PUBLICAÇÃO DO CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Nº 105 - DEZ - 2011 / JAN - 2012
Revista 105 Curtas e Boas
Novo medicamento contra a obesidade
Nos próximos anos, as atuais substâncias utilizadas no tratamento da obesidade serão substituídas por um novo medicamento, de acordo com uma pesquisa desenvolvida pelo casal de cientistas brasileiros, Renata Pasqualini e Wadih Arap, que atua em um laboratório no MD Anderson Cancer Center, ligado à Universidade do Texas, em Houston (EUA). A nova droga, chamada adipotídio, age de forma diferente das convencionais. Ao invés de inibir o apetite ou diminuir a absorção de gordura, o medicamento se liga a proibitina, presente na membrana das células dos vasos sangíneos que alimentam as células de gordura e inibe a irrigação sanguínea dessas células, o que impede que elas recebam nutrientes e oxigênio.
Os resultados da pesquisa realizada com macacos rhesus são muito promissores e foram publicados na revista Nature Medicine. O medicamento, já licenciado por uma indústria farmacêutica norte-americana, começará em breve a ser testado em humanos. Não existe previsão para sua chegada ao mercado.
Fonte: O Estado de S. Paulo e Revista Época
Droga aumenta colesterol bom ediminui o ruim
Cientistas norte-americanos anunciaram a descoberta de um medicamento que conseguiu elevar os índices de HDL, conhecido como colesterol bom, e reduzir o LDL, o colesterol ruim.
A droga, chamada evacetrapib, impede a ação de uma proteína responsável por transferir colesterol do HDL para o LDL. Além de proteger contra o entupimento dos vasos sanguíneos, também diminui o triglicérides. O estudo foi publicado no Journal of the American Medical Association e o medicamento se encontra em fase de testes para comprovar seus benefícios.
Fonte: Folha de S. Paulo
Combate à dengue
Foram quase dez anos de pesquisas e, a partir do próximo ano, o Brasil já poderá contar com um importante aliado no combate à dengue: um bioinseticida. Desenvolvido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o produto promete revolucionar as técnicas atuais de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença.
Além da alta eficiência em eliminar as larvas, o bioinseticida não apresenta qualquer risco para o meio ambiente. A expectativa é de que o produto esteja disponível a partir do segundo semestre de 2012.
Fonte: Portal UOL
Anticoagulante reduz morte por infarto
O uso do rivaroxaban – anticoagulante comercializado com o nome de Xarelto® – reduz significativamente os riscos de morte e reincidência de infarto, segundo pesquisadores norte-americanos. Os resultados dos testes, realizados em cerca de 15 mil pessoas, apontaram que as tratadas com a substância apresentaram 16% menos chances de morte por infarto ou acidente vascular cerebral.
Em contrapartida, a pesquisa, publicada no periódico New England Journal of Medicine, constatou um maior risco de hemorragia interna com o uso do medicamento, embora não tenham sido registrados casos de morte.
Fonte: Portal Terra
Antiviral pode retardar o alzheimer
Pesquisadores da Universidade de Manchester, na Inglaterra, anunciaram a descoberta de que um medicamento utilizado no tratamento do herpes pode diminuir o desenvolvimento do mal de Alzheimer. Em testes realizados com células infectadas com o vírus do herpes, a substância, conhecida como aciclovir, eliminou dois tipos de proteínas que prejudicam o sistema nervoso dos portadores da doença.
De acordo com os cientistas, as principais vantagens do medicamento são os reduzidos efeitos colaterais e o mecanismo de ação, que não afeta as demais células do organismo. Os resultados são preliminares e outros estudos deverão ser realizados para confirmar se, de fato, a droga pode retardar a progressão do Alzheimer.
Fonte: Portal UOL
Bactéria “vampiro” pode ser utilizada como antibiótico
A Micavibrio aeruginosavorus, uma espécie de bactéria “vampiro” capaz de levar outras à morte, pode abrir uma nova possibilidade para a criação de um antibiótico contra uma série de infecções.
Segundo os cientistas da Universidade de Virgínia, nos Estados Unidos, que identificaram o genoma da bactéria, ela sobrevive alimentando-se de nutrientes das demais, inclusive as causadoras de doenças no homem.
A pesquisa, publicada no periódico BMC Genomics, destaca que é o primeiro avanço para a produção de um antibiótico que reduza o problema da resistência bacteriana em relação aos medicamentos disponíveis atualmente.
Fonte: Portal Veja
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