Futuro do ensino farmacêutico

Nova rodada de discussões marca o II Fórum Estadual das Diretrizes Curriculares do Curso de Farmácia

Dr. Marcos Machado (diretor-tesoureiro do CRF-SP), Profª Marise Stevanato (coordenadora da Comissão Assessora de Educação Farmacêutica do CRF-SP) e Profº Geraldo Alécio, da AbefSão Paulo, 24 de agosto de 2015.

Para dar continuidade às discussões sobre as diretrizes curriculares e para construir a proposta do Estado de São Paulo, o CRF-SP realizou no sábado, 22, em sua sede, na capital, o II Fórum Estadual das Discussão das Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduação em Farmácia, com participação ativa de docentes e acadêmicos de diversas instituições de ensino. O evento foi uma realização da Comissão Assessora de Educação Farmacêutica (Caef) do CRF-SP em conjunto com a Associação Brasileira de Educação Farmacêutica (Abef), e teve por objetivo promover uma nova rodada de discussões de propostas de melhorias para o ensino farmacêutico.

Em março, um primeiro fórum foi realizado, cujas propostas foram apresentadas no Congresso Brasileiro de Educação Farmacêutica (Cobef), organizado pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) em junho passado. O Cobef deliberou a necessidade de novas discussões, enviando o consolidado de suas propostas para que cada Estado rediscutisse o conteúdo das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação de Farmácia. A devolutiva do Cobef foi o ponto de partida das discussões do último sábado, quando os participantes fizeram diversas sugestões para melhorar o conteúdo da proposta nacional.

Grupos de discussões mediados pela Profª Marise Stevanato e Profª Amouni Mourad

Na abertura do Fórum, o diretor-tesoureiro do CRF-SP, dr. Marcos Machado Ferreira, afirmou que debater as diretrizes curriculares é uma tarefa desafiante, cuja participação de docentes e estudantes de Farmácia é fundamental. “A diretoria do CRF-SP está à disposição de todos para auxiliar na luta por um currículo de farmácia que seja capaz de formar profissionais com diversos perfis, incluindo desde aqueles que atendem os pacientes até os que desejam atuar na área de inovação tecnológica”.

Grupos de discussões mediados pela Profª Danyelle Marini e Profº Gilmárcio Zimmermann

Representante da Associação Brasileira de Educação Farmacêutica (Abef), o Profº Geraldo Alécio de Oliveira destacou que este momento de discussões pode ser decisivo para o futuro da profissão. “O importante é não pensar isoladamente nas áreas de atuação, ou na empresa em que se atua; mas sim na profissão como um todo e sua situação daqui a 20, 30 anos”.

Responsabilidade

Com mais de 50 mil profissionais inscritos, São Paulo é o Estado que congrega o maior número de farmacêuticos do país, o que reforça a responsabilidade de promover discussões sobre melhoria de ensino por aqui, na avaliação da coordenadora da Caef, profª Marise Bastos Stevanato. “O documento que temos em mãos após a realização do Cobef é um ponto de partida importante para começarmos nossas discussões e, nós, com o apoio da diretoria do CRF-SP, temos muito o que contribuir para organizar e estabelecer nossas propostas”.

Após discutir em grupos de trabalho os temas por eixos norteadores (Cuidado à Saúde, Gestão em Saúde, Tecnologia e Inovação e Educação em Saúde), os participantes se reuniram em uma plenária final com o objetivo de consolidar uma proposta do fórum. No entanto, devido à complexidade do tema, os participantes, por unanimidade, deliberaram que essa consolidação deverá ocorrer em um próximo evento. Dessa forma, foi definida a realização do III Fórum Estadual que acontecerá no dia 19 de setembro, na sede do CRF-SP.

A Caef e a ABEF convidam a todos os docentes e discentes a participarem dessa discussão.

Participantes do Fórum em votação dos pontos de discussão no plenário do CRF-SP

Renata Gonçalez

Assessoria de Comunicação CRF-SP

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