Docentes de Farmácia orientam sobre o Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos

Dra. Maria Lucia Tiveron Rodrigues e Dr. Valter Dias da Silva (Foto: Priscila Caldeira)Dra. Maria Lucia Tiveron Rodrigues e Dr. Valter Dias da Silva (Foto: Priscila Caldeira)No último sábado, 5/5, foi comemorado o Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos. A data foi criada para conscientizar a população quanto aos riscos à saúde que podem ser causados pela automedicação e pelo uso indiscriminado e sem orientação de medicamentos.

No Estado de São Paulo, metade dos casos de intoxicação ocorrem por uso indevido de medicamentos. O problema também é grave em âmbito nacional, onde são registradas duas intoxicações a cada hora pelo mesmo motivo. Ambos os dados são do Sistema Nacional de Informações Tóxico- Farmacológicas da Fundação Oswaldo Cruz (Sinitox-Fiocruz).
Os docentes do curso de Farmácia do Centro Universitário de Adamantina (UniFAI) e representantes do Conselho Regional de Farmácia (CRF) do Estado de São Paulo orientam para a conscientização.

“O conceito de uso racional de medicamentos é considerado muito simples e importante. O medicamento para fazer o efeito desejado tem que ser prescrito por um profissional de saúde habilitado, deve ser usado de maneira correta, conforme a prescrição, nos horários corretos, na quantidade receitada e no período de tempo recomendado. Se o paciente tiver alguma dúvida sobre o uso do medicamento, o farmacêutico pode e deve ser consultado. Ele é o profissional de saúde mais acessível à população”, recomenda a delegada regional da Seccional do CRF-SP região de Adamantina e professora do curso de Farmácia da UniFAI, Profª Me. Maria Lúcia Tiveron Rodrigues.

Os principais riscos da automedicação incluem: uso inadequado de medicamentos, sem orientação de médico ou farmacêutico; abuso de medicamentos (superdosagem) que pode levar a intoxicação; interação com outros medicamentos/alimentos e outras substâncias; diminuição ou perda do efeito do medicamento em virtude de resistência (ex: resistência bacteriana a antibióticos); diminuição ou perda do efeito do medicamento em decorrência de uso incorreto; ou armazenamento incorreto na residência; utilização de medicamentos sem que haja necessidade; mascaramento e agravamento da doença; dependência física e psicológica, especialmente nos casos de psicotrópicos (antidepressivos, ansiolíticos) que, tomados acima da dose, afetam o sistema nervoso.

O coordenador do curso de Farmácia da UniFAI e delegado adjunto da Seccional do CRF-SP em Adamantina, Prof. Me. Valter Dias da Silva, ressalta que o ideal é a “cultura da automedicação irresponsável” não chegar às gerações futuras.

“Bom seria se nós conseguíssemos minimizar esse mau hábito. Basta procurar uma orientação, mesmo que seja uma situação de atendimento urgente. Telefone a um farmacêutico. Ele vai saber orientar de uma maneira correta, sem que incorra riscos à saúde”, finaliza.

Clique aqui para conferir a entrevista no site da Rádio Unifai. 

Departamento de Comunicação CRF-SP

(Fonte: Unifai)

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