PUBLICAÇÃO DO CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Nº 108 - AGO - SET - OUT / 2012
Revista 108 CRF-SP em Ação
Postura que desvaloriza a profissão
Postura que desvaloriza a profissão
Aceitar remuneração abaixo do piso é falta ética e desvaloriza o profissional
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Ofício enviado em conjunto pelo CRF-SP e Sinfar alertando para o problema |
Quando um profissional regulamentado de qualquer área aceita exercer a profissão por remuneração inferior ao piso salarial acordado pelo seu sindicato, está cometendo falta ética e pode sofrer punição pelo seu conselho de classe. Assim também ocorre com a profissão farmacêutica. Esta atitude, além de descumprir o código de ética, prejudica e desvaloriza toda a categoria.
O CRF-SP, preocupado com a valorização da profissão, publicou anúncio nas duas últimas edições da Revista do Farmacêutico chamando a atenção para o problema e sugeriu a quem tivesse conhecimento desses casos que revelasse o fato ao Departamento de Orientação.
Além disso, a entidade organizou uma ação conjunta com o Sindicato dos Farmacêuticos do Estado de São Paulo (Sinfar) enviando um ofício de orientação para alertar os profissionais responsáveis técnicos e substitutos, por farmácias e drogarias no Estado, sobre as implicações negativas desta prática.
O documento orienta os farmacêuticos para que adotem uma postura proativa, não aceitem condições inadequadas ou ilegais de trabalho e exijam seus direitos.
![Trabalhar por menos que o piso é antiético Trabalhar por menos que o piso é antiético](/images/stories/revista/rf108/rf108_acao_piso_anuncio.jpg)
O piso salarial é o valor mínimo que um profissional deve receber para trabalhar. No caso dos farmacêuticos, ele é negociado pelo Sinfar e há uma tabela que define este valor para algumas áreas de atuação.
Após a ação, o Departamento de Orientação do CRF-SP recebeu uma série de ligações apontando irregularidades.
De acordo com o dr. Onofre Ferreira, gerente geral de Fiscalização do CRF-SP, existe uma dificuldade em se comprovar as ilegalidades porque os profissionais que se submetem a essas condições apresentam contrato ou carteira de trabalho com a remuneração correspondente ou superior ao piso, apenas para conseguir a sua assunção perante o Conselho, mas não recebem esse valor.
O CRF-SP tem procurado o apoio de entidades como o Sinfar e o Ministério Público do Trabalho para coibir a prática, mas é necessário que cada profissional procure fazer a sua parte, não aceitando pressão para praticar atos contrários à legislação e ao código de ética.
Caso necessite de ajuda, entre em contato pelo tel: (11) 3067-1470, ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O sigilo é garantido.
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