São Paulo, 24 de fevereiro de 2011.
As justificativas apresentadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) durante a audiência pública realizada na quarta-feira (23/02), para discutir a proibição dos medicamentos anorexígenos, foram contestadas por diversos representantes de entidades médicas e farmacêuticas, inclusive o CRF-SP que esteve em Brasília para mostrar seu posicionamento.
A diretoria do CRF-SP, representada pelo CRF-SP, dr. Pedro Menegasso, participou do debate juntamente com uma comissão técnica da entidade, e encaminhou à Anvisa o parecer técnico que fundamentou a posição contrária à proibição desses medicamentos. “O maior problema em banir essa classe de fármacos está em remover a única possibilidade de tratamento medicamentoso de uma doença reconhecida pela OMS como um crescente problema de saúde pública”, argumentou o dr. Pedro.
A opinião quase que unânime dos participantes foi fundamental para requerer da Agência que avalie com cautela as consequências de uma decisão precoce e impensada. Além disso, os profissionais apresentaram alternativas para melhorar o controle na prescrição e dispensação dos medicamentos usados no combate da obesidade.
A Anvisa não estipulou prazo para decisão e afirmou que irá considerar todos os pareceres técnicos protocolados, além de continuar a debater o assunto com a classe farmacêutica e médica.
Participaram dos trabalhos da delegação do CRF-SP em Brasília os conselheiros dr. Rodinei Vieira Veloso, representante da Comissão Externa de Implantação e Acompanhamento do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC); dra. Priscila Dejuste, membro do grupo Farmácia Estabelecimento de Saúde; dr. Ademir Valério da Silva, conselheiro federal por São Paulo; dra. Fernanda Betarello, coordenadora da Comissão Assessora de Farmácia; e o dr. Vinícius Martins Pedroso, coordenador da Comissão Assessora de Regulação e Mercado.
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Luana Frasca
Assessoria de Comunicação CRF-SP