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CRF-SP - Clipping de Notícias

CLIPPING - 25/11/2016

Assessoria de Comunicação do CRF-SP

 

 

 

Libbs abre fábrica de medicamentos biológicos em SP

25/11/2016 - Folha de S.Paulo


A farmacêutica brasileira Libbs inaugura nesta sexta (25), na Grande São Paulo, a Biotec, fábrica de medicamentos biológicos à base de anticorpos monoclonais —remédios usados no tratamento contra doenças como o câncer. Será a primeira unidade a produzir medicamentos desse tipo em larga escala no país. A empresa obteve empréstimo de R$ 227 milhões do BNDES para erguer a unidade.

Outros R$ 250 milhões serão investidos no desenvolvimento dos remédios. O primeiro deles deve ser lançado em 2018.




Correto armazenamento dos medicamentos também é garantia de saúde

24/11/2016 - Agência Minas Gerais


Armazenar os medicamentos em casa da maneira correta é fundamental para a durabilidade e manutenção da qualidade dos produtos. Por isso, durante um tratamento de saúde, é preciso ficar atento e verificar se os remédios estão em local adequado, conforme informações do rótulo e da bula.

A maioria dos medicamentos, no entanto, deve ser armazenada em ambientes secos e ao abrigo da luz, em temperatura de até 30°C. Por isso, locais como cozinhas, carros e banheiros não são adequados para o armazenamento.

De acordo com a referência técnica da Diretoria de Vigilância de Medicamentos da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Fabrício Alencar de Miranda, guardar os remédios em locais impróprios pode causar riscos à saúde.

“O armazenamento inadequado pode propiciar a degradação mais rápida do medicamento, com a redução da eficácia, aumento do potencial toxicológico, aumento do risco de ingestão acidental e de intoxicações”, explica Miranda.

Outra dica importante é armazenar os medicamentos em suas embalagens originais, devidamente tampadas (no caso de frascos) e com a bula.

Já os medicamentos chamados de termolábeis, como as insulinas, são sensíveis a temperaturas extremas e geralmente são armazenados em faixas de temperatura entre 2° e 8°. Por isso, devem ser guardados na parte inferior da geladeira, mas não no congelador e nem na porta, além de serem bem identificados e segregados da melhor maneira possível.

Além desses cuidados básicos, é importante verificar se os medicamentos estão fora do alcance de crianças. “Todos os medicamentos devem estar longe do alcance das crianças, para evitar ingestão acidental e intoxicações”, explica Miranda.


COMO DESCARTAR RESTOS


Outra questão que pode levantar dúvidas é o que fazer com restos de medicamentos vencidos ou que não serão mais utilizados. É comum que estes restos sejam descartados no lixo comum, pia ou vaso sanitário.

A prática, no entanto, pode causar riscos ao meio ambiente, como contaminação da água, solo, plantas e fauna. Além disso, existe o risco direto à saúde de pessoas que podem reutilizar esses medicamentos por acidente ou até de forma intencional.

Segundo dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico Farmacológicas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), os medicamentos representaram a principal causa de intoxicação humana no ano de 2012, totalizando mais de 12.500 casos naquele ano.

Apesar de não haver uma legislação específica sobre o descarte adequado dos medicamentos, existem no mercado drogarias que possuem programas próprios de recolhimento público e descarte. Dessa forma, a população pode encaminhar os medicamentos até essas empresas para que o descarte seja feito da maneira adequada.




Laboratório importa 10 kg de maconha para fazer remédio

25/11/2016 - Folha de S.Paulo


A maré nunca esteve tão favorável ao surgimento do mercado legalizado de maconha no país. Para a start-up Entourage Phytolab, o motivo de comemoração é a chegada de uma aguardada encomenda: 10kg de maconha.

A carga, que vale cerca de R$200 mil,é composta de flores de plantas do gênero Cannabis ricas em canabidiol (CBD). O composto tem sido utilizado para tratar crises epilépticas e remédios à base da molécula têm sido importados por meio de uma regra especial para alguns casos graves.

O problema, diz Caio Santos Abreu, diretor-executivo da Entourage, é que ainda existe insegurança no fornecimento, que pode ser caro.

Além disso, a oferta nem sempre é garantida.

A ideia da empresa é ocupar esse vácuo. As condições legais para os testes estão amparadas por normas da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), recém-criadas após pedido da GWPharma, que produz o medicamento Sativex, que está em fase final de registro pela agência e que deve chegar ao país com o nome de Mevatyl.

O que a Anvisa fez para mudar o cenário canábicono país foi autorizar que dois dos princípios ativos da maconha possam aparecer até a concentração de 30 mg/ml no medicamento final.

Além do CBD, a outra molécula que agora pode ser prescrita é o THC (tetra-hidrocanabinol), que tem potencial para aliviar enjoos de quimioterapia, dores e espasmos musculares, mas que possui efeitos psicotrópicos.

Outro fato que mostra o bom momento para os entusiastas da erva é a aprovação de regras para uso medicinal da Cannabis pela Câmara dos Deputados da Argentina.

No Brasil, uma decisão da Justiça do Rio determinou que um casal não poderá ser preso por plantar maconha em casa com a finalidade de tratar sua filha, que tem síndrome de Rettesofre com o grande número de convulsões.

A onda pró-canábica aparece também no mercado financeiro.

O preço de uma ação da Canopy Growth, que forneceu as flores para a Entourage, foram de 3,20 dólares canadenses (cerca de R$ 8) em julho e chegaram a valer 11,72 dólares canadenses (R$ 29,41) nesta quinta (24).

A Entourage e a Bedrocan Brasil, empresa responsável pela importação da matéria prima (ambas comandadas por Abreu), receberam investimento de US$ 3 milhões.

O montante deve ser suficiente tanto para iniciar a extração, padronização e formulação do candidato a novo medicamento (em parceria com um laboratório ainda não divulgado),quanto para iniciar os testes clínicos com pacientes—crianças com síndromes raras e que não respondem a outros medicamentos.

Reckitt Benckiser amplia operação no país

25/11/2016 - Valor Econômico


A multinacional britânica Reckitt Benckiser (RB), dona de marcas como Veja e Vanish, acelera o passo no Brasil. Depois de comprar a divisão de preservativos da Hypermarcas por R$ 675 milhões em janeiro, a companhia vai expandir a venda dos produtos das marcas Olla e Jontex para hipermercados e lojas de conveniência e está ampliando a capacidade produtiva de sua fábrica em São Paulo. Além disso, reforça o portfólio, principalmente com lançamentos na área de cuidados com a saúde, como uma linha de repelentes que pode ser usada por bebês a partir de seis meses e gestantes.

"A estratégia da RB está resumida a uma palavra: investimento", diz Tahir Malik, vice-presidente para a América Latina, sem revelar o montante aplicado no país. O total de funcionários na operação brasileira cresceu 10% neste ano. A empresa emprega 37 mil pessoas no mundo e o Brasil é o maior mercado da região.

A fábrica na Raposo Tavares (SP) recebeu novas máquinas para assumir processos que eram terceirizados e um centro de armazenamento em Embu (SP) foi inaugurado em julho, para atender a todas categorias de negócio, com exceção da linha farma. A empresa estima a criação de 500 empregos, diretos e indiretos, com a unidade.

A companhia também aprimorou os sistemas de informação, para captar dados em tempo real sobre o comportamento de consumo, a partir do ponto de venda. Malik diz ainda que está aumentando os investimentos em publicidade na TV, para fortalecer suas marcas. A RB é a 25ª maior anunciante do país, segundo ranking do Kantar Ibope Media. Seus gastos com a compra de espaço publicitário somaram R$ 707,7 milhões em 2015.

Globalmente, a multinacional mantém o foco nos mercados emergentes, atrativos por conta de suas grandes populações e do potencial de consumo. "No Brasil, foram dois anos desafiadores, mas que serão superados. Vemos os primeiros sinais de recuperação", afirma Malik em sua primeira entrevista desde que chegou ao cargo, em dezembro de 2015.

Até 2020, o crescimento virá principalmente do lançamento de marcas e de inovação. Exemplo disso é o desenvolvimento de uma linha de repelentes corporais da marca SBP, lançado este mês. O produto é formulado com a substância icaridina, que pode ser usada por crianças a partir de seis meses e gestantes.

O frasco chegou ao varejo por preço inferior ao da mais importante concorrente, e a RB tem planos de ampliar as vendas para outros pontos de venda além das farmácias, como mercados e pequenos comércios. Para difundir o produto, faz campanhas educacionais como um teatro itinerante ensinando formas de combater a dengue, a zica e a chicungunha.

Na expansão do negócio de preservativos, comprado da Hypermarcas no primeiro semestre, a empresa deve usar estratégia semelhante, centrada na mudança de hábitos de consumo e expansão de pontos de venda. Mais da metade dos brasileiros está em idade sexualmente ativa, mas metade não usa preservativo nas relações sexuais. A categoria, concentrada em farmácias, será expandida à lojas de conveniência e hipermercados, como já ocorre em outras partes do mundo. Os lançamentos também são importantes para a expansão.

"Em 2017, vamos investir mais no desenvolvimento de marcas, para acompanhar o crescimento do portfólio. Queremos promover crescimento acima dos competidores e a única forma de fazer isso é investir."

O negócio se sustenta em três pilares: corte de custos, desenvolvimento de embalagens de bom custo-benefício e eficácia do produto.

"A RB fez um dos maiores cortes de custos de sua história este ano", diz Malik. As viagens da equipe responsável pela operação na América Latina foram substituídas por teleconferências. "Em alguns casos, tivemos que acordar mais cedo, às três da manhã, devido ao fuso horário, mas reduzimos os gastos com aviões e hotéis."

A RB adaptou embalagens, diminuindo volumes para o preço por unidade cair, caso do alvejante de roupas Vanish, categoria sensível à retração do consumo. Em outros casos, recorreu à frascos econômicos, como os inseticidas SBP.

A divisão de saúde é a que avança mais rapidamente e responde pela maior parte das aquisições nos últimos dez anos. Entre as compras estão a divisão de medicamentos sem prescrição do grupo britânico Boots, incluindo o analgésico Norufe, em 2005; três anos depois, o portfólio ganhou o descongestionante Mucinex, da farmacêutica Adams Respiratory Therapeutics. Em 2010, a RB comprou a SSL, dona dos produtos Scholl, de cuidados com os pés, e dos preservativos Durex, entre outros negócios, que culminaram, neste ano, com a aquisição da área de preservativos da Hypermarcas.

O mercado de medicamentos isentos de prescrição movimentou R$ 24,4 bilhões nos 12 meses até setembro, segundo dados da IMS Health, alta de 13% sobre o ano móvel anterior.

Os negócios de saúde e higiene, juntos, respondem por 74% do negócio, contra 72% em 2015. Até 2020, devem contribuir com 80% da receita, enquanto a área de cuidados domésticos responderá por 30%. Os números no Brasil estão em linha com os dados globais.

"Pode ser no primeiro ou no segundo trimestre, não somos economistas para prever, mas temos uma perspectiva otimista sobre a recuperação do mercado brasileiro", diz Malik. Nos nove primeiros meses do ano a receita líquida global da RB soma 7,13 bilhões de libras esterlinas (US$ 9,93 bilhões).




Hospitais de SP têm dificuldade para implementar sistema de dados eletrônico

24/11/2016 - G1


Hospitais de municípios do estado de São Paulo estão com dificuldade para cumprir o cronograma do Ministério da Saúde para enviar eletronicamente informações dos pacientes que passam pelo atendimento público municipal. De acordo com o ministério, no estado, menos da metade das 3.013 unidades básicas usa o sistema eletrônico, que permite encaminhar as informações dos pacientes para o governo federal.

O envio de dados eletrônicos para Brasília, incluindo resultados dos exames e remédios retirados pelos pacientes, tem prazo até o próximo dia 10. Os municípios que não fizerem o envio correm o risco de sofrer corte nas verbas repassadas pelo Mistério da Saúde, que incluem valores referentes aos programas de saúde da família e nas escolas.

Na capital paulista, por exemplo, das 400 unidades, somente 100 têm o prontuário eletrônico. Na UBS Meninópolis, na Zona Sul de São Paulo, o sistema ainda não foi implantado, mas as fichas já começaram a ser feitas no computador. Só que isso não basta – é preciso enviar as informações para o Ministério da Saúde.

O secretário municipal de Saúde, Alexandre Padilha, diz que já manda dados básicos, como o cadastro do programa de saúde e da família. Mas reconhece que o prontuário eletrônico ainda vai demorar para chegar em todas as unidades.

"Por conta da capacitação dos profissionais, você pode implementar isso em cerca de 2 anos. Então, a previsão é até 2016, são 100 [na cidade de São Paulo]. 2017, conclui 256 unidades, 2018 poder concluir em todas as unidades o prontuário eletrônico na cidade de São Paulo", afirmou o secretário o secretário municipal de Saúde de São Paulo, Alexandre Padilha.

Em Guarulhos, o segundo maior município do estado, das 68 unidades básicas de saúde, apenas 4 já estão com o prontuário eletrônico funcionando. Em uma das unidades básicas de saúde do município que já informatizou o sistema os pacientes aprovaram. Em outros, como na UBS Flor das Montanhas, a falta de prontuário eletrônico não é o único problema. Um paciente reclama que não há médico e que as consultas são agendadas depois de semanas.

“Estou com minha pressão alta há dias e preciso de uma consulta e nunca tem médico. Há uns dois meses que venho aqui direto e nunca tem”, diz uma paciente.

A secretaria municipal de Saúde de Guarulhos diz que o prontuário já foi implantado em 44 unidades da cidade, mas ainda não começou a funcionar por falta de equipamentos – como computadores. Por enquanto, Guarulhos só envia dados básicos para o ministério, como número de atendimentos.

Paulo Alexandre de Moraes, técnico de atenção básica da Secretaria Municipal de Saúde Guarulhos, diz que a cidade está atuando junto ao governo federal para não perder recursos.

“O ministério da Saúde abriu a possibilidade da justificativa, de todos os esforços que o município está realizando. Aí, entrar em contato, documentar isso por ofício e mostrar as nossas dificuldades pro ministério. Diante disso a gente acredita não haver uma possibilidade de perda de dinheiro", afirmou Moraes.




Farmacêuticas mantêm foco no combate ao Alzheimer após fracasso

24/11/2016 - UOL


(Bloomberg) -- O mal de Alzheimer é uma das principais causas de morte nos EUA e a única das cinco principais doenças para a qual não existe tratamento. As perspectivas pioraram ainda mais nesta semana após o fracasso de um medicamento experimental do laboratório Eli Lilly.

Contudo, pesquisadores e investidores estão clamando para que o setor não desista. E as empresas farmacêuticas, mesmo aquelas que já haviam abandonado a busca por um tratamento, estão respondendo com um novo comprometimento -- pelo menos por enquanto.

"Essa doença é tão devastadora, é muito importante que os cientistas sigam em frente", disse Rita Balice-Gordon, recém-chegada à chefia de neurociência da Sanofi. "Estou comprometida a defender ensaios clínicos bem elaborados e bem pesquisados, o que ajudará a empurrar esse campo como um todo para a frente."

A pesquisa do Alzheimer já consumiu mais de US$ 3 bilhões em investimentos ao longo de 27 anos somente na Lilly e o fracasso do tratamento solanezumab derrubou as ações da empresa na quarta-feira. O medicamento da Lilly, que ataca a proteína amiloide que forma placas no cérebro dos pacientes, não desacelerou o inexorável declínio mental deles, aumentando a crescente evidência de que encontrar uma forma de tratar a principal causa de demência do mundo pode ser uma tarefa ainda mais hercúlea do que os especialistas esperavam.


MEDICAMENTOS EM DESENVOLVIMENTO


Balice-Gordon, da Sanofi, não se ilude em relação ao esforço para encontrar um tratamento e prevê novos fracassos contra uma doença que já sofreu uma série de revezes. A companhia com sede em Paris está avançando gradualmente, e talvez buscando um parceiro, para um composto que está em fase inicial de desenvolvimento. Contudo, o compromisso da empresa é particularmente conveniente porque a Sanofi abandonou as pesquisas sobre o Alzheimer há alguns anos na gestão do ex-CEO Chris Viehbacher.

A Lilly também planeja manter sua pesquisa sobre o Alzheimer. A companhia com sede em Indianápolis, EUA, tem uma das linhas de projetos mais amplas do setor, com meia dúzia de medicamentos contra o Alzheimer em desenvolvimento, segundo o CEO David Ricks, que está entrando na empresa.

A Biogen, a Merck e a Roche Holding, todas com testes em estágio final -- conhecido como fase 3 --, ofereceram perspectivas similares, afirmando que continuam confiantes em seus programas clínicos e salientando que cada tratamento é desenvolvido para combater a doença de diferentes formas.

"Não achamos que isso -- por si só, um tratamento -- negue a hipótese do amiloide", disse Samantha Budd Haeberlein, chefe de desenvolvimento clínico para o Alzheimer da Biogen, que gerou resultados iniciais promissores com seu medicamento, o aducanumab. "É desanimador, claro, mas não muda nossa confiança para o futuro."

ANS, MP e Unimed assinam termo para garantir operação da Unimed Rio

24/11/2016 - Valor Econômico / Site


A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro, o Ministério Público Federal e a Defensoria Pública assinaram nesta quinta-feira Termo de Compromisso com a Unimed para garantir a continuidade das operações da Unimed-Rio e o pleno atendimento de todos os seus beneficiários. A Unimed-Rio passa no momento por crise financeira, o que causou problemas no atendimento a segurados.

De acordo com nota divulgada pela ANS, a rede de prestadores hospitalares – representada pelo Sindicato dos Hospitais e Clínicas do rio de Janeiro (SindhRio), pela Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Rio de Janeiro (Feherj) e pela Associação de Hospitais do Rio de Janeiro (Aherj) - comprometeu-se a atender os segurados da Unimed-Rio.

“Com as garantias prestadas, a Unimed-Rio seguirá adotando providências voltadas para seu reequilíbrio econômico-financeiro e os direitos dos seus consumidores serão resguardados também pela atuação do Sistema Unimed”, diz a nota divulgada pela ANS.

A expectativa era que esse termo de compromisso fosse assinado no mês passado, mas o SindhRio pediu mais tempo para debater as propostas. A principal crítica do SindhRio era relativa às multas previstas no caso de não atendimento aos segurados da Unimed-Rio. A estimativa das partes envolvidas é que o teor do Termo de Compromisso seja oficialmente divulgado na semana que vem.




Casos de chikungunya devem aumentar em 2017, prevê Ministério da Saúde

24/11/2016 - Agência Brasil


O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse hoje (24) que o governo prevê um aumento significativo de casos de infecção pelo vírus Chikungunya no Brasil em 2017. Os casos confirmados da doença aumentaram 15 vezes de 2015 para este ano (de 8.528 para 134.910) e os suspeitas, quase dez vezes (de 26.763 para 251.051).

Barros destacou ainda que, para 2017, a expectativa da pasta é de que os casos de infecção por dengue e pelo vírus Zika se mantenham estáveis em relação ao que foi registrado em 2016. “Estamos nos preparando para um aumento de casos de chikungunya”, enfatizou o ministro.

Este ano, pelo menos 138 óbitos por febre chikungunya foram registrados nos seguintes estados: Pernambuco (54), Paraíba (31), Rio Grande do Norte (19), Ceará (14), Bahia (5), Rio de Janeiro (5), Maranhão (5), Alagoas (2), Piauí (1), Amapá (1) e Distrito Federal (1). Atualmente, 2.281 municípios brasileiros já registraram casos da doença.

Dados divulgados pelo ministério apontam que 855 cidades brasileiras estão em situação de alerta ou de risco de surto de dengue, chikungunya e Zika. O número representa 37,4% dos municípios pesquisados.




‘Aedes’ é ameaça em 855 cidades do País

25/11/2016 - O Estado de S.Paulo


Levantamento feito pelo Ministério da Saúde e secretarias municipais mostra que 855 cidades encontram-se em situação de alerta ou de risco para epidemias de dengue, chikungunya e zika neste verão.

Esse grupo, equivalente a 37,4% dos municípios pesquisados, apresenta altos índices de criadouros do Aedes aegypti, vetor das três doenças. O número, 18% menor do que no levantamento de 2015, causou um misto de apreensão e frustração entre autoridades sanitárias.

A expectativa era de que a redução fosse maior, principalmente por causa da grande discussão em torno da microcefalia, má-formação congênita associada à infecção pelo zika. Todo aparato montado ao longo deste ano, as visitações feitas aos domicílios, e participação do Exército trouxeram impacto menor do que o esperado.

Como consequência, o Brasil se prepara para enfrentar um verão com dez capitais apresentando um número de criadouros muito acima do que seria considerado seguro. Isso ocorre em um momento em que há uma circulação mais intensa da chikungunya, doença que pode tornar-se crônica, ser incapacitante e levar à morte.

Ao apresentar os dados, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, reconheceu que a redução de criadouros foi menor do que o desejado e responsabilizou os municípios e a população. “Por isso que o presidente do Conselho de Secretários Municipais (Conasems) está aí. Para que motive os municípios a participar de forma mais efetiva. Ou a população se engaja ou nós não vamos vencer essa batalha.” O presidente do Conasems, Mauro Guimarães Junqueira, afirmou que em muitas cidades o trabalho é feito de forma adequada.

“Mas o combate depende de muitas variantes.” O ministro voltou a dizer que a maior preocupação deste ano é chikungunya. Questionado se haveria uma epidemia no País no próximo ano, ele afirmou que “mesmo se os casos dobrarem, teremos 500 mil registros”.

“Não é uma epidemia para o Brasil, é preocupação.” O infectologista André Ricardo Ribas Freitas, da Sociedade Brasileira de Dengue e Arborivorose discorda. “A chikungunya já provoca epidemia em vários locais.”. No Nordeste, sete Estados têm número de casos considerado excessivamente alto.

O levantamento, batizado de Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), foi feito em 2.284 dos 3.704 municípios considerados aptos para fazer a pesquisa, por terem mais de 2 mil imóveis. Há a proposta de torná-lo obrigatório para todos os municípios em 2017. “Todos têm de colaborar.” O presidente do Conasems, no entanto, é contra.

“Não há necessidade.” Campanha. Além de apresentar os números, o ministro lançou a campanha de conscientização.

O material deste ano traz um alerta sobre o risco da transmissão sexual do zika e vem em tom mais dramático, com depoimentos inspirados em pessoas que tiveram a vida transformada pelas doenças do Aedes.




Chicungunha: número de casos no Rio sobe 14.000%

25/11/2016 - O Globo


Já são 15.149 casos de chicungunha no Estado do Rio este ano, aumento de 14.000% em relação a 2015. Há risco de epidemia no país. Depois do medo da dengue e do temor da zika, o país vive uma expectativa de epidemia de febre chicungunha, devido ao aumento de notificações e mortes relacionadas à doença. No Estado do Rio, também subiu o número de casos no último ano: de acordo com o boletim da Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental, da Secretaria estadual de Saúde, em 2015 foram 105 registros de chicungunha no estado, sem óbitos. Em 2016, foram 15.149 comunicados até 16 de novembro, ou seja, um crescimento de 14.000%. Dez pacientes não sobreviveram.


“ENVELHECI DEZ ANOS”


Ontem, o Ministério da Saúde divulgou um balanço do país e, este ano, o número de casos é quase dez vezes maior, em relação a 2015: passou de 26.435 para 251.051. A quantidade de óbitos cresceu 23 vezes em todo o território, saltando de seis em 2015 para 138. A maioria das mortes ocorreu no Nordeste, que viveu uma epidemia de chicungunha no último verão. Só em Pernambuco, foram 54. Em seguida, Paraíba (31) e Rio Grande do Norte (19).

Para o presidente da Sociedade de Reumatologia do Rio, José Fernando Verztman, um dos maiores problemas da doença é que pelo menos 30% dos pacientes podem evoluir para a fase crônica, em que as dores nas articulações duram mais de três meses.

— Há casos em que as dores articulares permanecem por até um ano. Os pacientes com mais de 40 anos, do sexo feminino e com doenças prévias nas articulações estão mais expostos a esse risco. Os números do ministério preocupam, mas o mais grave é a questão do tratamento dos doentes crônicos, que vão chegar em maior número à rede de saúde — diz Verztman, acrescentando que a Sociedade de Reumatologia está preparando o primeiro documento com recomendações para o tratamento de chicungunha, que deve ser divulgado ainda este ano.

Marlene Passaroto Santa Rita, de 59 anos, teve chicungunha em janeiro. Logo em seguida, o marido, José Batista Santa Rita, também de 59, contraiu o vírus. Eles moram no bairro Rodilândia, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, onde, segundo Marlene, “houve uma epidemia da doença”. Quase um ano após o diagnóstico dado pelos médicos, o casal não está 100% curado:

— Ainda sinto muitas dores nas articulações. Não consigo ficar sentada em local mais baixo, não posso me ajoelhar, tenho dores no pescoço. À noite, é ainda pior. Não encontro posição para dormir. O incômodo é muito grande, nunca mais fui a mesma. Envelheci dez anos — conta Marlene, acrescentando que muitas pessoas na rua dela tiveram a febre. — Uma delas chegou a usar cadeira de rodas.


CIDADES ESTÃO EM ALERTA


De acordo com o Ministério da Saúde, mais de um a cada três municípios pesquisados está em alerta para surtos de dengue, chicungunha e zika. No nordeste, 63,2% dos municípios investigados estão em situação de alerta ou risco. No Sudeste, a taxa cai para 23%, e, no Centro-Oeste, para 21,5%. Os dados do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), também divulgados ontem, mostram que 855 cidades estão em alerta, ou 37,4% dos 2.284 municípios avaliados. O país tem 5.500 municípios.

Considerando-se as 22 capitais analisadas, uma está em risco (Cuiabá) e nove em alerta (Aracaju, Salvador, Rio Branco, Belém, Boa Vista, Vitória, Goiânia, Recife e Manaus). O Rio está em situação “satisfatória”, assim como São Paulo, Belo Horizonte e Brasília. Segundo a Secretaria estadual de Saúde, apesar do grande número de casos no começo do ano, houve queda gradativa no número de notificações de chicungunha desde a 17ª semana epidemiológica (entre 24 e 30 de abril).

Os casos de dengue tiveram queda em relação aos do ano passado (notificações até 22 de outubro), de 754,7 mil ocorrências por mil habitantes para 713,3 mil. O Ministério da Saúde registrou 208.867 casos de zika neste ano, com três mortes confirmadas. Há 16.696 casos prováveis do vírus em gestantes.

O índice de infestação predial no Estado do Rio foi aferido em 75 municípios: um está em risco, 19 em alerta e 55 têm nível satisfatório. Ao todo, 81% das cidades fluminenses foram analisadas. Os dados são do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), divulgados ontem pelo Ministério da Saúde. O único município em risco é Santo Antônio de Pádua. Entre os 19 em alerta, estão locais como Piraí, Nova Iguaçu, Angra dos Reis, Macaé, Niterói e Duque de Caxias. Entre os que têm situação satisfatória estão a capital, Rio das Ostras, Volta Redonda, Cabo Frio, Parati, Maricá e Petrópolis.




Plataforma digital oferece descontos em exames, vacinas e consultas

24/11/2016 - Portal Brasileiros


O surgimento de startups no mercado de saúde não é mais novidade. No Brasil, atualmente existem cerca de 79 novas empresas de tecnologia nessa área, de acordo a Associação Brasileira de Startups (Abstartups). Uma de suas atividades é desenvolver soluções para gerenciamento de prontuários e escalas de plantões, mas a grande maioria visa facilitar o relacionamento com os pacientes ou melhorar a rotina de cuidados com aplicativos para contagem de passos, ingestão de água e controle de calorias, entre outros.

Em busca de um nicho diferente, uma dessas companhias de inovação, a Vida Class, criou o portal www.vidaclass.com.br e um aplicativo para o cliente escolher o serviço de que necessita por preços negociados diretamente com profissionais. As ofertas vão de consultas com especialistas (dentistas, fonoaudiólogos, nutricionistas, psicólogos, acupunturistas) a vacinas e exames (laboratoriais e de imagem). Não há taxa de adesão e nem mensalidade.

“Estamos seguindo a tendência mundial de economia compartilhada”, diz Vitor Moura, idealizador do projeto lançado por ele e um grupo de sócios da área em finanças. No modelo, a monetização da atividade se dá por meio de uma taxa de conveniência, como fazem companhias como o Uber, o Airbnb e o ifood. “A lógica do Vida Class é simples: a empresa só ganha quando o cliente usa”, explica Moura.

Segundo o executivo, o novo modelo de serviço inaugura uma oportunidade de cuidar da saúde com qualidade, mas com maior agilidade e preços mais competitivos. Antes de entrar na área digital, Moura atuou em empresas como o The Chase Manhattan Bank, Brasil Telecom e no Hospital Israelita Albert Einstein.


DESCONTOS EM MEDICAMENTOS


O outro braço do Vida Class é um programa de descontos em farmácias. Neste caso, a startup negocia apenas o percentual de desconto que incidirá sobre os valores determinados pelos comerciantes. “Com o Farma, foi possível estender os nossos serviços até o tratamento indicado pelos médicos”, diz Moura. O programa tem três mil usuários ativos.


OPINIÕES DE USUÁRIOS E ASSOCIADOS


Profissionais da área consideram o modelo bastante oportuno. “Acaba sendo um atendimento certo e com pagamento sem a possível glosa”, diz a gestora Vivian Nascimento, de São Paulo, que administra uma clínica médica que é parceira da iniciativa.

A paulistana Selma Nunes, de 75 anos, utiliza o Vida Class desde maio deste ano. Como não tem plano de saúde e gerencia uma doença crônica, faz regularmente exames e consultas. Ela conta que recentemente fez orçamentos para realizar cerca de trinta exames de sangue. “Telefonei para diversos laboratórios e a média era de R$ 1000 reais. Pelo site do Vida Class, consegui pagar R$ 492 reais e ainda parcelei. Foi fácil de agendar”, conta.

O jovem Thiago Cândido Navero, de 21 anos, se tornou usuário há sete meses e aprova. “Tenho sido atendido nas consultas sem atraso e por bons profissionais.”

O programa tem cerca de 35 mil usuários cadastrados, 10 mil parceiros em 97 cidades (incluindo 12 capitais) e 22 mil farmácias são no Brasil todo.


SERVIÇOS OFERECIDOS


Exames – Tem descontos que variam de 5 a 30%.

Consultas – Descontos de até 80%, o que leva a valores a partir de R$ 45 reais. Todos os serviços podem ter o valor parcelado em até 12 vezes.

Medicamentos – Descontos de até 60% em 95% dos itens de receituários, o que equivale a cerca de dois mil medicamentos. Alcança mais de 22 mil farmácias em todo o Brasil.




Câncer na juventude tem sobrevida de 64%.

25/11/2016 - O Globo


Pela primeira vez no Brasil, foi estimada a taxa de sobrevida do câncer entre pacientes de zero a 19 anos: 64%. Isso significa que, de todas as crianças e adolescentes que têm algum tipo de câncer no país, 64% estarão vivos cinco anos após o diagnóstico. E, em geral, curados. O dado foi revelado ontem pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) e pelo Ministério da Saúde.

De acordo com Sima Ferman, chefe do Serviço de Oncologia Pediátrica do Inca, o dado é considerado positivo, embora ainda possa melhorar muito.

— As chances de sobrevida nas nações ricas giram em torno de 80%, então ainda temos um longo caminho. Mas esse levantamento nos ajudará muito na formulação de políticas públicas e servirá como base comparativa para futuras pesquisas — diz.

Ela explica que a taxa envolve diversos tipos de câncer, uns com com mais probabilidade de sobrevida do que outros.

— Ainda que duas pessoas tenham o mesmo tipo de câncer, uma pode ter evolução diferente da outra — afirma.

As estimativas mostram ainda que, entre os cânceres infantojuvenis, as leucemias têm a maior incidência (26%), seguidas dos linfomas (14%) e dos tumores do sistema nervoso central (13%). Sob a perspectiva demográfica, o estudo mostrou que a sobrevida de pacientes varia de acordo com a região do país: os índices são mais elevados nas regiões Sul (75%) e Sudeste (70%) do que no Centro-oeste (65%), Nordeste (60%) e Norte (50%). PRIMEIRA CAUSA DE MORTE De 2009 a 2013, a doença foi responsável por 12% das mortes entre 1 e 14 anos, e 8% entre 1 e 19.

— No Brasil, vivemos uma transição epidemiológica, em que a mortalidade por doenças infecciosas em crianças diminuiu, e o câncer representa a primeira causa de morte por doença de 1 a 19 anos — destaca Sima Ferman.

Para 2017, o Inca estima 12,6 mil novos casos de câncer nesta faixa etária. O instituto planeja publicar em alguns meses um panorama do câncer infanto-juvenil, além de dados para a faixa entre 20 e 29 anos. A divulgação tem como mote a celebração do Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil (23 de novembro) e do Dia Nacional de Combate ao Câncer (27 de novembro).




As clínicas populares e a saúde no Brasil

25/11/2016 - DCI


As clínicas populares são a melhor alternativa rápida a pessoas que buscam atendimento médico de qualidade e custo baixo. Milhares ainda sofrem para tratar, por exemplo, uma amidalite ou para fazer um RX. Muitas vezes porque não conseguem ser atendida pelo SUS, não têm condições de pagar as altas mensalidades dos convênios e ou arcar com custos de uma consulta em clínicas particulares. Hoje as clínicas populares suprem a necessidades da população que perdeu o emprego e o plano de saúde. A recessão, a alta da inflação e o desemprego, que ficou em 11,3% no 2º trimestre, segundo o IBGE, aumentou a busca pelo SUS, que se antes já não andava às mil maravilhas, agora então...

Às vezes, são meses em filas para simples consulta. No acumulado dos cinco primeiros meses, o Brasil perdeu 448 mil empregos, segundo o Ministério do Trabalho. As classes B e C e portadores de planos empresariais foram mais afetados. E para onde vão quando precisam de médicos? Não lhes resta outra opção a não ser o SUS. Com isso, o sistema recebeu quase 1 milhão de pessoas e tende a ficar cada vez mais sobrecarregado.

Mas, felizmente existe uma parcela considerável de empreendedores pioneiros na área, movidos por dois impulsos: o primeiro é o forte compromisso de impactar positivamente na vida das pessoas que não têm acesso à saúde de qualidade, de forma rápida e acessível, e o segundo é a percepção de que esse setor apresenta inúmeras oportunidades.

Adicionalmente a isso existe o formato das franquias de clínicas populares. Entre as vantagens está o acesso a uma medicina de qualidade por valores acessíveis, com médicos que atuam nos principais hospitais e em um sistema padronizado; para os profissionais de saúde a vantagem é a possibilidade de remuneração mais atrativa que a dos planos de saúde. Para as empresas do setor há a oportunidade de investir em segmento de alta rentabilidade, imensa demanda e de alto impacto social, dando acesso à saúde para parte da população. Fato é que tais clínicas ganham cada vez mais força, provando ser lucrativas e, mais importante, ampliando acesso a uma vida plena e expandindo o poder de escolha para os que mais precisam e certamente são a melhor opção ao SUS e aos planos de saúde.

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