O papel do farmacêutico no aconselhamento genético
São Paulo, 24 de março de 2016.
O aconselhamento genético é uma área relativamente nova na saúde, que tem como objetivo o estabelecimento de diagnóstico, prognóstico e, se possível, prevenção e tratamento de doenças genéticas.
Entre os profissionais aptos para atuar nesse setor está o farmacêutico, que possui conhecimentos e habilidades que envolvem o cuidado com o paciente, responsabilidade técnica de laboratórios e emissão de laudos, essenciais para quem deseja atuar nessa nuance.
Também fazem parte das atribuições do farmacêutico em laboratório participar da coleta, preparo de amostras e suas dosagens por diversos métodos analíticos, além de processos de controle de qualidade, tanto pré-analítico, como analítico e pós-analítico.
Esse profissional também é capaz de informar quais os exames adequados a serem solicitados e como interpretá-los, assim como analisar as características que envolvem a doença ou síndrome em questão, avaliando os padrões de herança, genealogia, risco de recorrência, anamnese, entre outras atividades descritas na Resolução CFF nº 570/2013, que dispõe sobre atribuições do farmacêutico na área da Genética Humana.
Para dra. Marion Coting Braga, membro da Comissão Assessora de Análises Clínicas e Toxicológicas outra característica do profissional farmacêutico é ser capaz de estar presente em todas as etapas que envolvem medicamento “Essas são etapas importantes no tratamento e acompanhamento desses pacientes, como por exemplo em interações com outros medicamentos ou com alimentos, dosagens adequadas e efeitos adversos”.
Confira aqui a Resolução CFF nº 570/2013
Monica Neri
Assessoria de Comunicação CRF-SP
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