Fernandópolis e Marília recebem palestras do XVI Encontro Paulista de Farmacêuticos
São Paulo, 30 de agosto de 2016
Em mais uma etapa do XVI Encontro Paulista de Farmacêuticos os municípios que receberam as apresentações que contextualizam a Farmácia Clínica como opção de sucesso e valorização profissional foram Fernandópolis, em 23/8 e Marília, 25/8.
Em Fernandópolis, as apresentações foram ministradas pelo dr. Fábio Ribeiro, que ressaltou a importância dos serviços farmacêuticos e da Farmácia Clínica na saúde pública e farmácias privadas, e pelo dr. Pedro Menegasso, presidente do CRF-SP, que apontou a atuação clínica como ponto fundamental do futuro da profissão farmacêutica.
“Com aumento da expectativa de vida no Brasil e um número cada vez maior de idosos e de pessoas com doenças crônicas, é fundamental que o farmacêutico ocupe seu papel de promotor de saúde e realize serviços farmacêuticos e atendimento clínico aos seus pacientes”, falou dr. Fábio.
Já dr. Pedro salientou que países como Austrália, Estados Unidos, Espanha e Suíça já realizam acompanhamento de doenças crônicas, exames automatizados, prescrição farmacêutica, programas de vacinação, entre outros.
“No Brasil também precisamos ocupar esse espaço e podemos começar aprimorando o trabalho farmacêutico existente, aumentar a conscientização e atitude do farmacêutico como profissional de saúde e implantar os serviços farmacêuticos. ”
Em Marília, coube à vice-presidente, dra. Raquel Rizzi, falar sobre os aspectos legais e éticos pertinentes à nova realidade da profissão. Na sequência, foi a vez da dra. Fernanda Nogueira Cavalcante abordar os detalhes técnicos da atuação clínica do farmacêutico.
Em sua apresentação, a dra. Raquel lembrou que já é um preceito da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Federação Internacional de Farmacêuticos (FIP) que o farmacêutico deve prover cuidados ao invés de apenas comprimidos. “A sociedade quer a atenção do profissional de saúde, por isso, todos esperam mais do farmacêutico, que não pode ser aquele que apenas entrega o medicamento para o paciente”. A vice-presidente completou que, para ocupar este espaço, é necessário aprimorar o trabalho por meio de atitudes, conscientização e a implementação de serviços.
Dra. Fernanda Cavalcante ressaltou que a Farmácia Clínica dá a oportunidade ao farmacêutico de mostrar o quanto pode ser útil no contexto da saúde pública. Detalhes técnicos como a projeção de rápido envelhecimento da população, o crescimento da mortalidade por doenças crônicas e o impacto dessas questões para o orçamento público da saúde foram apresentados pela ministrante. “O desafio, daqui para a frente, é desenvolver ações dirigidas não ao medicamento, mas, sobretudo, ao paciente”.
Mônica Neri e Renata Gonçalez
Assessoria de Comunicação CRF-SP
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