CLIPPING - 29/07/2016
Assessoria de Comunicação do CRF-SP
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Ministério anuncia compra de 35 mil medicamentos contra hepatite C
28/07/2016 - G1 - Bem Estar
O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira (28) a compra de 35 mil medicamentos contra hepatite C. O custo não foi informado e não há estimativa de quando os remédios estarão disponíveis. Esta é a segunda leva de aquisição dos remédios. Segundo a pasta, 22.899 pessoas foram tratadas com 31,8 mil unidades de medicamentos contra a doença desde outubro de 2015.
De acordo com o ministério, pelo menos 152,7 mil pessoas foram diagnosticadas com hepatite C desde 2000. A estimativa, no entanto, é que a doença afete 1,4 milhão de brasileiros. O número é resultado de projeções matemáticas sobre o assunto.
Segundo o ministro Ricardo Barros, o estoque é suficiente para atender toda a demanda. Ele minimizou as críticas de estados relatando atraso na distribuição dos medicamentos. "A situação está sendo regularizada. O que houve foi um atraso na transição do governo."
O tratamento para hepatite é feito com os medicamentos simeprevir, sofosbuvir e daclastavir. Eles são administrados por 12 semanas, renováveis por mais 12.
Segundo a diretora do departamento do ministério que trabalha na prevenção a DSTs, Aids e hepatites virais, Adele Schwartz, a eficiência dos medicamentos é de 95%. Ela também afirmou que os estados e municípios devem ter o cuidado de notificar o ministério sobre casos da doença. "A vigilância precisa ter uma ação entre profissionais de saúde para estimular a notificação", declarou.
O músico Gilson Peranzzetta usou os remédios. "Quando tinha 19 anos, sofri um acidente no Exército e fui contaminado na transfusão de sangue. Fiquei 50 anos com a doença", contou. "A alegria que fiquei depois de me curar é que minha música mudou de som sem essa espada na minha cabeça e com essa gratidão enorme."
CAMPANHA DE PREVENÇÃO
Para o Brasil ter mais noção do impacto da doença, o ministério iniciou nesta quinta a campanha de prevenção às hepatites, focando na população com mais de 40 anos – parcela que registra a maior incidência de infecções. Em geral, são pacientes que foram contaminados quando submetidos a cirurgias de grande porte, transfusões de sangue, fizeram tatuagem ou usaram drogas injetáveis antes de 1993.
A hepatite C é uma doença viral que leva à inflamação do fígado. Raramente desperta sintomas. Muitos dos pacientes só descobrem décadas depois quando aparecem os sintomas de doença avançada do fígado. A transmissão ocorre por meio de contato com sangue contaminado.
Nova droga contra o mal de Alzheimer vai bem em teste
29/07/2016 - Folha de S.Paulo / Site
DA AFP - Um grupo de cientistas que buscam um tratamento para atrasar o avanço do mal de Alzheimer receberam com esperança os resultados promissores de um pequeno ensaio clínico.
O fármaco experimental LMTM foi concebido para reduzir a acumulação anormal das proteínas tau no cérebro. Esse acúmulo provoca degenerações no cérebro, como a doença de Alzheimer, a forma mais comum de demência.
Um grupo de cerca de cem pacientes que estavam tomando apenas o fármaco experimental mostrou um ritmo de atrofia cerebral muito lento. Os resultados foram apresentados nesta quarta (27), na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer (AAIC), em Toronto, no Canadá.
"O pequeno número de participantes que receberam a droga levanta questões importantes. São necessárias pesquisas para que mais e melhores terapias para o Alzheimer possam ser criadas e efetivamente testadas", disse Maria Carrillo, diretora científica da AAIC.
Composto achado em planta inibe infecção por zika
29/07/2016 - Folha de S.Paulo
Uma substância presente no chá-verde é capaz de inibir a infecção de células pelo vírus da zika, mostra um novo estudo.
Trata-se da molécula epigalocatequina galato (EGCG).Ela conseguiu, em estudo com cultura de células, inibir ao menos 90% da entrada do vírus da zika. Já havia sido demonstrado que a molécula era capaz de bloquear vírus como os da hepatite C e da influenza e também o HIV. O próximo passo da pesquisa serão os testes em animais.
Estudos anteriores em ratos mostraram que o EGCGé capaz de cruzar a barreira placentária e, portanto, poderia proteger o feto. Além disso, não há registro de que a molécula possa causar más-formações nos fetos.
Essas duas características podem ser uma boa pista a respeito do potencial de o EGCG se tornar um medicamento que protegesse mãe e bebê.
A pesquisa foi realizada por cientistas brasileiros da Unesp e da Famerp (Faculdade de Medicina de Rio Preto) e foi publicada na revista “Virology”.
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Lucro do Fleury tem alta de 9,5% no trimestre
29/07/2016 - Valor Econômico
Apesar da redução de mais de 1,5 milhão de usuários de planos de saúde nos últimos 12 meses, o Fleury conseguiu ver sua receita líquida aumentar 9,5% para R$ 525 milhões no segundo trimestre quando comparado ao mesmo período de 2015. A companhia de medicina diagnóstica aumentou em 2,35% o volume de exames realizados. Além disso houve reajuste de preço e mudança nos tipos de exames ofertados. "Levando-se em consideração o cenário econômico, consideramos muito positivo o crescimento de receita.
Provavelmente aumentamos nosso market share", disse Carlos Marinelli, presidente do Fleury.
A maior expansão foi registrada nos laboratórios das marcas a e Weinmann. A variação nessas unidades que atendem o público intermediário foi de 17%; enquanto nos laboratórios com a bandeira Fleury, foi de 8%. Questionado se essa procura por laboratórios com preço menor é reflexo de muitas companhias estarem trocando o convênio médico por um plano com cobertura inferior aos seus funcionários, Marinelli disse que não sentiu esse efeito e argumentou que o crescimento nas marcas regionais se deu porque a companhia fortaleceu a presença em algumas praças do país.
As unidades com a marca Fleury representam metade do faturamento da companhia. Os laboratórios das bandeiras a Weinmann respondem por uma fatia de 17% e as unidades localizadas no Rio de Janeiro representam 16,5% do negócio. A fatia restante vem da prestação de serviço para laboratórios terceiros.
O destaque do balanço do Fleury foi o controle nos custos e despesas, que impactaram positivamente nos resultados. O lucro líquido somou R$ 46 milhões, o que representa um crescimento de 40,2% - ou seja uma variação muito superior ao aumento de 9,5% da receita. Os custos dos serviços prestados tiveram uma alta de 6,3% e sua representativa sobre a receita foi menor neste segundo trimestre.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) avançou 24% para R$ 122 milhões e a margem do respectivo indicador teve um acréscimo de 2,73 pontos percentuais atingindo 23,2% entre os meses abril e junho.
O desempenho da companhia de medicina diagnóstica, no segundo trimestre, veio dentro do estimado pelo mercado. "Esperamos que a margem Ebitda continue a expandir a um ritmo saudável, projetamos 23%, apesar de alguma pressão de materiais devido à desvalorização do real e a primeira metade dos reajustes salariais, que impactaram apenas o mês de junho", destacaram os analistas do Santander, Bruno Giardino e Leonardo Olmos, em relatório de prévia de resultados.
Concorrência nas farmácias
29/07/2016 - Valor Econômico
A marca Quem disse, Berenice?, criada pelo grupo O Boticário em 2012, iniciou a venda de produtos de maquiagem em 16 lojas da Raia Drogasil em São Paulo no primeiro semestre. Os itens incluem batons, sombras e rímeis.
Em outubro, as unidades de Curitiba comercializarão a marca. A Raia Drogasil quer elevar o tempo que o consumidor passa nas lojas. O Boticário faz testes no canal.
A Natura vende a linha Sou nas lojas da mesma rede desde setembro de 2015 e, em julho, concluiu a expansão para as quase 1,3 mil lojas nacionais. A empresa estuda adicionar linhas e categorias ao canal, além de avaliar parcerias com outras varejistas farmacêuticas.
Raia Drogasil
29/07/2016 - Valor Econômico
A Raia Drogasil, maior rede de farmácias do Brasil, revisou para cima suas projeções de abertura de lojas. Dos 165 pontos previstos para este ano, agora a companhia estima abrir 200. E em 2017, passou de 195 para 200 inaugurações. No segundo trimestre do ano, a companhia registrou aumento de 45% no lucro líquido, para R$ 157 milhões, ante igual período de 2015. A receita líquida cresceu 25%, para R$ 2,78 bilhões. A rede encerrou junho com 1.330 lojas em operação no país (abertura de 58 lojas de abril a junho e encerramento de duas unidades).
Saúde gasta R$ 7 bi com processos, diz ministro
29/07/2016 - O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - O ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou nesta quinta-feira, 28, que as decisões judiciais que obrigam o poder público a arcar com serviços do sistema de saúde deverão aumentar em R$ 7 bilhões os gastos da área para União, Estados e municípios somente neste ano. Em reunião de uma comissão formada por representantes dos três níveis federais, ele defendeu a necessidade de encontrar soluções para aperfeiçoar o acesso à saúde das pessoas sem “desestruturar” o orçamento dos gestores públicos.
Nessa conta bilionária estão contabilizados serviços de compra de remédios, equipamentos e outras demandas, que não seriam cobertos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Barros divulgou o cálculo do governo ao participar de uma reunião da comissão Intergestores Tripartite que teve, pela primeira vez, a presença de Arnaldo Hossepian, conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e supervisor do Fórum Nacional do Judiciário para a Saúde.
No encontro, o ministro disse esperar que até setembro seja criado um grupo de assistência técnica para prestar informações a promotores, defensores públicos, magistrados e outros envolvidos nesse tipo de causa judicial. O objetivo é auxiliar o Judiciário na solução dos processos, evitando, por exemplo, a prescrição de tratamentos com custos adicionais nos casos em que haja alternativa administrada pelo SUS. Sistema semelhante funciona no Tribunal de Justiça de São Paulo.
LIMITE
“Não queremos limitar as decisões do Judiciário, é legítimo recorrer à Justiça”, disse Barros. “Precisamos conciliar isso, não é possível dar mais do que as pessoas podem recolher de impostos”, defendeu.
O ministro destacou que uma sentença judicial não gera recursos adicionais para atender a uma determinada demanda, mas lembrou que, quando se atende a uma demanda como essas, outra que estava planejada deixará de ser atendida pelos sistemas públicos de saúde.
O aumento de custos causado pelas decisões judiciais não atinge somente o Poder Público. De acordo com estimativa divulgada em maio pela Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), o valor gasto pelos convênios médicos para atender às demandas judiciais dobrou em dois anos, chegando a R$ 1,2 bilhão em 2015.
Segundo os números da associação, em 2013, esse gasto havia sido de R$ 558 milhões. À época, a Abramge apontou que entre os principais pedidos feitos em ações judiciais estão procedimentos ausentes do rol dos planos de saúde e os medicamentos experimentais.
Outro reflexo da judicialização do setor foi constatado em um levantamento feito pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Ele mostrou que pelo menos R$ 320 milhões do R$ 1,2 bilhão aplicado pelas empresas do setor foram gastos com procedimentos médicos não cobertos em contratos dos planos de saúde.
Lucro da Bradesco Saúde cai mais de 70% no trimestre
28/07/2016 - Valor Econômico / Site
O lucro líquido da Bradesco Saúde e Mediservice caiu 72,6% para R$ 57 milhões no segundo trimestre deste ano.
Essa queda se deveu, principalmente, a aumento de 6,7 pontos percentuais na taxa de sinistralidade que alcançou 94,2% no período. No setor de convênios médicos, o patamar considerado rentável é uma taxa de sinistralidade na casa dos 75%, mas poucas empresas conseguem alcançá-lo.
As exceções costumam ser aquelas operadoras que têm uma rede própria de hospitais e clínicas e assim conseguem controlar os custos. Entre as seguradoras de saúde, que não podem ter rede própria, a sinistralidade varia de 80% a 85%.
A receita da Bradesco Saúde somou R$ 5,2 bilhões, o que representa uma alta de 17% em relação a um ano antes.
A Bradesco Saúde é uma das líderes no setor, ao lado da Amil. A Bradesco Saúde e a Mediservice detém juntas 4,2 milhões de usuários. A Mediservice é a empresa da seguradora que faz a administração de planos de saúde pós-pago, ou seja, quando a companhia paga o prêmio após o sinistro. O modelo mais comum é o pré-pagamento em que a contrante define um preço com a operadora que é valido para o ano todo.
“O setor sofre com os efeitos da inflação médica, que teve efeito potencializado em especial no segundo trimestre, por aumento da frequência de uso”, disse Randal Zanetti, presidente da Bradesco Seguros, em teleconferência sobre os resultados do banco. “Tivemos volume maior de pacientes procurando serviços econômicos, como consequência da crise”.
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Pais de bebês com microcefalia vivem abandono e vão à Justiça
29/07/2016 - Folha de S.Paulo
A família de Luhandra, de nove meses, vendeu o carro e o mercadinho, tirou os filhos da escola particular e se mudou para o Recife, onde vive com salário de R$ 700.
Os pais de Wiliam, oito meses, cobram na Justiça desde abril um subsídio para complementar a renda de R$900.
Com só R$250 de Bolsa Família, a mãe de Pérola, dez meses, viaja toda semana 400 km de Betânia até o Recife e dorme em casas de apoio.
Em comum, a busca por tratamento em até cinco hospitais diferentes da capital pernambucana para seus bebês com microcefalia —má formação do cérebro ligada ao vírus da zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti.
Um ano depois do início das notificações dos casos que ganharam repercussão internacional, com epicentro em Pernambuco, pais de bebês com microcefalia reclamam de abandono pelo poder público, tanto na falta de recursos financeiros como no tratamento médico e apoio psicológico prometidos por prefeitura, Estado e União.
Sem o suporte adequado, pais dividem entre si remédios de alto custo e dependem da ajuda de parentes e ONGs.
Em Pernambuco, o número de notificações de bebês com microcefalia alcançou 2.074 registros (376 deles confirmados).
O relato de mães ouvidas pela Folha no Estado é de desesperança e tristeza pela saúde dos filhos, que têm dezenas de convulsões diárias, danos oftalmológicos, disfagia (dificuldade para engolir) e refluxo.
Quinta filha, o diagnóstico de microcefalia de Luhandra chegou três meses antes de a comerciante Jusikelly Severina da Silva, 32, dar à luz. Ela morava em Jaboatão dos Guararapes, na Grande Recife.
“Só com meu marido trabalhando como almoxarife, também fui obrigada a tirar os outros quatro filhos do colégio e me mudar pro Recife.” A filha passa por consultas ao menos duas vezes por semana com neurologistas, pediatras e oftalmologistas.
Com terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e fisioterapeutas, faz reabilitação.
No entanto, a mãe diz que o esforço não está trazendo resultados satisfatórios —em parte por causa do pouco tempo das sessões, em média 20 minutos. O ideal seria o dobro, segundo médicos ouvidos pela reportagem.
SEM SUBSÍDIO
Ver a filha convulsionar quase que diariamente tornou-se rotina para a atendente de telemarketing Nadja Cristina Gomes Bezerra, 42.
Mãe de Alice Vitória Gomes Bezerra, de nove meses, ela conta coma ajuda de familiares e desconhecidos para custear os medicamentos —que variam de R$ 79 a R$ 300, e duram no máximo um mês.
Afastada do emprego por causa da depressão, Nadja terá seu auxílio-doença de R$ 800 encerrado em setembro.
Pela faixa salarial de telemarketing, teve negado o BPC (Benefício de Prestação Continuada) pelo INSS.
“Estou com avisos de corte de água e luz da casa onde moro, emprestada pelo meu pai. Ao todo são mais de dez contas atrasadas.” Suzana Lima, 25, mãe de Wiliam, também teve o pedido do BPC negado e precisou recorrer à Justiça. Ganhou a liminar, mas só em setembro um assistente social a visitará para confirmar o benefício.
O subsídio também é a esperança de Marcione Rocha, 29, mãe de Pérola. Desempregada, quer deixar a cidade de Betânia para tratar a filha na capital. “Meu marido está desempregado, temos apenas o Bolsa Família para nós dois e os três filhos. ”Ela usa um carro da prefeitura para o deslocamento na ida. “No retorno eu pago a passagem.” Procurado, o INSS não se manifestou sobre a razão das negativas e a quantidade de famílias com casos de microcefalia hoje como benefício.
Em nota, o governo de Pernambuco afirma que ampliou a rede de tratamento —de dois para 23 serviços especializados—e reduziu de 430 km para 60 km a distância percorrida pelas famílias com polos no interior do Estado.
O Ministério da Saúde, em nota, diz que a microcefalia “é um agravo de conhecimento recente” e que tem dado atenção integral aos casos.
A pasta informa que em março lançou estratégia para encaminhar famílias à reabilitação e assistência social, e repassou R$ 2.200 aos Estados por caso notificado.
Gravidade dos casos surpreende especialistas
29/07/2016 - Folha de S.Paulo
O vídeo gravado por celular há apenas um mês mostrava uma bebê sentada sozinha na cadeira.
Agora, essa mesma criança repousa no colo da mãe sem reação a estímulos e com convulsões diárias.
O agravamento do caso de Luhandra é o retrato dos bebês com microcefalia um ano após o início da onda de notificações.
“Estávamos preparados para o zika até porque tínhamos a circulação do vetor, mas não para esses efeitos nos bebês”, afirma Cristina Mota, secretária executiva de atenção à saúde da Secretaria da Saúde de Pernambuco.
As chamadas convulsões refratárias têm sido recorrentes nesses bebês.
Mais sérias, as crises ocorrem dezenas de vezes por dia, agravando as lesões cerebrais e comprometendo o desenvolvimento.
“Socorremos nossos filhos com as crises, enas policlínicas ou UPAs [unidades de saúde] eles [médicos] dizem que não podem fazer nada e mandam para casa. Precisamos do atendimento e dos remédios que são caros e não temos condições”, diz a mãe da bebê, Jusikelly Silva, 32.
A fisioterapeuta Pepita Duran também se surpreendeu com as novas complicações causadas pelo vírus da zika.
NINGUÉM ESPERAVA
Agora estamos diante de um problema muito grave, que por outro lado está suscitando o debate sobre o acesso à saúde.” Com os casos agravados, governo e técnicos da saúde já falam em síndrome congênita do vírus da zika.
Em Pernambuco, um novo protocolo de atendimento será discutido, mas não há previsão de lançamento.
A ideia é uniformizar o atendimento. “Hoje são bebês, mas amanhã serão crianças e depois adultos e precisarão de atendimento específico para o resto da vida”, diz Mota.
Feto e bebê morrem com chikungunya
29/07/2016 - Folha de S.Paulo
A Prefeitura do Recife registrou as mortes de um feto e de um recém-nascido cujas mães apresentaram sintomas da febre chikungunya durante a gravidez.
São as primeiras mortes do tipo confirmadas na capital pernambucana. A administração também investiga se a morte de um bebê de um mês tem relação com a febre.
Santa Casa de SP suspende atendimentos por falta de recursos
29/07/2016 - DCI
A Santa Casa de São Paulo, centro de referência hospitalar que presta atendimento gratuito, voltou a interromper parcialmente o atendimento aos pacientes. No último dia 17, a instituição suspendeu, por falta de recursos, a realização de cirurgias não emergenciais.
"A Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo esclarece que, momentaneamente, encontra-se com limitados recursos financeiros que afetam os seus estoques de insumos, dada a conjunção de sua alta dívida e do subfinanciamento do SUS [Sistema Único de Saúde]", diz nota da instituição. A Santa Casa explica que foi para dar prioridade ao atendimento dos pacientes do pronto-socorro e dos que já estão internados que decidiu suspender as cirurgias eletivas, marcadas com antecedência, mantendo as cirurgias de urgência, os atendimentos ambulatoriais, os exames laboratoriais e de imagem. "Com relação aos recursos financeiros para manter o atendimento aos que procuram os seus serviços médicos, a Santa Casa informa que está na expectativa do recebimento de um aporte financeiro extraordinário a ser direcionado pelo governo do Estado de São Paulo para a instituição, assim como a definição do empréstimo solicitado junto ao BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social], a ser viabilizado por meio da Caixa Econômica Federal para restruturação de sua dívida", acrescenta a nota. Também em nota, o Ministério da Saúde informou que está aperfeiçoando o modelo de financiamento do SUS e destacou que a tabela deste sistema não representa a única forma de custeio, nem a principal, dos serviços hospitalares da rede pública. "Os valores fora da tabela já respondem por cerca de 40% dos recursos destinados aos hospitais filantrópicos, santas casas e demais instituições que atendem pelo SUS." A Secretaria estadual da Saúde informou que, até o fim deste ano, deverá repassar mais R$ 70 milhões extras à Santa Casa, totalizando R$ 436 milhões em dois anos os recursos transferidos do Tesouro estadual e de forma absolutamente voluntária para ajudar a instituição. A entidade enfrenta dificuldades financeiras desde 2014, quando auditoria mostrou que a dívida da instituição passava de R$ 773 milhões.
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