Ciclo de debates chega em Jundiaí, Osasco e São Caetano do Sul
São Paulo, 30 de outubro de 2015
Nesta semana, o XV Encontro Paulista de Farmacêuticos desembarcou nas cidades de Jundiaí, Osasco e São Caetano do Sul. O objetivo é a discussão entre profissionais da área e a diretoria do CRF-SP sobre os principais desafios e perspectivas para o futuro da profissão.
Dr. Pedro apresentou as últimas mudanças no funcionamento de farmácias, principalmente após a aprovação da Lei número 13.021/14, que transforma definitivamente a farmácia em estabelecimento de saúde, além de temas coma a valorização profissional, o farmacêutico clínico e a prescrição farmacêutica.
O evento percorrerá todas as 27 seccionais do CRF-SP e segue até novembro deste ano. Na terça-feira (27), os profissionais de Jundiaí se reuniram no Hotel Center Park, onde tiveram a oportunidade de assistir à apresentação “Superando Desafios e Dificuldades – O Farmacêutico como Promotor da Saúde”.
Compuseram a mesa, dra. Claudia Aparecida de Melo Montanari, diretora regional do CRF-SP em Jundiaí, dr. Marcelo Fernando Buzanelli, vice-diretor da seccional de Jundiaí, dr. Pedro Eduardo Menegasso, presidente do CRF-SP, dr. Julio Pedroni, coordenador da Comissão de Farmácia do CRF-SP e dra. Maria Fernanda Carvalho, conselheira do CRF-SP.
No debate, dr. Paulo de tarso Monti e dra. Fernanda Bauer abordaram sobre a diferença dos títulos generalistas para os específicos, como era antes. Por exemplo, com a necessidade atualmente de se especializar para atuação em determinadas áreas.
A mesa alertou que as mudanças nas últimas diretrizes curriculares foram fundamentais para estabelecer uma formação mais humanista, crítica e mais focada no paciente, que é a tendência e o futuro para a Farmácia. Porém, ressaltou que as diretrizes curriculares estão sendo discutidas por entidades farmacêuticas, incluindo o CRF-SP e devem mudar em breve.
Dra. Claudia Aparecida de Melo Montanari, diretora regional do CRF-SP em Jundiaí, dr. Marcelo Fernando Buzanelli, vice-diretor da seccional de Jundiaí, dr. Pedro Eduardo Menegasso, presidente do CRF-SP, dr. Julio Pedroni, coordenador da Comissão de Farmácia do CRF-SP e dra. Maria Fernanda Carvalho, conselheira do CRF-SP
Já na quarta-feira (28), o encontro foi sediado na seccional de Osasco. Com a participação do farmacêutico e vereador de Taboão da Serra, dr. José Aparecido Alvez; presidente do CRF-SP, dr. Pedro Menegasso; diretora da seccional de Osasco, dra. Márcia Tiemi Uemura Anzai; e coordenadora da Assistência Farmacêutico de Barueri, dra. Maya Sakuragi.
Durante a participação do público presente, o dr. Douglas Amaro sugeriu o fortalecimento do artigo 11 da Lei 13.021/14 (responsabilidade solidária entre farmacêutico e proprietário da farmácia) também entre os donos dos estabelecimentos. Já dra. Vera Lucia Simões apontou a importância da valorização do profissional farmacêutico na saúde pública.
Farmacêutico e vereador de Taboão da Serra, dr. José Aparecido Alvez; presidente do CRF-SP, dr. Pedro Menegasso; diretora da seccional de Osasco, dra. Márcia Tiemi Uemura Anzai; e coordenadora da Assistência Farmacêutico de Barueri, dra. Maya Sakuragi
Na quinta-feira (29), o evento ocorreu no auditório da Universidade Municipal de São Caetano (USCS). A mesa de debates contou com a participação da dra. Tatiani Tamborino Mazulis, vice-diretora da seccional de Santo André, dr. Marcos Machado, diretor tesoureiro, e dr. Pedro Menegasso, presidente do CRF-SP, que também apresentou palestra para o público presente.
Proprietário e responsável técnico em uma farmácia independente, dr. Marcos Alexandre, perguntou para os representantes do CRF-SP qual deve ser o futuro desses estabelecimentos com a expansão das redes. O dr. Pedro Menegasso defendeu o modelo de farmácia que presta serviços e assumem a sua função como estabelecimento de saúde, o que deve ser seguido pelas farmácias independentes. “O diferencial é o atendimento”, aconselhou.
Já a dra. Joelma Espagnoli contou a sua experiência como proprietária que estudou farmácia para assumir a responsabilidade técnica do seu estabelecimento e encontrou resistência na própria família para implantar as mudanças que entendia serem necessárias. “Apesar das dificuldades, foi uma conquista que valeu a pena profissionalmente e recompensador para o negócio”. O dr. Marcos Machado apoiou a atitude e recomendou que outros farmacêuticos seguissem o exemplo. “É importante cobrar pelos serviços farmacêuticos”, completou.
Dra. Tatiani Tamborino Mazulis, vice-diretora da seccional de Santo André, dr. Marcos Machado, diretor tesoureiro, e dr. Pedro Menegasso, presidente do CRF-SP
Carlos Nascimento e Monica Neri
Assessoria de Comunicação CRF-SP
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