Farmacêuticos de Presidente Prudente, Adamantina e Araçatuba participam de evento que debate os desafios da profissão
Auditório lotado em Presidente Prudente: dúvidas esclarecidas e muitas sugestões ao longo do debateSão Paulo, 16 de setembro de 2015.
Na última semana, três cidades da região oeste paulista receberam o debate do XV Encontro Paulista de Farmacêuticos, que este ano tem como tema “Superando desafios e dificuldades - O farmacêutico como promotor da saúde”. Em todos os locais, a diretoria do CRF-SP teve um intenso debate com profissionais sobre os principais anseios da profissão, precedido por uma apresentação que detalha as últimas conquistas políticas para a área da Farmácia. A cada encontro, os farmacêuticos puderam discutir e esclarecer dúvidas sobre os dispositivos disponíveis para continuarem fortalecendo a categoria.
Em Presidente Prudente, o evento ocorreu no dia 8 com auditório lotado. O palestrante e presidente do CRF-SP, dr. Pedro Menegasso, ressaltou que as duas décadas de luta dos farmacêuticos que culminou na aprovação da lei 13.021/14, que transforma definitivamente a farmácia em estabelecimento de saúde, mostrou que a categoria é forte e que está preparada para encarar o futuro da profissão. “Hoje, é impensável desassociar o medicamento do farmacêutico. Nosso papel é se reconhecer como um profissional promotor da saúde de grande importância em todo o processo que envolve o medicamento”.
 Presidente Prudente: Dr. Adriano Falvo (conselheiro), dra. Priscila Dejuste (secretária-geral), dr. Pedro Menegasso (presidente), dra. Rosilene Martins (diretora regional) e dr. João Alfredo Gurgel (vice-diretor regional) |  Dr. Hugo Dower perguntou sobre as especializações mais indicadas |
Um dos participantes, dr. Hugo Dower, é recém-formado e questionou durante o evento qual é a melhor especialização que o farmacêutico deve obter neste momento, em que crescem pelo país os programas de residência multiprofissional, com grande foco para os cuidados ao paciente. A secretária-geral do CRF-SP, dra. Priscila Dejuste, e a diretora da Seccional de Presidente Prudente, dra. Rosilene Martins, sugeriram especializações em Farmácia Clínica e na área de alimentos como fortes tendências atuais, sendo a área clínica mais indicada para quem busca oferecer atendimento mais humanizado e qualificado à população.
No dia 9, o debate foi realizado em Adamantina, onde muitos farmacêuticos relataram casos bem sucedidos de implementação de atenção farmacêutica nas redes pública e privada, e o quanto essa experiência tem resgatado o papel do farmacêutico, que passou a ter mais oportunidade de mostrar seu conhecimento.
Dr. Caio Henrique Fernandes de Carvalho questionou a diretoria sobre a posição do CRF-SP quanto à venda de medicamentos por meio remoto, o que, em sua avaliação, reduz as possibilidades de orientação ao paciente. Os diretores dr. Pedro Menegasso e dra. Raquel Rizzi, vice-presidente, afirmaram que essa preocupação está presente no Conselho, que defende um amplo debate sobre a venda por meio remoto (regulamentada na RDC 44/09), de forma a garantir a assistência farmacêutica de qualidade e cumprimento da norma.
 Adamantina: Dra. Maria Lucia Tiveron (diretora regional), dra. Priscila Dejuste (secretária-geral), dr. Pedro Menegasso (presidente), dra. Raquel Rizzi (vice-presidente) e dr. Adriano Falvo (conselheiro) |  Dr. Caio Henrique questionou sobre a venda de medicamentos por meio remoto |
Em Araçatuba, o CRF-SP se reuniu com os farmacêuticos locais no dia 10, com condução da palestra feita pelo conselheiro dr. Antônio Geraldo Ribeiros dos Santos Junior. Entre as dúvidas mais recorrentes estavam os procedimentos para a implementação do consultório farmacêutico e a prestação de serviços. Dr. Fábio Rodrigues de Almeida perguntou se no Estado de São Paulo já se realiza, na prática, a prescrição farmacêutica.
Dr. Antônio Geraldo, que ministra alguns módulos do curso de Prescrição Farmacêutica pelo CRF-SP, afirmou que já são muitos os estabelecimentos que implementaram esse serviço, cuja principal diferença em relação à indicação de medicamentos isentos de prescrição realizada no passado, é a documentação necessária conforme previsto na Resolução do CFF 586/13. “O farmacêutico deve se questionar se está apto para prescrever; em caso positivo, deve prestar este serviço em uma sala que garanta a privacidade do paciente, de forma regularizada junto à Vigilância Sanitária e o CRF”, explicou dr. Antônio Geraldo.
 Araçatuba: dr. Adriano Falvo (conselheiro), dr. Marco Poe Santana (diretor regional), dr. Antônio Geraldo (conselheiro) e dra. Marilda Satiko Mendes (vice-diretora regional) |  Dr. Fábio de Almeida esclareceu dúvidas sobre consultório farmacêutico |
O XV Encontro Paulista de Farmacêuticos continua em todo o Estado. Confira a programação completa: http://ow.ly/RcRYp
Renata Gonçalez
Assessoria de Comunicação CRF-SP
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