PUBLICAÇÃO DO CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Nº 123 - NOV - DEZ / 2015
CRF-SP EM AÇÃO
DIRETRIZES CURRICULARES
II e III Fóruns Estaduais dos Cursos de Farmácia debatem propostas de novo currículo
Em plenária realizada durante o Fórum, participantes votaram cada uma das propostas debatidas no evento
Passados 13 anos da publicação das diretrizes curriculares para os cursos de Farmácia (Resolução CNE/CES nº 2/2002), docentes e discentes de todo o país se debruçam em reuniões para discutir propostas de melhoria para a educação farmacêutica, com base nos novos paradigmas da profissão.
Com mais de 50 mil profissionais inscritos, São Paulo é o Estado que congrega o maior número de farmacêuticos do país, motivo pelo qual o CRF-SP, por meio de sua Comissão Assessora de Educação Farmacêutica (Caef), assume essa responsabilidade e promove regularmente debates sobre o tema.Profª Sílvia Storpirtis, docente da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP, presente em ambos os fórunsNeste semestre, foram realizados em conjunto com a Associação Brasileira de Educação Farmacêutica (Abef), entre agosto e setembro, na capital, o II e III Fórum Estadual das Discussões das Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduação em Farmácia, eventos que contaram com a participação intensa de professores e acadêmicos das principais instituições de ensino do Estado de São Paulo e que foram fundamentais para a construção da proposta do Estado de São Paulo.
Em junho, durante o Congresso Brasileiro de Educação Farmacêutica (Cobef), organizado pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), foi deliberada a necessidade de novas discussões nos estados.
Sendo assim, o consolidado das propostas do Cobef foi o ponto de partida das discussões de agosto e setembro, quando os participantes fizeram diversas sugestões para melhorar o conteúdo da proposta nacional.
Dr. Marcos Machado, Profª Marise Bastos Stevanato (Caef) e Profº Geraldo Alécio (Abef) no Fórum realizado em agosto
TAREFA E DESAFIO
Na avaliação do diretor-tesoureiro do CRF-SP, dr. Marcos Machado Ferreira, debater as diretrizes curriculares é uma tarefa desafiante, cuja participação de docentes e estudantes de Farmácia é fundamental. “A diretoria do CRF-SP está à disposição de todos para auxiliar na luta por um currículo de Farmácia que seja capaz de formar profissionais com diversos perfis, incluindo desde aqueles que atendem os pacientes até os que desejam atuar na área de inovação tecnológica”.
Profa. Danyelle Marini, vice-coordenadora da CaefRepresentante da Associação Brasileira de Educação Farmacêutica (Abef), o Prof. Geraldo Alécio de Oliveira destaca que esse momento de discussões pode ser decisivo para o futuro da profissão. “O importante é não pensar isoladamente nas áreas de atuação, ou na empresa em que se atua; mas sim na profissão como um todo e sua situação daqui a 20, 30 anos”.
A proposta de São Paulo foi encaminhada ao CFF que, para debater o conteúdo enviado pelos conselhos de todo o país, organizará, em dezembro, o II Fórum Nacional sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Farmácia.
Por Renata Gonçalez