Dia Mundial Sem Tabaco é um alerta à saúde. Farmacêutico pode contribuir para o tratamento de abandono do vício
São Paulo, 30 de maio de 2023.
O dia 31 de maio é o “Dia Mundial sem Tabaco”, uma data especial para alertar sobre os riscos à saúde associados ao hábito de fumar e sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo.
A Dra. Maíra Rebouças Valença dos Santos, farmacêutica do programa de tabagismo da Secretaria Estadual de Saúde do Estado de São Paulo e especialista em dependência química pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)., observa que o tabagismo é reconhecido como uma doença crônica causada pela dependência à nicotina presente nos produtos à base de tabaco. Parar de fumar se torna, nesse contexto, uma meta que muitos tentaram, não conseguiram ou estão à mercê de recaídas que podem levar todo o esforço por água abaixo.
Mas essa luta tem um importante aliado: o SUS oferece gratuitamente tratamento e uma ajuda preciosa ao fumante em todo o seu processo para abandonar o vício, incentivando mudanças de hábito, propondo um estilo de vida mais saudável, garantindo orientações de profissionais de saúde especializados e tratamento medicamentoso.
“A decisão de parar de fumar é um importante passo rumo ao objetivo do usuário e, como profissionais da saúde, sabemos que o tratamento apresenta excelentes resultados, principalmente com o suporte medicamentoso associado à terapia cognitivo-comportamental”, afirmou a Dra. Maíra.
Assistência Farmacêutica
O farmacêutico possui um papel essencial no tratamento, que vai desde a programação de medicamentos, até o cuidado farmacêutico na unidade de saúde. O profissional participa de grupos multidisciplinares de tabagismo, realiza avaliação do teste de nicotina, coleta informações e oferece orientações quanto ao uso dos produtos prescritos no tratamento e sua correlação com outras substâncias, proporcionando o uso racional de medicamentos.
A Dra. Maíra afirma ser necessário entender o cotidiano do paciente e elaborar estratégias para substituição do ato de fumar como forma de enfrentar a crise de abstinência. “É importante entender que o tabagismo é uma dependência química, que o paciente pode apresentar lapsos, recaídas e a assistência farmacêutica tem um papel essencial em zelar pela disponibilidade e qualidade dos insumos, bem como o cuidado farmacêutico”, completou.
Para buscar atendimento, o paciente pode procurar o Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT), que articula a rede de tratamento do tabagismo no SUS, o Programa Saber Saúde, as campanhas e outras ações educativas e a promoção de ambientes livres da fumaça do tabaco. Clique aqui para mais informações.
Carlos Nascimento
Departamento de Comunicação CRF-SP
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