Comitê Jovem do CRF-SP debate a internacionalização do farmacêutico e do estudante
São Paulo, 28 de agosto de 2018
O CRF-SP promove durante toda a semana, a II Escola Farmacêutica de Inverno, promovida pelo Comitê Jovem do CRF-SP. Nessa edição, o evento, que segue até sexta-feira, 31, debaterá a internacionalização, a comunicação, a liderança e o empreendedorismo.
Durante abertura, a secretária-geral do CRF-SP, Dra. Luciana Canetto, apontou a importância da temática escolhida pelo Comitê, assim como as participações internacionais para agregar experiências aos participantes. “É uma oportunidade muito grande para os farmacêuticos conhecerem como é a realidade da profissão em outros países e poder traçar um paralelo com o que ocorre no Brasil e poder já fazer a diferença nas suas atuações”, ressaltou.
Na segunda-feira, 27, o assunto foi a internacionalização, tanto para farmacêuticos, como para acadêmicos e recém-formados. A primeira apresentação foi realizada remotamente pela farmacêutica portuguesa, Dra. Ema Paulino, que é membro da Federação Internacional de Farmacêuticos (FIP) e explicou a internacionalização focada na entidade.
“A FIP é a organização que representa a globalidade dos farmacêuticos de todo o mundo e tem entre suas atividades trocar experiências sobre diversos aspectos da profissão. Em 2018, as principais declarações que estão sendo debatidos são o desenvolvimento estratégico de informações de medicamentos, a farmácia como porta de entrada do paciente para o sistema de saúde e a importância do controle das resistências aos antimicrobianos”,
A Federação está aberta a farmacêuticos de todo o mundo e, inclusive, Dra. Ema falou da possibilidade do Comitê Jovem do CRF-SP integrar o Grupo de Jovens Farmacêuticos da FIP.
Já a internacionalização de estudantes foi explicada pelo Dr. Lucas Ercolin, da International Pharmaceutical Students Federation (IPSF-Brasil).
“As principais oportunidades para estudantes no que se refere a internacionalização são os estágios, os eventos, os intercâmbios e o associativismo. Os estágios são na maioria não remunerados, mas trazem ampla experiência profissional para o estudante, os eventos agregam atualização e podem ser feitos por meio de congressos internacionais”
Em relação ao intercâmbio, Dr. Lucas falou do encerramento do principal programa do País, o Ciências Sem Fronteiras. “Infelizmente o Ciências sem Fronteiras foi encerrado. Porém muitas universidades possuem parcerias, é preciso que cada estudante busque informação na própria faculdade. Já o associativismo pode acontecer por meio da participação de organizações internacionais como a IPSF e a FIP ou mesmo associações não farmacêuticas. Elas também agregam no desenvolvimento profissional e no networking”.
Monica Neri
Departamento de Comunicação CRF-SP