Farmacêuticos estão listados no grupo prioritário de trabalhadores da saúde para vacinação

Farmacêuticos estão listados no grupo prioritário de trabalhadores da saúde para vacinaçãoFarmacêuticos estão listados no grupo prioritário de trabalhadores da saúde para vacinaçãoSão Paulo, 21 de janeiro de 2021.

O Conselho Federal de Farmácia (CFF) conseguiu formalmente junto ao Ministério da Saúde a inclusão dos farmacêuticos no grupo prioritário para a vacinação contra a Covid-19.

Conforme consta na página 89 do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19 (clique aqui para acessar o documento), estão descritos como grupo prioritários os trabalhadores dos serviços de saúde, descritos como "todos aqueles que atuam em espaços e estabelecimentos de assistência e vigilância à saúde, sejam eles hospitais, clínicas, ambulatórios, laboratórios e outros locais. Desta maneira, compreende tanto os profissionais da saúde – como médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, biólogos, biomédicos, farmacêuticos, odontologistas, fonoaudiólogos, psicólogos, serviços socais, profissionais de educação física, médicos veterinários e seus respectivos técnicos e auxiliares – quanto os trabalhadores de apoio, como recepcionistas, seguranças, pessoal da limpeza, cozinheiros e auxiliares, motoristas de ambulâncias e outros, ou seja, aqueles que trabalham nos serviços de saúde, mas que não estão prestando serviços direto de assistência à saúde das pessoas. Inclui-se, ainda, aqueles profissionais que atuam em cuidados domiciliares como os cuidadores de idosos e doulas/parteiras, bem como funcionários do sistema funerário que tenham contato com cadáveres potencialmente contaminados."

Já há farmacêuticos sendo vacinados, mas são aqueles envolvidos no cuidado direto aos doentes. Isso porque as doses disponibilizadas pelo governo inicialmente são suficientes para imunizar apenas 2,85 milhões de pessoas, calculando os 5% de perda inerente ao processo de vacinação.

O governo adquiriu 8 milhões de doses de vacinas anticovídicas, mas apenas 6 milhões estão disponíveis, e o imunizante requer duas doses por pessoa, o que significa que a quantia equivale à metade. “Enquanto isso, o grupo prioritário estabelecido, soma 15 milhões de pessoas”, explicou em entrevista à Rádio News Farma, a ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, a epidemiologista Carla Domingues. Mais 4,8 milhões de doses produzidas pelo Instituto Butantan podem ter o uso liberado nesta sexta-feira, 22/01, segundo a Anvisa.

O presidente do Conselho Federal de Farmácia, Walter Jorge João, disse que o CFF se manterá vigilante em relação à vacinação. “Sabemos que é angustiante estar nas farmácias atendendo pacientes com diagnóstico e também casos suspeitos e assintomáticos, por força do dever, para não abandonar a população! Ainda que a corrida pela vacina seja global e a produção atual seja insuficiente para suprir toda a necessidade do planeta, ainda mais no caso do Brasil, com repetidos atrasos na compra, estaremos vigilantes, exigindo que a imunização contemple indistintamente as profissões da saúde. ”

Departamento de Comunicação CRF-SP

(Com informações do CFF)

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