Chegou a hora de o farmacêutico mostrar suas reais atribuições à população


Chegou a hora do farmacêutico mostrar suas reais atribuições à populaçãoChegou a hora do farmacêutico mostrar suas reais atribuições à populaçãoSão Paulo, 24 de setembro de 2013.

Prestes a ser publicada no Diário Oficial da União, a resolução do Conselho Federal de Farmácia que dá autonomia ao farmacêutico para prescrever medicamentos isentos de prescrição, além das plantas medicinais, drogas vegetais e fitoterápicos, é uma vitória para a categoria e uma excelente oportunidade ao farmacêutico para mostrar seu papel à população.

Em entrevista à colunista da Folha de S.Paulo, Cláudia Colucci, o presidente do CRF-SP, dr. Pedro Menegasso ressaltou que a população, muitas vezes, desconhece o trabalho do farmacêutico. Na mesma matéria, uma pesquisa do Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ) aponta que seis em cada dez pessoas não aprovam a resolução e não querem o farmacêutico como prescritor.

Dr. Pedro ressalta: "Parte da população não entende que quem está atrás do balcão é um profissional com formação de nível superior. É o profissional de saúde mais perto da população. Não precisa pegar fila, não precisa marcar hora."

Em outro trecho da matéria, a colunista destaca que é uma boa hora de a categoria explicar à população quais são suas reais atribuições. Sempre atrás do balcão, o farmacêutico é muitas vezes confundido com o atendente de farmácia, que pega a receita vai até a prateleira e entrega o remédio ao cliente. Em outros países, essa é uma profissão bastante valorizada. Nos EUA, as grandes redes de farmácia já dispõem de um consultório para o farmacêutico. Ele está autorizado a prescrever determinados medicamentos e a repetir receitas (às vezes até mudar a dose do medicamento) de pacientes que já passaram previamente pelos médicos. Segundo a revista "Forbes", a profissão foi considerada ano passado a mais bem remunerada para as mulheres. Lá, o farmacêutico recebe uma média anual de US$ 99 mil.

CRF-SP empenhado

A prescrição farmacêutica está entre a série de ações que o CRF-SP tem se empenhado nos últimos anos para valorização da categoria e consequentemente melhoria dos serviços prestados à população. Inúmeras discussões têm sido realizadas em todo o Estado e em Brasília, além de cursos gratuitos para preparar o farmacêutico ao exercício da profissão com excelência.

Dr. Pedro Menegasso destaca a oportunidade imensa para o fortalecimento da profissão. “Acredito que parte expressiva da categoria está disposta e preparada para assumir essa responsabilidade. Junto com o CFF podemos contribuir na construção de um novo modelo que tenha foco na saúde pública e na farmácia como estabelecimento de saúde”.

 

Clique aqui e confira a matéria da Folha de S.Paulo na íntegra
 

Thais Noronha

Assessoria de Comunicação CRF-SP

 

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