São Paulo, 8 de setembro de 2010.

Um estudo apresentado durante o 70º Congresso Mundial da FIP (International Pharmaceutical Federation) demonstra que as farmácias geram economia de centenas de milhões de euros todos os anos aos serviços públicos de saúde. Segundo a pesquisa, conduzida pela empresa PriceWaterHouseCoopers e pela Associação Finlandesa de Farmácias no ano passado, e publicada no jornal Destak, isso ocorre porque muitos doentes dirigem-se primeiro às farmácias antes de consultarem um médico.

Só na Finlândia, foram poupados 500 milhões de euros em apenas um ano. Na avaliação de Erkki Kostiainen, da Associação Finlandesa de Farmácias, o relatório apresentado durante o Congresso da FIP serviu justamente para comprovar o verdadeiro valor do trabalho realizado pelos farmacêuticos comunitários.

Os dados, revistos por um painel composto por farmacêuticos, um advogado e um economista, revelaram que as visitas às farmácias impediram 6,2 milhões de idas aos médicos de clínica geral e 750 mil idas às urgências por ano. Ajudaram ainda a reduzir em 2,6 milhões a necessidade de prescrever medicamentos.

Na entrevista concedida ao Destak, Erkki Kostiainen ressaltou ainda o resultado do estudo não sugere que o farmacêutico possa substituir o médico: "Em muitos casos, a orientação de um farmacêutico pode ser o que é preciso e, caso não seja, os farmacêuticos podem aconselhar uma ida ao clínico".

 

Assessoria de Comunicação CRF-SP

(com informações do jornal Destak)

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