CRF-SP realiza capacitação de farmacêuticos para atendimento de pacientes suspeitos de infecção

São Paulo, 17 de maio de 2016

0101Diretora do CRF-SP: Dra. Raquel Rizzi, vice-presidente do CRF-SP, dr. Pedro Eduardo Menegasso, presidente do CRF-SP, dr. Antonio Geraldo dos Santos, secretário-geral do CRF-SP e dr. Marcos Machado, diretor-tesoureiro do CRF-SP

Com o objetivo de ajudar no combate à H1N1, o CRF-SP promoveu na última segunda-feira, 16, o seminário Influenza - Ênfase em H1N1, que faz parte da campanha organizada pela entidade 'Farmacêuticos contra H1N1. Entre os temas que foram debatidos pelos especialistas estão virologia, vacinas, manejo clínico, tratamento e cuidados farmacêuticos.

A abertura do evento foi realizada pela diretoria do CRF-SP. De acordo com o presidente do CRF-SP, dr. Pedro Menegasso, a campanha foi pensada da mesma maneira que a do Farmacêuticos contra a Dengue. “Nesses períodos de surtos é importante que o farmacêutico mostre seu papel de profissional da saúde e, como tal, ajude no combate e, principalmente, no tratamento das doenças”, afirmou.

A primeira palestra foi ministrada pela dra. Telma Regina Carvalhanas, médica e diretora técnica da Divisão de Doenças de Transmissão Respiratória/Centro de Vigilância Epidemiológica/Coordenadoria de Controle de Doenças as da Secretaria de Saúde. Ela abordou o cenário atual da H1N1 e outros tipos de Influenza.

“A influenza é um desafio para a saúde pública porque tem potencial epidêmico, alta morbimortalidade e exige medidas de controle efetiva”, disse.

Dra. Viviane Fangaro Botosso, farmacêutica responsável pelo Laboratório de Virologia do Instituto Butantan abordou a virologia e as vacinas contra a gripe.

“O vírus Influenza A tem variações significativas, por isso já tivemos, em determinados momentos históricos, pandemias com diferentes vírus, como a de 1918, da gripe espanhola, que era predominante o vírus H1N1, a de 1957, a asiática, que era prevalente o vírus H2N2 e a de Hong Kong, em 1968, com a H3N2”, afirmou.

Por fim, o dr. Marcelo Polacow, doutor em Farmacologia e Terapêutica e conselheiro federal do CFF por São Paulo, falou do manejo clínico, tratamento e cuidados farmacêuticos.

“O farmacêutico é a linha de frente, é na farmácia que o paciente vai aos sinais dos primeiros sintomas. Por isso é importante trabalharmos com a equipe, o paciente, e principalmente, com a educação de toda a sociedade contra a automedicação e sobre a gravidade dessa doença”, ressaltou.

0202Dra. Telma Regina Carvalhanas, dra. Viviane Fongaro Botosso e dr. Marcelo Polacow

De acordo com o boletim do Centro de Vigilância Epidemiológica, emitido nesta semana, 1.130 pessoas foram diagnosticadas com a doença no Estado de São Paulo, sendo que 202 morreram em decorrência de complicações da gripe.

O evento foi transmitido ao vivo, via streaming, para 16 cidades, entre elas: Adamantina, Araraquara, Avaré, Barretos, Bauru, Campinas, Marília, Mogi das Cruzes, Piracicaba, Presidente Prudente, Registro, Santo André, São João da Boa Vista, São José do Rio Preto, São José dos Campos e Sorocaba.

O vídeo do evento estará disponível como capacitação online na Academia Virtual de Farmácia, em breve, e tem como intuito treinar os farmacêuticos do Estado no atendimento de pacientes suspeitos de infecção.

 0303Público que participou do debate em São Paulo e mesa de debate

 

 

Monica Neri

Assessoria de Comunicação CRF-SP


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