera o rompimento da cadeia de transmissão, com diagnóstico e tratamento adequados, “um grande desafio” no combate ao mal.
Um Boletim Epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, editado em 2014, revela: “A tuberculose ainda é um sério problema de saúde pública e demonstra relação direta com a pobreza. Está associada com a exclusão social e a marginalização de parte da população submetida a más condições de vida, como moradia precária, desnutrição e dificuldade de acesso aos serviços e bens públicos”. E “configura-se como uma das principais doenças a serem enfrentadas no Brasil”. Ou seja, será preciso fazer muito mais e melhor do que foi feito até agora, que foi muito pouco.
 
 


Evento do mercado de saúde começa amanhã na capital
08/04/2015 - DCI

Voltado a profissionais de RH, executivos de planos de saúde e redes de promoção do setor, a Aliança para Saúde Populacional promove o evento “Tecnologia em Saúde como importante estratégia para o engajamento”.

QUANDO: 9 DE ABRIL. ONDE: ALAMEDA SANTOS, 1.437 - SÃO PAULO (SP). 

 


 

 



 

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